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quarta-feira, 6 de abril de 2011

Centro Cultural FIESP Ruth Cardoso - Estudo Hamlet

Projeto Sons da Nova Apresenta: Paulinho Moska

USUFRUTO de Lucia Verissimo em SBC -SP

Quais caminhos a mente humana é capaz de percorrer para alcançar seus propósitos? Até onde esses caminhos são sadios ou ultrapassam as fronteiras da moralidade? Baseada nessas questões a atriz Lúcia Veríssimo escreveu seu primeiro texto para o teatro. O inusitado e intrigante encontro entre uma mulher de 50 anos e um homem com trinta e poucos num apartamento vazio de frente para o mar. Dois desconhecidos com um único objetivo, onde o vale tudo é pouco para alcançar seus desejos.


O texto de Lúcia Veríssimo é um tributo a Roland Barthes, um dos mais importantes filósofos do nosso tempo, que definia seu próprio trabalho como o “saber com sabor”. E é desta forma que é conduzido USUFRUTO. “Uma bela apresentação de ideias nas quais conceitos antigos são demolidos, novas propostas são lançadas, a vida e o amor são questionados, mas tudo é dito com sabor, com humor, com malícia e com sutileza”, afirma Lúcia.

Os diálogos são ágeis e sarcásticos, recheados de humor e malícia, onde são discutidas questões eternas sob uma ótica contemporânea: amor, casamento, paixão e ética.

Com formação jornalística, Lúcia Veríssimo sempre escreveu, mas não pensava em dramaturgia até 2005 quando, durante as tomadas de América, surge USUFRUTO: “Criei a peça nos intervalos das gravações da novela, incentivada por Rafael Calomeni e Gabriela Duarte. USUFRUTO nasceu envolto na poeira das madrugadas, no caminhão das externas”, conta Lúcia.

A história se passa num apartamento à venda. Nele se encontram uma mulher de cinqüenta anos: bela, sedutora, atraente, debochada, sem limites e um jovem e promissor arquiteto: entusiasta, sonhador, apaixonado e muito conservador. Eles disputam a compra do imóvel, e ela propõe um jogo, um jogo da verdade, no qual o perdedor desiste. Essa relação reúne a universalidade à particularidade, especialmente à particularidade brasileira, onde essas duas pessoas, uma mulher misteriosa e decidida a conseguir o que quer e um jovem homem que tenta realizar um sonho jogando sinceramente.


Sem jamais perder a leveza a peça é um dueto e um duelo, com um final surpreendente.

Lucia Veríssimo acredita que “assim como o personagem do jovem homem, o público também deixará o teatro cheio de dúvidas e reflexões”. Essa afirmação se dá justamente pelo final inesperado e bem arquitetado. “O jogo já havia sido programado ou aconteceu durante o encontro? Esta mulher é inescrupulosa mesmo ou agiu levada pela situação? Os fins justificam os meios? Quem de fato perdeu o jogo?”, pergunta a minuciosa autora.
José Possi Neto em sua meticulosa direção apresenta o texto de uma forma envolvente, extraindo o melhor dos atores, criando um espetáculo sedutor e instigante, levando o suspense até a última cena.


Lúcia Veríssimo, atriz conhecida por seu talento e popularidade traz em seu perfil pessoal a adequação ao personagem, e o fato de ser a autora do texto, dá a certeza de que cada palavra, cada inflexão e cada intenção serão transmitidos ao público com perfeição. Seu personagem sedutor domina a cena, manipula as emoções do outro, usa sem pena sua inteligência e experiência, guardando até o final seu dolorido segredo e colocando em dúvida os conceitos que contundentemente defende no decorrer de toda a peça.

André Fusko cria um personagem sutil e sensível, mas ao mesmo tempo cheio de energia e certezas, que sofre, se rebela e se fragiliza ao serem questionados todos os seus ideais. Ele termina o jogo crivado de dúvidas, mas provavelmente estas irão ajudá-lo a construir uma vida mais verdadeira. “O dia vindouro ensina ao dia precedente” (Píndaro). Ele perde ou ganha o jogo proposto e também um sonho? Ele sai de cena sem perceber de imediato a extensão do jogo no qual entrou.

