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terça-feira, 23 de agosto de 2011

Carta ao MINC em repúdio ao Edital Prêmio de Arte Inclusiva

Aos Artistas, Fóruns de Pesquisa, Profissionais das artes cênicas, gestores e produtores culturais, amigos,

O que presenciamos nos últimos quinze dias no recente criado Edital: Prêmio Albertina Brasil, proposto pelo Ministério da Cultura em parceria com a Escola Brasil é a prova viva de que ainda temos muito por entender da história política dos movimentos sociais e de como esses direitos foram obtidos por meio de lutas e de posicionamentos ideológicos não assistencialistas.

O MINC lançou um edital que promove a concessão de premiações para artistas deficientes em todo território nacional sob justificativa de incentivar a inclusão destes nos espaços artísticos. No entanto, esse mesmo espaço - de direito legítimo a qualquer artista que preze por sua liberdade criativa-, restringiu-se neste documento à uma cota que fere seu direito ao pensamento criativo e sua constitucional liberdade de promover o bem cultural. Utilizando-se das políticas de inclusão implantadas no Brasil nos últimos 30 anos o edital apóia-se num modelo que corre o risco de fragmentar o acesso ao mercado cultural ao tornar a deficiência de artistas um critério de seleção e um possível obstáculo na participação em outros editais culturais deste país.

Neste link, segue carta aberta assinada por artistas e profissionais das artes cênicas, que contestam a legitimidade desta iniciativa frente a competência e profissionalismo desses artistas que não necessitam provar mais as suas capacidades de atuação e criação cênica em nosso país e que contam com vossa assinatura para a promoção do debate e da reflexão acerca destas ações.

Link da Carta aberta: http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N13330

Acreditamos que a questão da ACESSIBILIDADE é urgente e de interesse coletivo, uma vez que há normas a serem cumpridas e vemos que pouco ou quase nada se faz. Não há também preocupação por parte dos gestores, produtores e artistas em mudar este quadro. É uma exigência a todos os profissionais da área e não somente aos profissionais ligados às demandas da "INCLUSÃO".

Vamos refletir juntos.
Obrigado

Edu O.
71 87715756
blog: http://monologosnamadrugada.blogspot.com/
O Corpo Perturbador http://ocorpoperturbador.blogspot.com
Encontro de Dança Inclusiva http://encontrodedancainclusiva.blogspot.com/
skype: eduimpro

À pedido de um amigo que no qual sei da sua batalha diaria em manter a ARTE PELA ARTE de pé, mesmo que com sua cadeira de rodas, postei esse relato, desabafo, enfim esta forma democratica de se fazer por direito cidadão igual.
Toda a carta é escrita e assinada pelo multimidia e Amigo Edu O., hoje reconhecido em várias cidades do mundo, e por assim ser, de responsabilidade do mesmo, por isso quaisquer esclarecimentos os contatos acima estão para isso.
Rose de Paulo
Produtora Cultural

SESI SP apresenta O casamento suspeitoso

EXPOSIÇÃO mitos contemporâneos é atração no Plug Minas

Público tem até o dia 10 de setembro para conferir mostra que mostra um pouco do trabalho do artista plástico Leo Brizola


A partir dessa terça-feira, dia 23 de agosto, o Plug Minas – Centro de Formação e Experimentação Digital recebe a exposição Mitos Contemporâneos, de Leo Brizola, referência em pintura em Minas Gerais. A mostra, com entrada gratuita e aberta ao público, fica em cartaz na galeria do Núcleo Caminhos do Futuro até o dia 10 de setembro e pode ser conferida de segunda à sexta-feira de 9h às 21h e aos sábados de 9h às 13h.

O público que for ao espaço terá a oportunidade de conhecer de perto, o trabalho de Leo Brizola, que discute, sobretudo a figura humana fundamentada em pesquisa histórica com fortes influências de Rembrandt, Tiziano, Ingres e Manet, além de artistas simbolistas, do início do século XX. A exposição reúne 16 obras de tinta acrílica sobre telas produzidas pelo pintor mineiro, além de esculturas produzidos por Armando Brizola. “Fizemos uma parceria em que meu irmão esculpiu sete peças de objetos de tortura, as quais eu inseri numa cena, sempre buscando retratar a vida de Vincent Van Gogh”, explica Leo.

