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sábado, 2 de julho de 2011



Grupo de dança Primeiro Ato estréia ‘Adorno’ em belo horizonte

Espetáculo é inspirado nas imagens dos habitantes da região do Vale do Omo, na África.
Completando 25 anos, o Grupo de Dança Primeiro Ato estréia “Adorno” nos dias 2 e 3 de julho, sábado às 21h e domingo às 20h, no Grande Teatro do Palácio das Artes, em Belo Horizonte. Com direção geral de Suely Machado e figurino de Ronaldo Fraga, “Adorno” tem trilha sonora original de Lula Ribeiro e Marco Lobo, com destaque para a participação ao vivo dos cantores Mauricio Tizumba e Titane. Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do Palácio das Artes ou no 1º Ato Centro de Dança, na Cidade Jardim, e custam R$30,00 (inteira) e R$15,00 (meia).

As imagens das tribos Mursi e Surma da região do Vale do Omo, na África, serviram de inspiração para a construção do espetáculo levando a equipe a uma reflexão sobre o primitivo e o sideral na evolução do ser humano, na aproximação entre masculino e feminino, suavizando as diferenças e diluindo barreiras.

O processo teve inicio quando Suely Machado, diretora do Grupo Primeiro Ato, recebeu de um amigo, imagens destas tribos: “As fotos de Hans Silvester me emocionaram pela qualidade e pelo resultado humano que apresentavam. A pureza e leveza na estética contrastando com a profundidade dos olhares provocaram em mim uma reação física e o desejo de dialogar através de nosso trabalho. Flores, frutos e sementes são adereços enaltecidos pela pintura corporal feitas como forma de contato, um no outro, tornando-os ao mesmo tempo artistas e obra de arte levando-nos a reflexão sobre a escassez de nosso tempo, diz Suely Machado.

Ao longo do espetáculo vídeos e projeções dividem espaço com o cenário. A iluminação foi toda preparada para dividir esse espaço. O palco também é montado para fazer parte dessa harmonia. Ele é movido de acordo com as cenas e faz uma interação entre a luz, os vídeos e os bailarinos.

Após a estréia, o Grupo de Dança Primeiro Ato apresentará o espetáculo em Vitória, Espírito Santo dia 9 de julho no Teatro Carlos Gomes. Ainda em junho o grupo tem apresentações marcadas nos dias 18 em Nova Lima e 25 em Contagem, com o espetáculo “Mundo Perfumado” e nos dias 24 e 25 em Contagem com o espetáculo “Quebra-Cabeça”.

Depoimento dos artistas envolvidos na criação___________________________

Alex Dias – Estudo do Movimento
“Partimos das ações simples, objetivas para construir uma movimentação precisa, focada na particularidade, no desejo do contato e de expressar marcas e sensações vividas. O sentimento em sua forma mais essencial provocando um estado corporal livre e peculiar, configurando uma atitude fundamental do fazer artístico”, explica o bailarino Alex Dias, um dos responsáveis pelo estudo do movimento do espetáculo.

Guille Seara – Cenógrafo
Na concepção e direção de criação de cenário, Guile Seara, criou a ambientação de “Adorno” juntamente com os artistas Manuel Guerra e Sophia Felipe, usando tecnologia e arte digital com interferências, efeitos visuais e projeções de vídeos, possibilitando o diálogo entre dança e tecnologia. “O espetáculo começa como se estivéssemos em cosmo, no céu de onde viemos e revela um nascer do dia, a chegada do sol” inspirada na sensação trazida pelas fotos explica Guille

Lula Ribeiro – Direção da Trilha sonora.
Pela primeira vez, a trilha sonora será executada ao vivo durante o espetáculo. “Quando Suely me passou a idéia das tribos pensei, primeiramente, em algo instrumental. Mas depois, vieram as melodias, a referência musical africana, e a parte rítmica. A partir daí convidamos o Tizumba e a Titane para fazer interferências vocais”, conta Lula Ribeiro, responsável pela trilha sonora. A percussão ficou a cargo de Marco Lobo que completa, “o fato de ficar ao lado do grupo, fez o processo de composição ser próximo. Assim, fomos criando a trilha e amadurecendo nossas ideais a partir do que era mostrado”. Segundo ele, foi um rico processo de pesquisa, com várias visitas aos ensaios do Grupo, onde músicos, bailarinos e a direção trocaram idéias, impressões e experiências até acharem ao som que estavam procurando.


Ronaldo Fraga - Figurinista
O estilista Ronaldo Fraga é responsável pelo figurino do espetáculo. Em sua criação ele utiliza a diversidade das cores, formas geométricas, que ao mesmo tempo confundem o espectador sobre o que é pele e o que é tecido “Muito mais do que uma pintura primitiva é um conceito de beleza. Por isso, eu me inspirei na liberdade da tribo de usar o corpo como aparato para a pintura”, completa Ronaldo Fraga.

Jorginho de Carvalho – Desenho de Luz

O espetáculo conta com uma luz marcante que mostra a situação de risco que vive essas tribos com a possível construção de uma hidrelétrica e com uma nova fenda já constatada no continente africano. “Eu ficava conversando com a Suely sobre essa inspiração e sobre a ideia que o continente vai ser separado originando essas pinturas. O desenho de luz tem a ver com força da natureza e a vibração”, diz Jorginho de Carvalho, responsável pelo desenho da luz.