O cenário é de Jean Pierre Tortil, cuja criação reuniu elegância e sofisticação à funcionalidade e fluência da cena. Os figurinos e luz são complementados pelas caracterizações de Marlene Moura.

USUFRUTO é um espetáculo que reúne um bom texto nacional, um diretor respeitado, atores conhecidos, cenário, iluminação e figurinos de extrema qualidade. É um espetáculo de excelência que se propõe a aliar o entretenimento à reflexão.
Ficha Técnica:

Texto: LÚCIA VERÍSSIMO
Elenco: LÚCIA VERÍSSIMO e ANDRÉ FUSKO
Direção: JOSÉ POSSI NETO
Assistente de direção: EDUARDO DE SANTHIAGO
Produção Musical: TUNICA TEIXEIRA
Cenógrafo: JEAN-PIERRE TORTIL
Iluminação: JOSÉ POSSI NETO
Criação Visual dos Personagens: MARLENE MOURA
Figurino: REBECCA BEOLCHI
Programação Visual: HALLAN MOULLIN
 Direção de Produção: LÚCIA VERÍSSIMO




SERVIÇO:
Espetáculo: Usufruto
Local:
Teatro Lauro Gomes (526 lugares)
Rua Helena Jacquey, 171 – Rudge Ramos
São Bernardo do Campo - São Paulo
Informações: (11)4368-3483

Produtora: (11)4427-4360 / (11)4427-7986 / (11)7861-2915

Local de vendas:
Somente na bilheteria do teatro.
Funcionamento das 14h às 19h. Ou até o início do espetáculo.
Aceitamos pagamentos em cheque ou dinheiro.

Data:
Dia 07 de Maio - Sábado 21h

Valores:
Inteira R$ 50,00.
Promoção R$ 25,00. (Clientes Porto Seguro e Leitores do Diário do Grande ABC (com recorte)).
Meia R$ 25,00. (Estudantes, Maiores de 60 anos, Aposentados).
Duração: 75 minutos.
Recomendação: 16 anos.










Roberta Campos no Espaço Cultural Sergio Porto no RJ

Show Vander Lee - "Lado Bamba" na Bahia


SERVIÇO:
sábado, abril 09 - 22h

Artista: Vander Lee
Espaço Armazém
Rua Camaçari de Dentro, Bairro Camaçari de Dentro, 133
Camaçari, Bahia
Informações: (71) 3627-1588 / 8717-1760







Intérprete Jussara Silveira apresenta o show "Ame ou se mande"



Materia extraida do Superclip




"Gargalhadas 5" em Osasco -SP

Lançamento do Livro " Judite quer chorar, mas não consegue"

Diretamente da Bahia para o mundo!
Edu O. dançarino, escritor e artista plástico, lança o seu livro " Judite quer chorar, mas não consegue"  totalmente baseado na Peça que leva o mesmo nome que já foi apresentada em diversas cidades do mundo, incluindo São Paulo.

Lançamento do livro "JUDITE QUER CHORAR MAS NÃO CONSEGUE", de autoria Edu O.


O livro surgiu a partir do espétaculo de dança de mesmo nome, criado em 2006, e que até hoje enche platéias. Já foi apresentado em diversos estados brasileiros - Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Minas Gerais -, na Argentina e França. A história de Judite, uma lagarta que insiste em não se transformar em borboleta, é uma metáfora sobre o medo das transformações, condição inerente aos seres humanos.

Reserve seu livro antecipadamente, sendo necessária confirmação da presença através do email juditequerchorar@yahoo.com.br
Obs: entrada com nome na lista



INDICAÇÃO ESPECIAL  DO VERSÃO CULTURAL

Neste Sábado... SKAAAA o SESC Pompeia!

Depois do sucesso de público em fevereiro, a Orquestra Brasileira de Música Jamaicana volta ao SESC Pompéia.
Garanta já seu ingresso!
Sábado, 09/04 às 21h30 na Choperia do SESC POMPEIA
A OBMJ lançou seu CD "Volume I" em São Paulo em fevereiro, com um show memorável na Choperia do SESC Pompeia. Na ocasião, mais de 400 ficaram do lado de fora.