A Exposição Mitos Contemporâneos é a reunião de trabalhos de Leo Brizola produzidos em várias épocas de sua vida e cujo tema é quase sempre a mitologia, seja ela antiga ou contemporânea. Algumas das telas que estarão expostas na galeria do Núcleo Caminhos do Futuro já foram apreciadas em exposições individuais no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e na Caixa Cultural, em Brasília. Entre as telas que podem ser conferidas, destaque para o políptico Diana e Acteon, uma das maiores telas de Leo Brizola, com mais de nove metros de comprimento.

O pintor mineiro está empolgado com a nova exposição e aproveita para fazer uma breve análise do cenário da pintura de telas nos dias atuais. “A pintura, desde que foi inventada, ganhou novos suportes, como as pinturas sobre pedra, parede e madeira. No entanto, a pintura sobre tela continua tendo o seu desenvolvimento, tanto que no comércio de obras de arte, as pinturas sobre tela são os itens mais cobiçados e destacados”, avalia.

SOBRE LEO BRIZOLA_______________________________________________
Leo Brizola é natural de Belo Horizonte, e cursou Artes Plásticas pela Escola Guignard/ UEMG (1981-1987) e Belas Artes pela UFMG (1983-1985). Em seu currículo destaque para os prêmios como Referência Especial no XX Salão Nacional de Arte, Prefeitura Municipal de Belo Horizonte (1998), Amigas da Cultura, Museu de Arte de Belo Horizonte (1989) e o Prêmio Banco do Brasil, UFMG (1987).

As telas do pintor mineiro já estiveram em diversas exposições individuais e coletivas nas principais capitais brasileiras, como Brasília, Curitiba, Salvador e Rio de Janeiro, como também em Nova York, nos Estados Unidos e Londres, na Inglaterra.

SOBRE O CAMINHOS DO FUTURO_______________________________________
Em 27 de abril de 2010 foi inaugurado o Núcleo Caminhos do Futuro, que tem como parceiro o Instituto Cultural Sérgio Magnani. O Núcleo, além de ser a porta de entrada do Plug Minas, abriga uma galeria de arte que funciona de segunda-feira a sábado, como um espaço para exposição e compartilhamento com a comunidade dos trabalhos que são desenvolvidos internamente, assim como referenciais temáticos para a juventude. Até o momento, foram realizadas dez exposições, além de “Mitos Contemporâneos”.

SOBRE O PLUG MINAS______________________________________________
Inaugurado em junho de 2009, o Plug Minas é um projeto do Governo de Minas criado pela Secretaria de Estado de Cultura, em parceria com a Secretaria de Estado de Esportes e Juventude, e conta com gestão executiva da OSCIP Instituto Cultural Sérgio Magnani. Voltado para jovens de 14 a 24 anos, estudantes ou egressos da rede pública de ensino, o Plug Minas conta atualmente com sete núcleos, são eles: Núcleo Valores de Minas, Núcleo Oi Kabum!, Núcleo Empreendedorismo Juvenil, Núcleo de Planejamento e Gestão, Núcleo Caminhos do Futuro, Núcleo Amigo do Professor e Núcleo Inove – Jogos Digitais.

Cada núcleo tem foco em uma área específica da cultura digital, das artes e do empreendedorismo, com abordagens e objetivos distintos. As atividades oferecidas por esses núcleos também são bastante diversificadas, podendo variar desde programações pontuais, abertas a centenas de pessoas em curto período de tempo, até cursos aprofundados de formação profissional, com maior duração.

No ano de 2010, já em pleno funcionamento, o projeto atendeu mais de 15 mil pessoas em atividades variadas. Arrojado e inovador, o Plug Minas promove o uso diferenciado e a apropriação da tecnologia e das artes, com o objetivo de atender a uma das principais demandas dos jovens na atualidade: o acesso ao mercado de trabalho.