A DOR NO__________________________________________________________________

inopse da Obra
“Entre o instante e o extinto, entre o humano e o sideral acontece o fenômeno”. O homem e suas possibilidades. O risco de ousar ser próprio e único no momento da fala inevitável. A poesia pelo gesto, que no traço, propõe encontros. Mescla das artes que desenham vidas e juntas constroem o inusitado do próximo instante. Incógnito. Possível pela ilusão do real, real pela possibilidade de criar ilusões.

Dança para sentir, arte para fluir, olhar que transforma, transcende, transmuta, mudando o ciclo, alterando a órbita, redimensionando a existência.

A delicadeza das pinturas contrastando com a dureza de nossa urgência cotidiana, o foco da câmera na profundidade daqueles olhares pousados na lente e posados para a eternidade tornou inevitável a comparação com nossa falta de pouso e o farfalhar de atitudes em busca de presença. Desse conteúdo foi construído o espetáculo nos fazendo escolher pela leveza e delicadeza dos movimentos emociona-se Suely.

“O espetáculo está maduro, estamos muito mais próximo do que a gente construiu. Já saboreamos a reação da plateia e vimos que as pessoas saem sensibilizadas pela delicadeza das imagens”, relata Suely Machado.

25 ANOS______________________________________________________________________
A estréia de Adorno também marca a comemoração dos 25 anos do Grupo de Dança Primeiro Ato. “Minas Gerais é um dos poucos lugares do Brasil que mantêm trabalhos de grupo com originalidade e qualidade por tanto tempo: destaca Suely Machado, diretora do grupo.

O Grupo nasceu do amor de sua fundadora pela dança. “Há 25 eu não pensava em nada, só queria dançar. Fundamos o Primeiro Ato para ter a oportunidade de ter um coletivo de criadores, artistas de formações diversas. Queria unir diferenças”, revela a diretora do Primeiro Ato reforçando que esta sempre foi à missão do Grupo.

Entre as curiosidades dos 25 anos, Suely conta que os figurinos dos espetáculos em repertorio são os mesmo da montagem original. Eles são guardados de forma impecável, catalogados e mantidos na melhor forma de preservação possível. “A bailarina e atriz Fernanda Vianna, quando voltou ao grupo, ficou toda feliz porque pode vestir o mesmo figurino que ela usou na estréia do “Isso aqui não é Gothan City” há 25 anos” revela Suely, mostrando o cuidado que o Grupo tem com todos os detalhes de sua história. .

“De alguma forma os trabalhos assinados por mim e pelo grupo tocam a sensibilidade humana. O que importa é a sutileza que diferenciam as histórias de cada criador e eu procuro utilizar isso em cena. Cada bailarino é co-autor da obra, eles doam suas bagagens de vida e artísticas generosamente e por inteiro”, finaliza Suely Machado.

Ao longo destes 25 anos de trajetória o Primeiro Ato já passou por temporadas em diversos estados brasileiros e apresentações nos Estados Unidos, Espanha, Portugal, Argentina e Alemanha, além de ganhar diversos prêmios regionais e nacionais. O Primeiro Ato mantém um núcleo de formação de bailarinos com 430 alunos: Nossa escola forma novos talentos da dança ao longo dos seus 29 anos de existência.

FICHA TECNICA
Concepção, Direção coreográfica e Direção geral: Suely Machado
Estudo do Movimento: Alex Dias
Assistente de Direção: Marcela Rosa
Arquitetura do Movimento: Alex Dias, Ana Virginia Guimarães, Danny Maia, Lucas Resende, Marcela Rosa, Pablo Ramon, Verbena Cartaxo, Verônica dos Santos.
Desenho de luz: Jorginho de Carvalho
Operação de luz: Elias do Carmo
Operação de som: Fabrício Galvani
Cenotécnico: Roberto Duque
Figurino: Ronaldo Fraga
Fotos: Guto Muniz
Trilha Sonora: Lula Ribeiro e Marco Lobo
Canto: Mauricio Tizumba e Titane
Concepção e Direção de criação de cenário: Guile Seara
Arte Digital: Manuel Guerra
Designer’s: Guile Seara e Sophia Felipe
Execução de cenário: Joaquim
Produção: Regina Moura
Artista colaboradora do processo: Inêz Vieira


SERVIÇO
Grupo de dança Primeiro Ato comemora 25 anos e estréia ‘Adorno’ em Belo Horizonte
Dias: 02 e 03 de julho, sábado e domingo
Horário: 21hs sábado e 20hs domingo
Local: Grande Teatro do Palácio das Artes
Avenida Afonso Pena, 1537 – Centro – Belo Horizonte
Ingresso: R$30,00 (inteira) / R$15,00 (meia)
Informações: produção2@primeiroato.com.br
http://www.primeiroato.com.br/









AUTOR DÁ DICAS PARA QUEM PRETENDE ESCREVER BIOGRAFIAS

 Com base na sua experiência com a bigrafia O Maestro, sucesso de lançamento no Rio e São Paulo, o jornalista Fabio Steinberg pretende compartilhar com os interessados a necessidade de escrever suas histórias de vida, pessoais ou familiares. O seu livro, que retrata um entre tantos imigrantes que fizeram a história do Brasil, ele constatou como a preocupação crescente das pessoas em resgate o seu passado, o que o motivou a iniciar um ciclo de palestras e debates sobre este assunto. Os primeiros encontros serão em livrarias no interior de São Paulo, começando por Santos e Itu.