Agora, a OBMJ se apresenta novamente no mesmo local, a chance para quem perdeu o show de fevereiro!

Com Sergio Soffiatti (guitarra/voz), Felippe Pipeta (trumpete/flugel), Marcelo Cotarelli (trumpete/flugel), Igor Thomaz (sax barítono), Fernando Bastos (sax tenor), Ruben Marley (trombone), Fabio Luchs (bateria), Pedro Cunha (teclado) e Rafael Toloi (baixo).

Video Clipe - "O Guarani", de Carlos Gomes
Twitter oficial: www.twitter.com/obmj

SERVIÇO
Sábado, 09/04 às 21h30
Orquestra Brasileira de Música Jamaicana
SESC Pompeia - Choperia
Rua Clélia, 93 - Pompéia - São Paulo - SP
Tel: 11 3871-7700
Não recomendado para menores de 18 anos
R$ 16,00 [inteira]
R$ 8,00 [usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, professores da rede pública de ensino e estudantes com comprovante]
R$ 4,00 [trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes]

Realização: SESC-SP












Adélia Issa e Edelton Gloeden apresentam-se na série Música no MASP

foto de Gal Oppido



Dia 12 de abril, terça-feira, às 12h30, Adélia Issa, uma das mais importantes cantoras eruditas brasileiras, e Edelton Gloeden, um dos mais destacados violonistas brasileiros da atualidade, apresentam o programa VOZ E VIOLÃO - Tradição e Folclore na série Música no MASP. Grátis!


Dois dos mais importantes intérpretes brasileiros da música de concerto, com destacadas atuações por todo o Brasil e exterior, apresentam um repertório inédito, fascinante e raro, composto de canções originais para a formação de voz e violão. Estas obras, escritas por alguns dos maiores compositores do século XX, têm em comum a apropriação, recriação e o reaproveitamento de melodias, temas e textos populares, tradicionais ou folclóricos de vários países.

Adélia Issa e Edelton Gloeden apresentam-se juntos há 20 anos e, nesse período, eles vêm se dedicando intensamente à pesquisa de repertório para canto e violão, ou encomendando obras novas a compositores brasileiros e internacionais. O duo apresenta-se regularmente no exterior, divulgando a música de concerto brasileira e latino-americana.


Programa- Voz E Violão - Tradição e Folclore
Adélia Issa - Canto Edelton Gloeden - Violão

Benjamin BRITTEN (1913-1976)
Folk Songs
- Master Kilby
- Sailor Boy

Alexandre Tansman (1897-1996)
Mazurka para violão solo (Dança folclórica polonesa)

Joaquín Rodrigo (1901-1999)
Villancico (Canção tradicional espanhola)

- Aire y Donaire

Roberto Gerhard (1896-1970)
Canciones españolas

- La Auséncia

- Reinas de la Baraja
Joaquín Turina (1882-1949)

Sevillana para violão solo

Fernando Lopes-Graça (1906-1994)
Romances Tradicionais Portugueses

- Romance do Cego

- Romance da Condessa de Aragão
Camargo Guarnieri (1907-1993)

Tres Canções Brasileiras
- Quando embalada
- Vou-me embora
- Quebra o côco, menina


Radamés Gnattali (1906-1988)
Tocata em Ritmo de Samba nº 1 para violão solo


Carlos Guastavino (1912-2000)
Pueblito, mi Pueblo (Canção popular argentina)


Mátyás Seiber (1905-1960)
Canções Folclóricas Francesas
- J’ai descendu
- Marguerite, elle est malade


Adélia Issa é uma das mais importantes cantoras líricas brasileiras, Adélia Issa frequentou a Manhattan School of Music, em Nova York, onde também participou de workshops de cena lírica ministradas por Lou Galterio, da New York City Opera. Fêz cursos de aperfeiçoamento operístico com Carolina Segrera e Graziella Sciutti e, mais recentemente, com Nico Castel, na Metropolitan Opera de Nova York. Em música de câmara, trabalhou sob a orientação do renomado pianista Dalton Baldwin.