SERVIÇO_______________________________________________
Exposição: Mitos Contemporâneos
Data: de 23 de agosto até 10 de setembro
Horário: de segunda a sexta de 9h às 21h e sábado de 9h às 13h
Local: Galeria do Núcleo Caminhos do Futuro – Plug Minas

ENTRADA FRANCA
Plug Minas – Centro de Formação e Experimentação Digital
Endereço: Rua Santo Agostinho, número 1441 – Bairro Horto
Contato: 31 3484 1015 – Dep. Comunicação Plug Minas
http://www.plugminas.mg.gov.br/









Dança - SESC Belenzinho SP


        SESC BELENZINHO - AGOSTO 2011  PROGRAMAÇÃO – ARTES CÊNICAS

foto de Inês Correa




DANÇA
Projeto TRAJETO
O projeto revisita espetáculos que fazem parte da história recente da dança, permitindo conhecer a trajetória de um coreógrafo e entender como se dá a construção do seu pensamento em dança.

Espetáculo: Desdobramentos
Concepção, coreografia e interpretação: Gícia Amorim. Desdobramentos estabelece um diálogo com os conceitos do escultor Henry Moore, onde o corpo constrói uma relação espacial em que a exploração do vazio, da cavidade ganha a mesma importância que o volume na criação da forma tridimensional. O espaço interior entre as partes do corpo se torna uma maneira de desdobrar a figura humana, alterando a sua simetria, porém sem enfraquecer a percepção material deste corpo. O corpo, ao se dobrar sobre si mesmo, cria o vazio. Este vazio é uma estrutura fechada, porém com a possibilidade de se desdobrar e impor ao volume corpo uma sucessão dinâmica de novas relações com o espaço. Desta maneira o vazio se torna uma estrutura de natureza aberta e fechada simultaneamente.

Sala de Espetáculos II. Duração: 25 min. 120 lugares. Ingressos na rede INGRESSOSESC: R$ 24,00; R$ 12,00 (usuário matriculado e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino). R$ 6,00 (trabalhador no comércio e serviços matriculado e dependentes). Livre para todos os públicos.

25/08. Quinta, às 20h.

Espetáculo: Nervura e D(K) in MC
Concepção, coreografia e interpretação: Gícia Amorim. EmNervura, a bailarina explora a relação entre rizoma e nervura. Se no Rizoma está aquilo que se elabora, na Nervura, o que foi sintetizado de muitos caminhos se difunde e se expande, efetuando uma nova troca e mudança. Duração: 25 minutos. Em D(K) in MC, a dança se reorganiza pelas leis do acaso e incorpora gesto mágicos e magistrais de quem, no Brasil, faz os neurônios dançarem.

Sala de Espetáculos II. Duração: 10 min. 120 lugares. Ingressos na rede INGRESSOSESC: R$ 24,00; R$ 12,00 (usuário matriculado e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino); R$ 6,00 (trabalhador no comércio e serviços matriculado e dependentes). Livre para todos os públicos.
27/08. Sábado, às 20h.

Aula aberta: DANÇA DE RUA
Aula aberta da dança que surgiu através dos negros das metrópoles norte-americanas. É uma dança espontânea e com batida forte que utiliza estilos como o hip hop e o break como base para seus movimentos e coreografias.Com Instrutores de Atividades Físicas do SESC.
Sala de Expressão Corporal I. 30 vagas. Retirada de senha no local com 30 min. de antecedência. Não recomendado para menores de 16 anos. Grátis.
07/08, 14/08, 21/08, 28/08. Domingos, das 16h às 17h30.

Curso: RITMOS DANÇANTES
Aula de dança com práticas individuais e em grupo que contemplam diversos ritmos, valorizando a participação e a vivência das várias possibilidades de movimento e da expressão do corpo por meio da dança. De 15 a 59 anos. Informações na Central de Atendimento.
Sala de Expressão Corporal 1. Duração 50 min. Livre para todos os públicos. Ingressos: R$ 60,00 (usuário matriculado e dependentes); R$ 30,00 (trabalhador no comércio e serviços matriculado e dependentes).
De 10/03 a 30/12. Terças e quintas, às 10h30 e 20h30.