O Maestro, biografia de Mayer Ambar, fundador da Bel Air Viagens, narra também a vida dos judeus egípcios no início a metade do século passado até sua expulsão do país pelo regime nacionalista em 1956. Traz ainda um panorama do Rio de Janeiro nos anos 50, na fase áurea como capital federal, que coincide com os primeiros anos de Ambar no país. Com introdução do maestro João Carlos Martins, a narrativa se baseia em depoimentos dos que conviveram com Ambar, produzindo o retrato de um empreendedor e líder nato, ser humano exemplar, e grande amante da música.
O LIVRO
Sinopse:

Retrata a vida de Mayer Ambar, de sua infância no Cairo à chegada ao Brasil, do aprendizado da língua ao primeiro emprego, da luta para sobreviver até a fundação da Bel Air Viagens, que se torna a maior de sua época na nascente indústria do turismo brasileiro. Mostra a força de vontade de Ambar na superação dos problemas contínuos de saúde, e seu otimismo, realizações e visão que o transformam em ser humano querido e ícone no turismo, numa história que se confunde com a de todo imigrante que luta para começar e vencer em território desconhecido. Destaca a solidariedade de pessoas ou coletividades que acolhem com carinho e amor compatriotas que chegam ao país. Neste sentido, a vida exemplar de Mayer Ambar é universal e fonte de inspiração.

Detalhes complementares:
Influenciado pela obra Brasil, País do Futuro do famoso escritor austríaco Stefan Zweig, o jovem judeu egípcio Mayer Ambar resolve emigrar para o Brasil em 1946. Além de dominar várias línguas, traz na bagagem apenas coragem, otimismo e simpatia. Dotado de espírito democrático e personalidade cativante, é carinhoso com todos. Idolatra a música clássica e faz dela companheira inseparável em sua existência, nos bons e maus momentos. Sem ter estudado música, encanta pessoas ao piano que toca de ouvido, enquanto abre caminho pessoal e profissional no novo território. Nem mesmo a saúde precária, seu único inimigo, reduz sua vontade de viver, e ele sabe driblar as enfermidades com alegria e humor.

A partir de depoimentos de parentes, colegas e amigos, gravados há 15 anos, somados a entrevistas e pesquisas, o livro resgata a epopeia de Mayer Ambar. O Maestro trafega pela sua infância no Cairo em sua época de ouro à chegada ao Rio de Janeiro em seu auge como capital do Brasil. Cobre do aprendizado do jovem do novo idioma ao seu primeiro emprego, até a fundação da Bel Air Viagens, que se tornaria a maior de sua época e modelo para a nascente indústria do turismo brasileiro. As suas realizações e visão o transformam em ícone do mercado do turismo e modelo de ser humano.

Tendo como pano de fundo o cotidiano dos judeus-egípcios no começo do século 20 até sua expulsão pelo governo Nasser, o livro expõe a extensão e o significado desse êxodo, um assunto pouco explorado no Brasil. Destaca a férrea determinação de um imigrante, a mesma de tantos outros que trocam o universo conhecido pela esperança no novo território. Registra também a solidariedade de pessoas ou coletividades que acolhem seus compatriotas com carinho e amor.

O AUTOR
Fabio Steinberg, carioca radicado há 17 anos em São Paulo, é formado em Jornalismo e Administração. Foi por quase 25 anos executivo de empresas como IBM, AT&T, Hill & Knowlton e TV Globo. Há 15 anos tornou-se consultor em comunicação empresarial, atividade que exerce com a de jornalista. Colunista das revistas Alfa e Viagens S.A. e do jornal Diário do Comércio de São Paulo, colabora também para diversas publicações e blogs. É autor dos livros Ficções Reais (Campus) e Viagem de Negócios (Panda).


SERVIÇO:
O Maestro
Publicação: Editora C4 / It Books
R$ 34,00
16 x 23 cm
180 páginas
Brochura
ISBN: 978-85-99353-25-7

VENDAS:
São Paulo:
Livraria da Vila
Alameda Lorena, 1731
Jardins

Rio de Janeiro:
Livraria Leonardo da Vinci
Av. Rio Branco 185 - Subsolo
Ed. Marques de Herval


MAIS INFORMAÇÕES:
Fabio Steinberg
fabio@steinberg.com.br
(11) 9958-2000
(11) 5055-5002
(11) 4023-3900



De Recife, Lua Cambará faz duas apresentações no SESC Pinheiros

Baseado em conto do escritor Ronaldo Correia de Brito, com música de Antonio Madureira. SESC Pinheiros apresenta Lua Cambará, um espetáculo criado pela oscip Aria Social

Idealizado pelo Aria Social - espaço de dança e arte, Lua Cambará espetáculo criado a partir do texto do premiado escritor que, entre outras editoras, publica pela Cosac Naify, Ronaldo Correia Brito, será apresentado aqui dias 9 e 10 de julho. No palco, sob direção geral da bailarina Cecília Brennand, o elenco de 46 bailarinos e 6 instrumentistas interpreta a lenda do sertão cearence. A Oscip Aria Social atende crianças e jovens de comunidades de baixa renda de Recife e Jaboatão dos Guararapes.

Baseado em texto do escritor Ronaldo Correia de Brito, música de Antônio Madureira, do Quinteto Armorial (referência na década de 70 na mescla da música nordestina com a clássica) e idealização da associação Aria Social (Oscip que desenvolve oficinas de educação continuada e formação social e artística na região metropolitana do Recife), Lua Cambará chega a São Paulo nos dias 9 e 10 de julho, sábado e domingo, no Teatro Paulo Autran do SESC Pinheiros.