Tem se apresentado por todo o Brasil, Estados Unidos e Europa, em recitais, concertos sinfônicos e em óperas, sob a regência de Isaac Karabtchevsky, Eugene Kohn, John Neschling, Alceo Bocchino, Roberto Minczuk, Roberto Ricardo Duarte, Aylton Escobar, Osvaldo Colarusso, e vários outros maestros de igual renome. Dentre suas atuações mais importantes em ópera destacam-se Un Ballo in Maschera de Verdi, ao lado do tenor Carlo Bergonzi, Carmen de Bizet, com Plácido Domingo e Fidelio de Beethoven, com regência de Stefan Lano.

Vem desenvolvendo pesquisas e um extenso repertório como intérprete de música de câmara brasileira e internacional, com acompanhamento de piano, violão, e conjuntos instrumentais com diversas formações. Foi solista em primeiras audições mundiais de obras de Camargo Guarnieri, Francisco Mignone, Gilberto Mendes, Paulo Costa Lima, no Requiem de Cláudio Santoro, com regência do compositor, e na primeira audição brasileira de Strophen, do polonês K. Penderecki, com regência de Fábio Mechetti.

Artista versátil, com formação de atriz pela escola de Miriam Muniz, tem atuado em diversos espetáculos multi-meios, como O Messias de Handel em versão encenada, com o Balé do Palácio das Artes de Belo Horizonte e direção de William Pereira; Máscaras para Pound, ópera composta e dirigida por Lívio Tragtemberg; O Carnaval dos Animais, concebido e dirigido por Ivaldo Bertazzo, interpretando músicas brasileiras; a apresentação com o grupo Uakti cantando uma versão das Bachianas Brasileiras No. 5 de Villa-Lobos; e o espetáculo Luar Trovado, interpretando o Pierrot Lunaire de Schoenberg, com direção de Gerald Thomas.

Adélia Issa gravou em LP as Modinhas Imperiais (recolhidas por Mário de Andrade) para o selo Eldorado, e participou da gravação dos CDs Remeiros do São Francisco, com obras de Ernst Widmer (Paulus), e Missa, interpretando obras do barroco mineiro, com regência de Naomi Munakata. Tem participado também da gravação de inúmeras trilhas sonoras para filmes e peças de teatro.







Edelton Gloeden é um dos mais importantes músicos brasileiros da atualidade, o violonista Edelton Gloeden teve entre seus mestres Henrique Pinto, Eduardo Fernandez, Guido Santórsola e Abel Carlevaro.



Apresenta-se em recitais solo, com grupos de câmara, e em concertos com orquestra em todo o Brasil, América Latina, Estados Unidos e Europa.



Tem se dedicado intensamente ao repertório brasileiro, realizando inúmeras primeiras audições de obras de compositores como Francisco Mignone, Camargo Guarnieri, Cláudio Santoro, Mário Ficarelli, Paulo Costa Lima e Gilberto Mendes.

Edelton Gloeden é Doutor em Artes pela Universidade de São Paulo, onde é professor no Departamento de Música da ECA. É presença constante nos mais importantes festivais de música em todo o Brasil, entre eles os de Campos do Jordão, Brasília, Londrina, Porto Alegre, Ouro Preto, Poços de Caldas, Guaratinguetá e João Pessoa.

De 1994 a 2008, foi o produtor e apresentador do programa Violão em Tempo de Concerto, transmitido semanalmente pela Rádio USP-FM da Universidade de São Paulo, e de séries especiais sobre o repertório violonístico realizadas para a Rádio Cultura FM de São Paulo.


Em sua discografia, destacam-se os CDs Uma Festa Brasileira, com violão e flauta (Paulus), Os Anos 20 (EGTA) e, com o Quarteto Brasileiro de Violões, Encantamento, Essência do Brasil e Four Bach Suites for Orchestra (Delos International - EUA).

Recebeu, em 2001, uma das mais importantes premiações da música de concerto no Brasil, o Prêmio Carlos Gomes, na categoria Solista Instrumental.