OFICINA

Projeto TRAJETO
Oficina: Técnica Cunningham
A bailarina e coreógrafa Gícia Amorim aborda elementos da técnica Cunningham. Desenvolvida pelo coreógrafo norte-americano Merce Cunningham (1919-2009), a técnica explora posições de tronco específicas e exercícios complexos com torções, curvas e inclinações com ênfase no controle do tronco e nas combinações de concordância e oposição entre movimentos de tronco e movimentos de membros inferiores, e também, deslocamentos complexos no espaço com diferentes velocidades e saltos de grande exigência técnica. Duração: 2h por dia, em cinco encontros. Público-alvo: bailarinos, coreógrafos, atores, diretores, teóricos e outros artistas interessados no corpo para suas criações.

Os interessados devem encaminhar carta de interesse e currículo até o dia 12/08 para o email oficina@belenzinho.sescsp.org.br. Os selecionados serão informados por e-mail no dia 19/08.

Sala de Expressão Corporal II. 20 vagas. Livre para todos os públicos
R$ 20,00; R$ 10,00 (usuário matriculado e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública). R$ 5,00 (trabalhador no comércio e serviços matriculado e dependentes).
De 30/08 a 03/09. Terça a sábado, das 17h30 às 19h30.



O Anjo de Pedra, de Tennessee Williams, no Teatro Coletivo

O Anjo de Pedra volta em cartaz agora no Teatro Coletivo no ano do centenário de Tennessee Williams

Montado apenas duas vezes no Brasil (por Cacilda Becker, em 1950, e por Nathalia Thimberg, em 1960), O Anjo de Pedra (Summer and Smoke) – texto de Tennessee Williams, um dos dramaturgos mais cultuados do teatro universal (1911-1983) – volta aos palcos depois de 5 décadas, ano em que o escritor completaria 100 anos - para curta temporada de 24 de agosto a 16 de setembro, no Teatro Coletivo.


Com elenco formado por Rui Ricardo Diaz (protagonista do filme Lula, O Filho do Brasil), Rosana Maris, João Acaiabe, Bri Fiocca, João Bourbonnais, Lianna Matheus, Fani Feldman, Rose de Oliveira, Plinio Meirelles e Pedro Monticelli, a peça tem trilha sonora original de Carlos Careqa e iluminação de Aline Santini.

O ANJO DE PEDRA – Reestreia dia 24 de agosto, quarta-feira, às 21 horas, no Teatro Coletivo. Texto – Tennessee Williams. Direção – Inês Aranha. Assistência de direção – Elzemann Neves. Elenco – Rui Ricardo Diaz, Rosana Maris, João Acaiabe, Bri Fiocca, João Bourbonnais, Lianna Matheus, Fani Feldman, Rose de Oliveira, Plinio Meirelles, Pedro Monticelli, Direção Musical: Carlos Careqa. Iluminação – Aline Santini. Cenários: Inês Aranha. Figurinos: Cy Teixeira. Duração – 130 minutos. Capacidade do teatro – 134 lugares. Classificação indicativa – 12 anos.


Teatro Coletivo - Rua Consolação 1623. Temporada de 24/08 a 16/09 (com possibilidade de prorrogação). Quartas e Sextas às 21hs. Ingressos – R$ 30,00 e R$ 15,00 meia-entrada para estudantes, idosos, classe e deficientes. Tempo de duração - 135 minutos. Censura: 12 anos. Estreou em 24 de junho de 2011, Teatro Paulo Eiró.