Com direção geral da bailarina Cecília Brennand, coreografia e direção artística de Ana Emília Freire e Carla Machado e letras de Ronaldo Correia de Brito e Assis Lima, o espetáculo une música, teatro e dança para contar a lenda cearence de Lua, moça mestiça que se apaixona por um de seus capatazes e acaba amaldiçoada, vagando no além.

Lenda do sertão cearense, Lua Cambará foi transformada em conto pelo escritor Ronaldo Correia de Brito ainda na década de 70, posteriormente lançado em livro pela editora Cosac Naify. Foi seu pai quem lhe apresentou a história da mulher que vagava feito alma penada, segundo o imaginário poupular, e que foi responsável pela desgraça de muitas famílias. “Lua Cambará podia ser vista nas escuras noites sertanejas. Meu pai disse que viu”, lembra Ronaldo.

Para o escritor, a protagonista Lua Cambará pode ser comparada a Medeia – personagem da mitologia grega, conhecida por seu rancor e sentimentos cruéis. Segundo Brito, o mito do corpo seco está presente na história. “Corpo seco é a mulher estéril, que não reproduz e se transforma em assombração”, comenta o escritor.

Sinopse
Filha mestiça de um coronel branco e de uma escrava, a personagem central da trama nega sua raça. Lua persegue e maltrata sua gente, espalhando ódio e destruição. Negada pelo pai desde o nascimento, a protagonista herda sua fortuna e tem que lutar contra o resto da família para ficar com as terras e os bens.

Sempre acompanhada por dois homens, um capataz e um vaqueiro, Lua se apaixona por aquele que é casado e liberto. Ela ordena que o seu capataz mate a esposa do vaqueiro. Contudo, o empregado que foi designado para a tarefa gosta de Lua e, por ciúme, assassina seu companheiro de trabalho. Enfurecida, a viúva do matador roga uma praga para Lua Cambará: mesmo após a morte ela nunca encontrará descanso; seu corpo vagará sem pouso entre o céu, a terra e o inferno.

A montagem
O espetáculo – criado e produzido pelo Aria Social – traz 46 jovens bailarinos, entre 14 e 30 anos, que integram o corpo de balé da instituição. Lua Cambará, a personagem título, é vivida por sete bailarinas, dirigidas pelas coreógrafas Ana Emília Freire e Carla Machado. Responsáveis pela coreografia e direção artística, Carla e Ana Emília contam que o espetáculo é baseado em sensações. “Foram mais de 2 meses de mergulho e estudos sobre as sensações primitivas do ser humano para chegar à criação”, conta Ana Emília. “Escutar a trilha original e, a partir dela, criar os movimentos foi um pedido de Ronaldo”, acrescenta Carla.

Calcada na narrativa, a montagem anterior seguia um caminho diferente da atual. Hoje, a peça já começa densa e dramática. “O espetáculo retoma a natureza primordial do teatro grego, com coro e protagonistas. No palco, os jovens artistas atuam, dançam e cantam", afirma Ronaldo Correia de Brito. Para contar essa trajetória de amor, vingança e morte, Antônio Madureira, reconhecido músico pernambucano, compôs dez músicas. Para ele, o espetáculo é ritualístico e isso pode ser notado logo de cara. “Na abertura, uma flauta soa sozinha, como um longo grito de Lua, vagando entre o céu e a terra, entre a vida e a morte. O som dela aparece como uma premonição da desgraça, inspirado no formato das tragédias gregas”, completa Madureira.

Na trilha sonora de Lua Cambará, Antônio Madureira mesclou música nordestina e clássica, continuando um trabalho de pesquisa que desenvolve desde a década de 70, quando, em parceria com Ariano Suassuna, fundou o Quinteto Armorial. “Com vozes, teclados, flauta transversal, violão, alfaia, congas, berimbau e instrumentos percussivos de efeito, a composição é calcada na escala musical crescente”, afirma o musicista.

“Cada trecho composto por Antônio tem uma explicação que faz da trilha, de fato, a obra musicada”, explica Ronaldo. “Usei alguns jogos para motivação da criação. A presença do coro soma com tudo isso e mostra uma força muito grande”, conta Madureira. A equipe responsável pela execução da trilha sonora nos palcos é composta por seis músicos. Sob coordenação de Rosemary Oliveira, eles comentam que no começo da montagem não tinham as partituras para tocar as músicas do espetáculo. Não tiveram dúvidas: colocaram seus ouvidos de músicos para funcionar e foram tirando acorde por acorde, aproximando-se o máximo possível da trilha original. Rosemary está no Aria desde 2004 e se orgulha de ter criado o coro da instituição.

O figurino e o cenário foram elaborados pela artista plástica pernambucana Beth Gaudêncio. Com foco no número de bailarinos e na troca de personagens que acontece entre eles, ela criou peças versáteis, que se transformam ao longo do espetáculo com o auxílio de adereços. A concepção de luz e operação é de Saulo Uchôa, que acompanhou o trabalho desde a fase de laboratório, dialogando com as coreógrafas para criar a atmosfera de cada cena. “A luz funciona como um complemento do cenário, pois valoriza figurinos e coreografias’, conta Deborah Priston, coordenadora geral do Aria Social.