Em 2008 e 2009, foi diretor artístico do “Festival Leo Brouwer” em São Paulo, com a presença do artista cubano, evento organizado pela USP, SESC e Instituto Cervantes.


Serviço:
Adélia Issa (soprano) e Edelton Gloeden (violão)
Série "Música no MASP"
Dia 12 de abril, terça-feira, às 12h30

Programa Voz e Violão – Tradição e Folclore
Local: Grande Auditório do MASP
Endereço: Avenida Paulista, 1578
Tel.: (11) 3266-3645 / 3266-3569

Grátis!

Comédia As Conchambranças de Quaderna, de Ariano Suassuna, estreia dia 8 de abril no SESC V. Mariana



Sexta-feira, 8, tem noite cultural na FCBC -Balneario Camboriu- SC

A Fundação Cultural de Balneário Camboriú (FCBC) convida a comunidade para a abertura de mais uma exposição individual na Galeria Municipal de Arte. A mostra ‘Alvo Véu’, de Valdete Hinnig, abre nesta sexta-feira, 8, com fotografias plotadas em painéis de PVC cujas dimensões chegam até 2,8 metros quadrados. As imagens vêm acompanhadas de poemas de Osmar Pisani (in memoriam). Na mesma oportunidade, será lançado o livro ‘Tempestade’, de Fátima Venutti, que, no olhar da poeta, descortina em versos as tragédias climáticas que têm arrebatado Santa Catarina e o mundo desde novembro de 2008. Para completar a noite cultural, o trio Bossa & Tal – com Susi Brito (vocal), Rodrigo Fonseca (violão) e Eduardo Moore (percussão). A entrada é gratuita e o evento começa às 19h30 na Galeria Municipal/sede da FCBC, à Rua 2412, nº 111, esquina com a Rua 2450. Pouco antes da abertura oficial, o ator Antônio Hey, aluno do curso de teatro da FCBC, vai declamar um poema de Osmar Pisani.


A artista plástica Valdete Hinnig, nascida em Florianópolis, estudou desenho e pintura na escola Fátima Atelier, em Cuiabá, curso que contemplou ainda as técnicas de grafite, carvão, bico de pena, saguine, pastel, aquarela e óleo sobre tela. É membro da Associação Jaraguaense de Artistas Plásticos (AJAP), da qual já foi presidente, tendo participado de diversas exposições representando a entidade. Foi premiada no concurso Pinte a História de Jaraguá do Sul, cidade onde fixou residência. Na exposição Alvo Véu, a artista apresenta seu talento para a fotografia e, segundo a curadora Maria Regina Giacomini, “...Valdete cria uma poética espacial, amarrando na sua simbologia a pureza da água com a pureza da noiva.” Este projeto de Valdete Hinnig foi aprovado pela Fundação Catarinense de Cultura.


Literatura
O livro Tempestade, de Fátima Venutti, com 96 páginas, tem projeto gráfico de Rosane Kurzhals (Guest Propaganda); prefácio de Celestino Sachet, escritor, membro da Academia Catarinense de Letras e mestre em literatura brasileira; posfácio de Rubens da Cunha, poeta e cronista (Jornal A Notícia), mestre em literatura brasileira pela UFSC, e orelha de Rosane Magaly Martins, advogada, poeta, escritora, membro da Academia Catarinense de Letras e Artes (ACLA). "...O vento sopra em todas as direções e por isso o vento-verso de Fátima Venutti é verso, é estrofe, é poema com múltiplas formas estruturais que é pra mexer na tempestade-água da Natureza e torná-la brisa-sonora da Arte Poética!", diz Sachet, no prefácio.