Hedwig e o Centímetro Enfurecido -Estréia

                                                      Hedwig e o Centímetro Enfurecido


Estreia dia 26 de agosto no Teatro Nair Bello
Com mais de 50 diferentes montagens pelo mundo, vencedor do Obie Awards e 2 vezes indicado ao Prêmio Shell, o premiadíssimo musical Hedwig e o Centímetro Enfurecido, de John Cameron Mitchell, letras e música de Stephen Trask, inicia temporada no Teatro Nair Bello, pela primeira vez em São Paulo

Protagonizado por Pierre Baitelli e dirigido por Evandro Mesquita, o espetáculo é um rock-musical, que conta a história de Hedwig, vocalista e líder da banda “O centímetro enfurecido”. Sua história, ou sua busca pelo amor e pelo lugar de onde pertence, começa na antiga Berlim Oriental e a leva para os Estados Unidos na mesma época da queda do muro de Berlim, há mais de 20 anos.

Com um texto dinâmico, contemporâneo, inteligente e universal, tradução e adaptação de Jonas Calmon Klabin e Evandro Mesquita, o espetáculo também conta com Felipe Carvalhido (substituindo Paulo Vilhena) e Eline Porto, completando o elenco, além dos músicos Diego Andrade (bateria), Melvin Ribeiro (baixo), Fabrizio Iorio (teclado) e Pedro Nogueira (guitarra).

Inédito no Brasil, Hedwig estreou no Rio de Janeiro em setembro de 2010 no Teatro das Artes e foi indicado por 2 vezes ao Prêmio Shell (Pierre Baitelli melhor ator e Evandro Mesquita e Danilo Timm melhor direção musical). Já no Prêmio Arte Qualidade Brasil, foram 4 indicações (Melhor ator, diretor, atriz e espetáculo) e Pierre Baitelli ganhou o prêmio de melhor ator.

O espetáculo teve mais de cinquenta diferentes produções internacionais. Primeiro estreou off-broadway em 1998, estrelado pelo próprio autor, John Cameron Mitchell, que em seguida foi responsável por protagonizar, adaptar e dirigir a versão cinematográfica, que se tornou um clássico cult-pop contemporâneo.

Para a temporada no Brasil, a montagem ainda conta com o figurino de Marta Reis (Pandora Studio); produção musical de Flavio Senna Neto; cenografia de Suzane Queiroz (Pândega Produções); e iluminação de Luiz Paulo Nenen. O visagismo é assinado por Daniel Reggio, a programação visual por Tania Grillo e as videos-projeções (animação e colagem de imagens) por John Fitzgerald e Daniel McKernan.

Sobre o espetáculo / Teatro, Música e Moda
A peça conta a história da ‘internacionalmente ignorada estilista musical’, Hedwig Schmidt, uma deusa do rock’n’roll da antiga Berlim Oriental, que incidentalmente também é a vítima de um erro médico durante sua operação de troca de sexo, que a deixou com um “centímetro enfurecido”.

Esta ultrajante e inesperadamente hilária história é apresentada por Hedwig - nascido Hansel - no formato de um show de rock/monólogo cômico, apoiado por uma banda, o “Centímetro Enfurecido”. Através de canções e monólogos, Hedwig começa sua história na antiga Berlim Oriental, onde, ainda como Hansel, conhece Luther, um militar americano que promete levá-lo para os Estados Unidos, com a condição que troque de sexo. Após a malsucedida operação, Luther a abandona num trailer no meio do Kansas, onde ela começa a trabalhar com música e conhece Tommy Speck, por quem se apaixona. Tommy rouba suas canções e se transforma numa estrela de rock, enquanto Hedwig é novamente descartada. Ela decide batalhar por justiça e começa a perseguir Tommy em sua turnê mundial, se apresentando em restaurantes perto dos estádios onde ele se apresenta. Durante suas apresentações, Hedwig descreve sua busca pela “Origem do Amor” e a sua cara-metade.

Com muito rock’n’roll, comédia e emoção, através de canções glam-rock populares, apaixonadas e narrativas, Hedwig, seduz e comove o espectador com a sua busca para encontrar um lugar onde pertença.

Sua historia é uma busca pelas origens do amor. O espetáculo inicia seu trajeto tomando como base os conceitos sobre o amor, fazendo referências a "O Banquete" escrito por Platão.

Hedwig é um produto da sociedade contemporânea, e, como todos, busca sua cara-metade e seu lugar no mundo.