Cronologia Lua Cambará
Em 1970, Ronaldo Correia de Brito escreveu a primeira versão de Lua Cambará, na forma de conto. Em 1975, com base no conto, a história foi transformada em roteiro de cinema, por seu autor, ao lado de Assis Lima. Entre 1975 e 1977, com direção de Horácio Carelli e Ronaldo Correia de Brito, Lua Cambará foi filmado na bitola super 8, com Avelina Brandão no papel-título. Em 1977, Lua Cambará estreou no cinema, com música de Antonio Madureira, gravada pela orquestra Romançal. Começa a parceria entre Antonio Madureira, Ronaldo Correia de Brito e Assis Lima. Uma versão em vídeo do filem, foi veiculada na televisão a partir de 1978.

A versão musical de Lua Cambará foi gravada em disco por Madureira, Assis Lima e Ronaldo em 1990. No mesmo ano, a Produtora Sopro-de-Zéfiro encenou a ópera balé Lua Cambará, com coreografia de Zdenek Hampel, Cecília Brennand no papel-título e corpo de bailarinos formado por Maria Eduarda Gusmão, Beth Gaudêncio, Mônica Barroso, Valéria Medeiros, Márcia Rocha, Adriana Farias, Luis Roberto, Robson Duarte, Tony Luz e atuação de Rubem Rocha Filho. Nessa montagem, Beth Gaudêncio assinou os figurinos e pintou uma série de quadros inspirados no espetáculo.

Em 1991, o espetáculo foi filmado para TV por Marcelo Pinheiro e Lírio Ferreira. Em 2001, Rozemberg Cariry filmou Lua Cambará na bitola 35mm, com Dira Paes e Chico Dias nos papeis principais. Em 2003, Ronaldo Correia de Brito reescreveu o conto Lua Cambará e editou no livro Faca, pela Cosac&Naify. Em 2010, uma nova encenação do espetáculo musical, com música ao vivo, por professores e alunos do Aria Social, comemora os 20 anos do espetáculo. Esta turnê sudeste, inédita para o grupo, está sendo patrocinada pela Transpetro, Price, Queiroz Galvão, Duty Free, Copacabana Palace e Ministério da Cultura

Sobre o Ária Social
Com a intenção de colaborar no desenvolvimento de crianças e jovens em situação de risco, baixa renda e vulnerabilidade social da região metropolitana do Recife (Ipsep, Ibura, Muribeca, Marcos Freire, Prazeres, Cajueiro Seco e Jardim Piedade, entre outras), a bailarina Cecília Brennand criou e organizou, em 2004, o Aria Social. Sem fins lucrativos, a associação tem como foco a formação artística continuada e oferece aulas sistemáticas de dança, música, percussão e capoeira, mantendo uma média de atendimento anual de aproximadamente 450 alunos. “Atividades complementares também são oferecidas com o objetivo de fortalecer o desenvolvimento escolar formal. Oficinas de ‘contação’ de histórias, produção de texto, literatura e poesia despertam o interesse e o prazer pela leitura e escrita, ao passo que nas aulas de informática podemos trabalham também a inclusão digital”, conta Deborah Priston.

O projeto Aria Social conta com o patrocínio de grandes empresas e instituições como Itaú BBA, Chesf, Instituto Votorantim e Fiori Veículo, fundamentais para a continuidade do projeto, além da parceria da Celpe, Instituto Ayrton Senna, Projeto Casa da Criança, Ampla e Rede Globo Nordeste. A cada ano, a bailarina Cecília trabalha no sentido de prospectar novos apoiadores para que o Aria possa prosseguir com suas atividades.

Habituada ao processo criativo da encenação e do dia-a-dia dos jovens, a proposta de Cecília Brennand é acompanhar o aluno pelo maior tempo possível. “É importante dizer que, como somos um projeto de formação continuada, não existe uma rotatividade muito intensa. Nosso objetivo é acompanhar o aluno pelo maior tempo possível, quer seja para a formação profissional artística, quer seja com foco na transformação humana e encaminhamento sócio/familiar”, afirma.

A faixa etária para ingresso no projeto Aria Social é de 8 a 18 anos, e a meta de acompanhamento é até os 25. A disputa para ingressar no Aria é alta. Além das atividades artísticas e complementares, os alunos recebem, também, benefícios como transporte, alimentação, uniforme e todo material artístico necessário para o desenvolvimento de suas habilidades. “O propulsor da ideia foi o desejo e a necessidade de democratizar a arte pelo que ela tem de força transformadora, de potencial educativo, de anteparo ao fortalecimento da auto-estima e de criatividade”, comenta Cecília.

Ficha técnica: LUA CAMBARÁ – Direção Geral: Cecilia Brennand. Coordenação Geral: Deborah Priston. Coreografia e Direção artística: Ana Emília Freire e Carla Machado. Texto: Ronaldo Correia de Brito. Música: Antonio Madureira. Letra: Ronaldo Correia de Brito e Assis Lima. Direção Musical e Regência: Rosemary Oliveira. Violão: Rosemary Oliveira. Teclados: Rosemary Oliveira e Isabela dos Santos . Flauta: Adriana Nascimento. Percussão: Charly Jadson, Davidson Oliveira, Manoel Júnior. Criação de figurino: Beth Gaudêncio. Criação e execução do cenário: Beth Gaudêncio. Técnica de som: Isabel de Brito. Iluminação: Saulo Uchôa. Programação visual: Carlota Agência de Comunicação. Agência de Comunicação: Arte Plural. Produção Geral: Sopro-de-Zéfiro.

Serviço: SESC Pinheiros apresenta Lua Cambará – Dias 9, às 21h, e 10, às 18h, de julho – Teatro Paulo Autran, SESC Pinheiros. 1010 lugares. Classificação indicativa: 14 anos. Rua Paes Leme, 195. Telefone (11) 3095-9400. Ingressos – R$ 10,00 (inteira), R$ 5,00 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, professores da rede pública de ensino e estudantes com comprovante), R$ 2,50 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes).