AGENDA
Abertura da exposição individual
Alvo Véu, de Valdete Hinnig
Lançamento do livro de poemas ‘Tempestade’, de Fátima Venutti
Interferência musical do trio Bossa & Tal, com Susi Brito, Rodrigo Fonseca e Eduardo Moore

Sexta-feira, 8 de abril de 2011, 20h30
Galeria Municipal de Arte
Rua 2412, nº 111 – Centro
Período de visitação: 11 a 29 de abril de 2011, das 13h às 19h

Prefeitura de Balneário Camboriú
Assessoria de Comunicação Social – FCBC
Texto: Vânia de Campos
Foto convite: Valdete Hinnig
Design convite: Guilherme Schumacher
imprensa.fcbc@camboriu.sc.gov.br
http://www.balneariocamboriu.sc.gov.br/







CCBB apresenta Cabaret Luxúria

Comédia musical enfoca triângulo amoroso com Rosi Campos, Rachel Ripani e Bruno Perillo



Escrito por Rachel Ripani, musical tem banda feminina interpretando ao vivo clássicos de Cole Porter e Tom Waits. Amor, desejo e luxúria salpicam o espetáculo, contando a envolvente história de um triângulo amoroso que se passa em um cabaré no Inferno.
                                                   Primeira semana é de graça


Um excitante triângulo amoroso se desenrola no universo quente e erótico do Inferno, onde o show de cabaré é apresentado por Lilith (Rosi Campos), a dona do bordel e mulher de Mephisto (Bruno Perillo), o cantor, gigolô e sedutor que se envolve com a jovem recém-chegada Justine (Rachel Ripani). Este é o Cabaret Luxúria, que o Centro Cultural Banco do Brasil estreia dia 19 de abril, terça-feira, às 19h30. Na semana de estreia, as sessões dos dias 19, 20 e 21 de abril serão gratuitas, em comemoração ao aniversário de 10 anos do CCBB.

Com direção conjunta de Bruno Perillo e Helen Helene, direção musical de Pedro Paulo Bogossian e arranjos de Guilherme Terra, e luz de Guilherme Bonfanti, o espetáculo tem cenários e figurinos sensuais e elegantes, criados por Theodoro Cochrane e inspirados no universo burlesco. Em cena, são 17 músicas interpretadas ao vivo pela Banda Tango e Perfume, formada por cinco instrumentistas (piano, trombone, bateria, contrabaixo acústico) – um dos charmes da encenação. Além de tocar, elas interpretam as diabinhas assistentes de Lilith, também presas no Inferno.

Ao som de clássicos de Cole Porter, Gershwin e Kurt Weill mesclados a canções de Brecht e Tom Waits e trilhas de filmes (O Último Tango em Paris e 9 semanas e ½ de Amor), a peça se desenrola com a proposta de divertir o público. Vertidas para o português por Bruno Perillo, Let’s Misbehave (Cole Porter) foi transformada em Vamos Gozar, e Everything Goes to Hell (Tom Waits) ganhou uma versão como Tudo Vai Pro Inferno.

O repertório inclui também Atrás da Porta (Chico Buarque) e O Meu Sangue Ferve por Você (imortalizada na voz de Sidney Magal). Há espaço, ainda, para versões de Cláudio Botelho para Lorelai (Gershwin) e Cell Block Tango (Fred Ebb e John Kander). Confira repertório completo no final do texto.

Tendo como pano de fundo um cabaré no Inferno, o texto narra as aventuras dos personagens Lilith, Mephisto e Justine por meio do que a autora chama de cliclo da paixão. Primeiro o frio na barriga, os medos e as curiosidades, depois a entrega ao prazer e por fim o sofrimento e as conseqüências da paixão. A harmonia entre Lilith e Mephisto, seu parceiro espiritual e o lado masculino da entidade diabólica, é abalada peça entrada em cena de Justine. Tomado pelo desejo e pelo prazer ele se envolve com a jovem.

Mephisto, o único homem em cena entre 7 mulheres, ganha, portanto, a responsabilidade de salientar diversas vertentes masculinas em seu personagem. Em cena, ora é ingênuo, apaixonado e sedutor. Ora cafajeste e violento. Com toques bem-humorados, o espetáculo chama atenção em cenas como Marketing do Inferno, onde há interação com a plateia, e Carrossel Internacional, sobre as desculpas que os homens usam quando seus casos extra-conjugais são revelados.