Hedwig e o Centímetro Enfurecido
Teatro Nair Bello (200 lugares)
Shopping Frei Caneca - Rua Frei Caneca, 569 - 3° andar.
Telefone: 3472-2414
Bilheteria: de terça a sábado, das 14h às 21h30; domingos, das 14h40 às 19h.
Aceita todos os cartões de débito e crédito. Não aceita cheque.
Estacionamento R$ 6 até duas horas.
Vendas: www.ingresso.com e tel.: 4003-2330

Sexta, às 21h30. Sábado, às 21h. Domingo, às 18h.
Ingressos: R$ 60
Duração: 80 minutos
Recomendação: 16 anos
Pré-estreia para convidados: quinta-feira, dia 25, às 21h30

Estreia 26 de agosto, sexta-feira.
Temporada até 16 de outubro.

Ficha Técnica:
Autor: John Cameron Mitchell
Letras e Música: Stephen Trask
Tradução: Jonas Calmon Klabin
Direção e Adaptação: Evandro Mesquita

Elenco:
Pierre Baitelli – Hedwig
Felipe Carvalhido - Hedwig
Eline Porto – Yitzhak
Músicos: Diego Andrade – bateria
Fabrizio Iorio – teclado
Melvin Ribeiro – baixo
Pedro Nogueira – guitarra

Assistente de direção: Deborah Bapt e Manuela Mesquita
Co-direção Musical: Evandro Mesquita e Danilo Timm
Figurino: Marta Reis (Pandora Estúdio)
Cenografia: Suzane Queiroz (Pandega)
Iluminação: Luis Paulo Nenen
Produção Musical: Flavio Senna
Programação Visual: Tania Grillo
Diretor de Projeção: John Fitzgerald
Colaboradores de projeção: Adam Kaufman, Daniel McKernan e Tânia Grillo
Visagismo: Daniel Reggio
Preparação Vocal: Danilo Timm
Produção: Dan Klabin e Jonas Calmon Klabin
Direção de Produção: Jonas Calmon Klabin e Tathiana Mourão
Produção Executiva: Tathiana Mourão
Produção Local: Beto Amaral e Carolina Agresta
Assistente de produção: Rafael Mose
Realização – Oz.

Produzido Off-Broadway por Peter Askin, Susann Brinkley e James B. Freydberg, estreando dia 14 de fevereiro de 1998 no Jane Street Theater, sob direção de Peter Askin. Originalmente produzido em Nova York por David Binder em associação com o Westbeth Theater Center, Diretor de Produção, Arnold Engelman.

O espetáculo conta com o patrocínio da Riachuelo, da Oi, da Lei Federal de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet e do PROAC - Projeto Apoiado Pelo Governo do Estado de São Paulo, Secretaria de Estado de Cultura - Programa de Ação Cultural, promoção da Rede Globo e OI FM, e conta com o apoio cultural do Oi Futuro, Folha de São Paulo, Hotel Pergamon, Pandora Studio, Kalli, Kryolan, BioRitmo e Smart Fit, apoio gastronômico do Paris 6, Zeffiro, Ecco e Quattrino. Co-produção Gávea Filmes e CISMA Produções. Realização OZ.