De teatro a ecologia, Fazenda Capoava apresenta férias com dias temáticos

A Fazenda Capoava, associada da Prótur – Associação Pró-Desenvolvimento do Turismo da Estância Turística de Itu, apresenta sua agenda especial para as férias de inverno, período de recesso escolar. Além de temas diferentes para cada dia da semana, o hotel, que integra o ‘Roteiros de Charme’ - ainda apresenta o projeto “Aventuras na Capô – Episódio II”, além disso pais e crianças poderão acompanhar o dia-a-dia pelas mídias sociais.

ATIVIDADES TEMÁTICAS

Para os pais ficarem sossegados com os filhos nessas férias, a equipe de lazer e meio ambiente da Capoava preparou atividades temáticas durante todo o mês. Nas segundas é “Dia de História”, com programação que envolve a história da cidade de Itu e da Fazenda, em visita ao ‘Espaço Cultural’. Às terças, as crianças se divertem com o “Dia de Cavalgada”, acompanhadas pelo monitores por trilhas e pastagens nos arredores. Para a quarta-feira, “Dia de Aventura”, que inclui trilha, mini arvorismo no pomar, teia de escalada e corrida de ‘bicicross’.

Nas quintas, as férias são agitadas com o “Dia Olímpico” que compreende campeonatos, gincanas, corridas de aventura e bicicross com medalhas para os ganhadores. “De Olho nos bichos” – projeto de educação ambiental da Fazenda compõe o programa do “Dia da Ecologia”, às sextas, monitoramento da fauna com máquinas fotográficas e demarcação de pegadas, por meio do projeto “Floresta do Futuro”, em parceria com a SOS Mata Atlântica. No período da noite, “Safári Noturno”, em busca de animais silvestres, com passeio de Kombi pelas imediações da sede da Capoava.

Aos finais de semana, o sábado é dedicado ao ‘Teatro”, com jogos e dinâmicas que envolvem a preservação da natureza e, aos domingos, “Passeio ao Armazém”, com visita ao “Armazém da Fazenda Limoeiro da Concórdia”, que desde o final do século XIX atende ao público da zona rural, as crianças ainda acompanharão apresentação de moda de viola e cururu, com direito a petiscos.

ACAMPAMENTO

De 11 a 14 de julho, o projeto “Aventuras na Capô – Episódio II”, reúne as crianças em acampamento, que compreende jogos, programação de aventura e festas exclusivas para os acampados. “Pedalada, passeio de caiaque, pesca e caminhada e aventura são outros destaques para os pais ficarem tranqüilos com os filhos”, lembra Ayo Miranda, gerente de lazer e meio ambiente.

Para os adultos, além de opções de descanso, a “Cavalgada do Sol e da Lua”, no dia 16 de julho” e os passeios em contato com a natureza garantem as férias de inverno. Aos sábados, o jantar conta com música ao vivo e culinária típica brasileira.

Mais informações sobre reservas de hospedagem - com opções de “Chalés da Colônia” ou do “Lago” e “Senzalas Padrão” ou “Loft”, acampamentos e atividades para as crianças, entrar em contato pelo telefone: 11.2118-4100 e pelo site: www.fazendacapoava.com.br. Pais e crianças podem acompanhar a programação pela plataforma nas redes sociais, no Twitter e Facebook.






Wagner Tiso e Macos Ariel - Piano na Praça- Show grátis

Virtuosismo puro: Wagner Tiso e Marcos Ariel tocam no Piano na Praça


O primeiro momento do show de Marcos Ariel é dedicado a clássicos do jazz - como “Blue Monk” e “Round Midnight” (de Thelonios Monk), “Donna Lee” (de Chalie Park), “Giant Steps” (John Coltrane) - e à bossa nova com “Luiza”, “Wave”, “Samba de Uma Nota Só” e “Inútil Paisagem” (de Tom Jobim). Ariel ainda mostra arranjos próprios e inéditos que exploram o virtuosismo do choro e do bebop, intercalando com o balanço do samba jazz.


Músicas como “Odeon” e “Apanhei-te Cavaquinho” (de Ernesto Nazareth), “Noites Cariocas” (Jacob do Bandolim) e “Brasileirinho” (Waldir Azevedo) também estão no roteiro de Ariel, ao lado de temas próprios (“Erva Doce”, “Valsa de Santa Clara”, “Músico no Parque”, “Noites da Lapa”, “Concerto” e outras).








O Programa de Wagner Tiso é composto por músicas de Tom Jobim (“Eu Sei Que Vou Te Amar” e “Por Causa de Você”), Milton Nascimento (“Ponta de Areia”, e “Cravo e Canela”, “Nos Bailes da Vida”, “Vera Cruz”), Gilberto Gil (“Procissão” e “Expresso 2222”), Heitor Villa-Lobos (“Canção do Amor” e “Melodia Sentimental”) e Ari Barroso (“Na baixa do Sapateiro”).

Músicas de sua própria autoria também estão presentes: “Coração de Estudante” (parceria com M. Nascimento), “Choro de Mãe”, “Chorava”, “Aos Velhos Amigos”, “7 Tempos”, “Cafezais”, “Debussy”, “Le Petit Negre”, “Lennon e Mcartney” e “Penne & Lane”.