Sobre o texto
Rachel Ripani comenta o desafio de escrever o texto para um musical brasileiro. “Não é um gênero muito explorado aqui. É um desafio buscar uma dramaturgia para um musical brasileiro. Pesquisei uma vasta linha de textos sobre o amor, de Dante Alighieri e Shakespeare a Nelson Rodrigues”, comenta a atriz, que alia os ensaios de Cabaret Luxúria a sete sessões semanais do musical Mamma Mia!, onde interpreta Tanya, uma das amigas da personagem principal.

Para criar a peça, a autora começou a explorar o território do desejo, em clima leve e safado. “Queria dar voz à mulher que deseja, que tem sensualidade, identidade e um lado terrível também. Conforme fomos nos aprofundando, percebemos que a paixão também leva para uma área perigosa - da atração, do prazer, da sacanagem, do ciúme, da traição e da separação”.

Nos primeiros encontros foi feita a preparação vocal do elenco. Em seguida, o trabalho coreográfico. Por último, a junção dos dois. Para este processo delicado, o elenco precisa estar treinado fisicamente e a direção rigorosa é dividida por três profissionais - Bruno Perillo cuida da encenação e da construção geral do espetáculo; Pedro Paulo Bogossian assina a direção musical e Helen Helene é responsável pela parte vocal, inteligência do texto e trabalho do ator.

Sobre a encenação
Com 14 novelas na bagagem e cerca de 30 espetáculos teatrais, a atriz Rosi Campos, mais de 40 anos de carreira e uma dezena de prêmios no currículo (APCA, APETESP, SHELL e KIKITO), destaca que o espetáculo fica rico com música ao vivo, além de que as instrumentistas do Tango e Perfume têm larga experiência em orquestra. “A qualidade desta peça está muito boa, ainda mais com a direção musical de Pedro Paulo Bogossian”, complementa a atriz, que está no teatro desde 1976.

“Ultimamente, percebi que tenho um prazer enorme em fazer humor. Fico muito feliz, pois a comédia é um campo menos privilegiado e menos respeitado no Teatro”, comenta a atriz Rachel Ripani, que tem seu primeiro texto encenado.

Bruno Perillo, que assina 7 versões, diz que “foi um trabalho muito prazeroso, uma delícia adequar os versos na métrica, manter a rima, a sonoridade e não deixar que a tradução fique vaga, mantendo a linha original da canção e do enredo. “Estou trabalhando para encontrar as sutilezas das diversas facetas masculinas. A ideia de ter várias cenas é justamente buscar o comportamento do homem em diversas situações.”

“Como as musicistas não são atrizes, a gente faz uma adequação. Procuramos trazer as meninas para cena sem a responsabilidade de atuar. Elas se comportam com naturalidade, ficam à vontade e é essa a brincadeira. Seu foco primordial não é a atuação”, explica a diretora Helen Helene.

Sobre o elenco, o diretor musical Pedro Paulo Bogossian não economiza elogios. “Trabalho há 20 anos com Rosi Campos, é o segundo com a Rachel e o primeiro com o Bruno. Todos sempre estão disponíveis e têm uma carreira disciplinada, não só para este projeto. São profissionais inspirados, que conhecem profundamente o campo teatral.”

Theodoro Cochrane (Prêmio Shell 2011, na categoria figurino com Escuro, de Leonardo Moreira) cuidou de ressaltar as cores quentes no figurino, que explora a sensualidade e a transparência. O cenário limpo tem a proposta de destacar personagens e instrumentistas. Para contrapor com o cenário clean, Theodoro pôde trabalhar mais o figurino. “Inspirado no universo burlesco, procurei peças chiques e sensuais. A roupa da Rachel, principalmente, tem muita renda.”

O processo de construção de cena é contínuo. Bruno, Rachel e Rosi ainda trabalham com liberdade sobre o roteiro. “Não temos muito compromisso com o texto fechado. Estamos abertos para a criação de cada um. Isso funciona porque a química entre nós é grande”, diz Bruno. “Conseguimos uma fluência de construção que está sendo útil para reorganizar a cena. É uma parceria de criação estética e da cena”, completam Rosi e Rachel.