Os concertos ao ar livre da série Piano na Praça é uma realização da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, que acontece quinzenalmente na Praça Dom José Gaspar. O projeto, que está em sua 6ª temporada, vem apresentando pianistas de expressão nacional e internacional, tanto no âmbito popular quanto erudito.


Série: Piano na Praça
Dia 9 de julho de 2011 – Sábado
15 horas: Marcos Ariel
16 horas: Wagner Tiso
Praça Dom José Gaspar, s/nº - Centro/SP – Metrô República
Concerto o ar livre – Grátis – Classificação etária: Livre
teresa.camelo@tvglobo.com.br
slevy@tvglobo.com.br
Informações: (11) 3397-0160 - Nº de lugares: 300 cadeiras


Wagner Tiso
É pianista, compositor, arranjador e maestro. Nascido em Três Pontas, Minas Gerais, aos quatro anos já tocava piano e tornou-se um músico extraordinário. Aos 61 anos e 45 de carreira, possui mais de 30 discos gravados, numerosas trilhas de cinema e incontáveis arranjos para grandes nomes da música brasileira. Compositor de canções, peças e suítes, Wagner é criador e diretor musical da série MPB/Jazz com a Orquestra Petrobrás Sinfônica e os maiores compositores e interpretes da MPB, confirmando a tênue linha que separa a música popular da sinfônica. Aclamado no Brasil e no Exterior, mestre nas teclas, na batuta, no pentagrama, no estúdio, nos palcos, nas estantes das orquestras e nos discos, o artista ocupa hoje um lugar de destaque no cenário musical nacional, não apenas pela versatilidade e produção incessante, mas também pelo temperamento renovador. Cada momento de realização – como instrumentista, maestro, arranjador - foi, e continua sendo para ele, apenas o ingrediente mais novo da sua receita de música, de grande música.

Marcos Ariel
A carreira do pianista carioca Marcos Ariel é uma das mais bem-sucedidas entre os instrumentistas brasileiros. Sua obra mistura jazz, samba, choro e valsa. Ele estudou piano desde cedo e começou profissionalmente no grupo Cantares, em 1976, depois liderou o grupo Usina, com que gravou seus primeiros discos. O tempo passou e Ariel também firmou seu nome internacionalmente, vivendo há mais de 10 anos entre Rio de Janeiro e Los Angeles, onde gravou mai de 10 discos. Além de virtuoso instrumentista, com destaque para os arranjos que valorizam a independência da mão esquerda, Marcos Ariel revela-se um comunicador excepcional que entretém a platéia, transmitindo informações extremamente interessantes do universo da música. Com cerca de 20 álbuns lançados, suas composições desde cedo atravessaram fronteiras e seu primeiro LP, Bambu, foi lançado na França (1986) e recebeu o troféu Chiquinha Gonzaga. Em seguida, o disco Terra do Índio, lançado nos Estados Unidos e eleito pala revista Jazziz como um dos melhores lançamentos. No Brasil recebeu o troféu Brahma Extra de Música com como revelação instrumental, foi um dos criadores e diretor musical do Jazzmania e apresentou-se por duas vezes no Free Jazz Festival. Foi artista exclusivo da gravadora Paras Group (LA), diretor e comunicador do programa sobre jazz na Rádio Globo FM e diretor do selo musical Humaitá Music.


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4 Noite Fora do Eixo ABC - Salad Maker + Fossil (CE) e Pastilhas Coloridas

A partir das 22h você confere as bandas Fóssil e The Salad Maker no Cidadão do Mundo!


A Fóssil nasceu em 2005 em Fortaleza, no Ceará, e traz uma proposta musical com estrutura diferenciadas. O improviso faz parte dessa experiência que mistura efeitos e passeia por diversas vertentes da música. Com referências na música brasileira, contemporânea e até trilhas sonoras, o quarteto já tocou por todo o Brasil e participou de diversos projetos e coletâneas. Confira o som dos caras aqui.

Já nossos amigos do Salad Maker já participaram da Marte Ataca #4, em 2010, e voltam aos palcos do Cidadão do Mundo para mais um show! O Salad Maker traz um som contemporâneo e cosmopolita para São Caetano. Formado em Londres em 2008, o grupo se apresentou em diversos bares da capital inglesa antes de voltar ao Brasil, terra de origem de todos seus integrantes.

Além disso, nosso querido chef Viola volta ao Cidadão do Mundo com suas delícias mexicanas do Tchicano AI AI AI! E pra dar o clima, a tequila entra em promoção na casa!

E a discotecagem fica por conta da equipe do Pastilhas Coloridas, de quem a gente sempre fala aqui! Eles já tocaram com a gente na Marte Ataca #4 também! E como a gente não é bobo, aproveitamos para chamá-los mais uma vez para animar a galera no Cidadão!

#4 Noite Fora do Eixo ABC – Coletivo Marte
02 de julho de 2011 (sábado)
A partir das 22h

Entrada R$ 10,00 – Apenas R$ 5,00 na Lista Amiga! Inscreva-se!
Local: Cidadão do Mundo (Rua Rio Grande do Sul, 73 – São Caetano do Sul, SP)
Bandas: Fóssil (CE) e The Salad Maker (ABC)
Comida Mexicana – Chef Ricardo Viola
Tequila a preços promocionais

O que é a noite Fora do Eixo?
As Noites Fora do Eixo acontecem em todo o Brasil e são organizadas pelos coletivos que fazem parte do Circuito Fora do Eixo. A ideia é sempre trazer diversas linguagens artísticas do Brasil para as cidades do país, tudo na base da colaboração entre bandas, produtores e coletivos.

Confira como foram as outras!
#1 Noite Fora do Eixo ABC com Marco Nalesso e a Fundação e Pé de Macaco

#2 Noite Fora do Eixo ABC com Saori e Tequila, Carlos Pontes e os Engrenados e DJ Set de Thiago Kazu e Cecilia Lara

#3 Noite Fora do Eixo ABC com Camarones Orquestra Guitarrística e Vira 5 Acaba 10

O Coletivo Marte é contra o SPAM! Se você recebeu este e-mail é porque alguém do Marte achou que você se interessaria por este conteúdo. Se erramos, por favor responda a este e-mail com o assunto "TÔ FORA". Obrigado =)









Open Wedding - I Mostra para Casamento Homoafetivo

Serviço:
Alê Loureiro

Tel: (11) 2361-9823/ 9265-6670/ 6904-4804
Nextel: (11) 7803-6889 – ID: 122*71753
http://www.aleloureiro.com.br/
http://www.sonharecasar.blogspot.com/
Twitter: @aleloureiro30
Skype: aleloureiro1



foto de Mohammadreza Soltani
Onde Você Estava no Dia 8 de Janeiro?

SESC Belenzinho apresenta montagem vinda do Irã


Espetáculo, que se apresenta no Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto (FIT), discute a atual situação dos jovens no Irã.

O SESC Belenzinho apresenta nos dias 13 e 14 de julho (quarta e quinta-feira) o espetáculo iraniano Onde Você Estava no Dia 8 de Janeiro? (Where Were You On 8th January?), na Sala de Espetáculos I, às 21 horas. A montagem da Mehr Theatre Group tem texto e direção assinados pelo conceituado dramaturgo Amir Reza Koohestani.

A realização deste espetáculo no SESC Belenzinho foi viabilizada pela parceria entre o SESC SP e o Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto, que traz para a Capital quatro dos cinco espetáculos internacionais que participam do festival. As outras peças em questão são: Villa + Discurso (Chile) no SESC Pompeia, Gardênia (Bélgica) no SESC Pinheiros e Se Uma Janela Se Abrisse (Portugal) no SESC Consolação.

Onde Você Estava no Dia 8 de Janeiro? foi concebido no Iranshahr Hall, cidade de Teerã, nos meses de dezembro de 2009 e janeiro de 2010, com o apoio de Dramatic Arts Centre (Tehran).

Figura central no teatro iraniano, o dramaturgo e diretor Amir Reza Koohestani tem desfrutado seu sucesso na Europa, desde 2002. Recentemente colaborou com Oriza Hirata e Sylvain Maurice na criação do show Utopias?. Entre simbolismo e realismo, nunca deixando de escapar dos limites impostos pela censura, seu trabalho apresenta um espelho à sua sociedade diante da plateia.

Sinopse
A história tem início à meia noite do dia 8 de janeiro, numa casa no subúrbio de Teerã; noite fria de nevasca. Quatro jovens mulheres ensaiam o texto As Criadas, de Jean Genet. O noivo de Fati, Ali, que cumpre serviço militar na polícia, se junta a elas. Ele não deveria estar ali, mas a noiva insistiu. Há uma lei no País que proíbe o oficial de portar armas em local privado. Devido à forte nevasca ele não consegue retornar ao seu posto, desafiando a lei. Abdi também aparece e integra o ensaio, sendo todos forçados a passarem a noite na casa. No dia seguinte, Ali acorda sozinho e sua arma desapareceu.

Depois daquela noite, o desenrolar dos acontecimentos se dá por meio de uma série de conversas telefônicas. A casa não é o lugar do enredo, o ensaio não é o mote principal, nem a arma, a verdadeira questão. Implicitamente, os diálogos evocam a atual situação cotidiana dos jovens de hoje no Irã, que procuram formas de serem ouvidos.
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Ficha técnica
Espetáculo: Onde Você Estava no Dia 8 de Janeiro?
Texto, encenação e direção: Amir Reza Koohestani
Elenco: Saeid Changizian (Ali), Fatemeh Fakhraee (Fati), Negar Javaherian (Sara), Elham Korda (Sogol), Ahmad Mehranfar (Abdi) e Mahin Sadri (Shideh).
Trilha sonora e música: Martin Shamoon Pour
Coord. de produção e assist. de direção: Mohammad Reza Hosseinzadeh
Direção técnica e vídeo: Hessam Nourani
Técnico de legendas: Negar Nobakht Foghani
Tradução do persa para o inglês: Vali Mahlouji
Produção: Mehr Theatre Group
Apoio: Dramatic Arts Centre (Tehran)
Administração da companhia e turnê: Pierre Reis
Produção/Brasil: Cena Cultural Produções - Julia Gomes
Realizado em parceria com o Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto

Serviço

Dias 13 e 14 de julho - quarta e quinta, às 21h
SESC Belenzinho - www.sescsp.org.br/belenzinho
Rua Padre Adelino, 1000 - Belenzinho – São Paulo (SP) - Tel: (11) 2076-9700
Sala de Espetáculo I (120 lugares). Duração 1h20. Classificação etária: 16 anos
Ingressos: R$ 24,00 (inteira); R$ 12,00 (usuário matriculado e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública). R$ 6,00 (trabalhador no comércio e serviços matriculado e dependentes).
Ar condicionado e acesso universal. Estacionamento (p/ espetáculos c/ venda de ingressos):
R$ 6,00 (não matriculado); R$ 3,00 (matriculado no SESC).

Verbena Comunicação

Eliane Verbena
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