* REPERTÓRIO
1. Vamos gozar
Let’s misbehave (Cole Porter)
Versão Bruno Perillo

2. Mandelay
(Kurt Weill e Bertold Brecht)
Versão Lilian Blanc/Folias D’Arte

3. Lorelai
(George Gershwin e Ira Gershwin)
Versão Cláudio Botelho

4. A canção de Nanna
Nanna’a lied (Hans Eisler e Bertolt Brecht)
Versão Bruno Perillo

5. Eu sou um gigolô
Just a gigolo (Leonello Casucci e Julius Brammer)
Versão Bruno Perillo

6. Noite e Dia
Night and day (Cole Porter)
Versão Bruno Perillo

7. Tango de Nancy
(Edu Lobo e Chico Buarque)

8. You can leave your hat on
(Randy Newman)

9. O meu sangue ferve por você
(M. Pancol, J. Arel e C Carrere)
Versão Serafim Costa Almeida

10. O último tango em Paris
Last tango in Paris (Gato Barbieri)

11. Tema de amor
Love theme (Vangelis)

12. Tango do cafetão
Tango ballad (Kurt Weill e Bertold Brecht)
Versão Bruno Perillo

13. Tango da prisão
Cell block tango (Fred Ebb e John Kander)
Versão Cláudio Botelho

14. Atrás da porta
(Francis Hime e Chico Buarque)

15. Ne me quitte pas
(Jacques Brel)

16. Youkali
(Kurt Weill e Roger Fernay)
Versão Bruno Perillo

17. Tudo vai pro inferno
Everything goes to hell (Tom Waits)
Versão Bruno Perillo

PARA ROTEIRO:

CABARET LUXÚRIA com Rachel Ripani, Rosi Campos e Bruno Perillo. Estreia dia 19 de abril no CCBB-SP. Temporada: terças, quartas e quintas às 19h30. Até 2 de junho. Duração: 70 minutos. Classificação: 16 anos. Ingressos: R$ 6 a partir de 26/4. As sessões dos dias 19, 20 e 21 de abril serão gratuitas. Capacidade: 125 lugares. Vendas pela internet: www.ingressorapido.com.br ou pelo telefone (11) 4003-1212. Estacionamento: conveniado na Rua da Consolação, 228 – Ed. Zarvos – R$ 10 por 5 horas. (No estacionamento há transporte periódico de van até o CCBB).

IDEALIZAÇÃO: Rachel Ripani e Bruno Perillo. PRODUÇÃO: Rachel Ripani Produções. PRODUÇÃO EXECUTIVA: Beatriz Ramsthaler . TEXTO: Rachel Ripani. DIREÇÃO: Bruno Perillo. ASSISTENTE DE DIREÇÃO: Helen Helene. DIREÇÃO MUSICAL: Pedro Paulo Bogossian. ARRANJOS : Guilherme Terra. ELENCO: Rosi Campos, Rachel Ripani e Bruno Perillo. STAND IN Laila Garin, Paula Flaiban. BANDA – PIANO: Vivianne Franco. BANDA – TROMBONE: Joyce Peixoto. BANDA – CONTRABAIXO: Camila Bomfim. BANDA – BATERIA: Fabiana Fonseca. BANDA – VIOLINO: Moema Lima. DIREÇÃO DE ARTE: Theodoro Cochrane. VISAGISMO: Aloísio Nunes. ILUMINAÇÃO: Guilherme Bonfanti. MOVIMENTO: Renata Brás.. FOTOS: Beto Riginik.










Arte da Vila, dias 9 e 10 de abril

Informações:  (11) 3037 7414

info@proposta.com

Sarau Violonístico no Jabaquara - Entrada Gratuita

São Paulo e Campinas - Reestréia "Vamos?"

REESTRÉIA HOJE - "VAMOS?"!!!

QUARTAS E QUINTAS EM SÃO PAULO
TEATRO FOLHA

.SEXTAS, SÁBADOS E DOMINGOS EM CAMPINAS
TEATRO AMIL

.CURTÍSSIMA TEMPORADA!!!