Fotos: Rodrigo Esper



QUEM É QUEM:
John Cameron Mitchell – Autor
Seu primeiro papel no palco profissional foi o personagem Huckleberry Finn em uma adaptação do livro homônimo feita pelo Organic Theater, em 1985. Mitchell criou o personagem Dickon no espetáculo da Broadway, The Secret Garden, e apareceu no elenco original do espetáculo musical Off-Broadway, Hello Again. Recebeu nomeações ao prêmio Drama Desk pelos dois personagens. Também participou do elenco original do espetáculo de John Guare, Six Degrees of Separation (na Broadway e Off-Broadway), e protagonizou na produção Off-Broadway, de Larry Kramer, The Destiny of Me, pelo qual recebeu o prêmio Village Voice Obie Award e foi nomeado ao prêmio Drama Desk. Dentre seus principais trabalhos na televisão, estão: MacGyver, Head of the Class, Law & Order, entre outros. No cinema, seu primeiro trabalho foi um filme educacional sobre dirigir e beber, Just Along for the Ride (1983). Em 1998, Mitchell escreveu (com o compositor Stephen Trask) e protagonizou Hedwig and the Angry Inch, um rock-musical Off-Broadway vencedor do Obie Award. Três anos depois, dirigiu e protagonizou na versão do mesmo musical para o cinema, pelo qual ganhou o prêmio de Melhor Diretor no Festival de Cinema de Sundance de 2001. Sua performance foi nomeada ao Globo de Ouro por Melhor Ator num Musical ou Comédia. A peça e o filme foram sucessos críticos e criaram seguidores Cult ao redor do mundo. Após o sucesso de Hedwig, Mitchell escreveu e dirigiu Shortbus, que estreou no Festival de Cannes em 2006, recebendo muito prêmios em festivais em Atenas, Gijón e Zurique. Atualmente se prepara para estrear Hedwig and the Angry Inch na Broadway.

STEPHEN TRASK – Letras e Músicas
Músico e compositor, vencedor de vários prêmios, formou pela Wesleyan University. Foi diretor musical e membro da banda residente do Squeezebox, um drag club de Nova York, onde estrelas como Debbie Harry, Lene Lovich e Joey Ramone, além de várias drag queens, se apresentavam. Trask compôs as letras
música do rock musical Hedwig and the Angry Inch (também no filme em 2001). Sua banda, Cheater, se apresentou como a banda The Angry Inch, na versão Off-Broadway e na versão cinematográfica do rock musical. Trask recebeu um prêmio Obie pelo espetáculo teatral e uma nomeação ao Grammy pela trilha sonora do filme. Também colaborou em dois filmes do diretor Paul Weitz, compondo para In Good Company e American Dreamz (ambos 2004), pelo qual também co-escreveu as inúmeras letras que os personagens cantavam. Também compôs para os filmes (em 2003) Camp e The Station Agent. Em 14 de julho de 2007, Trask se apresentou com Yoko Ono no Pitchfork Music Festival em Chicago. Atualmente se prepara para estrear Hedwig and the Angry Inch na Broadway.


JONAS CALMON KLABIN – Tradução/Adaptação/Diretor de Produção
Formou-se em Literatura Comparativa, História da Arte, Estudos de Cinema e Cultura Européia em Brandeis University, Boston, e completou o Mestrado em Literatura, Arte e Cinema Ibero-americano em Tulane University, Nova Orleans. Durante estes anos também produziu, dirigiu, filmou e editou dois documentários de curta-metragem, An Art Café e Another Art Café e traduziu Memórias Sentimentais de João Miramar, de Oswald de Andrade, para o inglês como parte de sua tese final. Terminando o mestrado, morou em Nova Iorque participando de uma série de projetos de vídeo-instalações, colaborando com artistas como Daniel McKernan e Amanda Lepore.

Retornando ao Brasil, escreveu, produziu e dirigiu Mistério na Mansão: O caso do vaso perdido de Atlântida, em 2006; trabalhou na Pequena Central, empresa produtora de teatro e cinema dos sócios Marco Nanini e Fernando Libonati, onde permaneceu por dois anos; foi produtor executivo de O Bem Amado de 2007 a 2008. Em 2008 escreveu, produziu e dirigiu Mistério na Mansão: O caso da cantora cantonesa, protagonizado por Marcos Oliveira. No final de 2008, saiu da Pequena Central para abrir sua produtora, a Oz (www.oz.art.br), junto ao sócio Dan Klabin. Em 2009 co-produziu, através da Oz junto à Rob Digital, a estreia carioca da turnê brasileira do DJ Stephane Pompougnac no Hotel Fasano e em 2010 a turnê do “Brasileirinho – o show” em Curitiba e Rio de Janeiro. Também escreveu, dirigiu e produziu o teatro de revista O Show do Cuco episódio 1 e O Show do Cuco episódio 2. Ainda através da Oz, em parceria com Dan Klabin, é responsável pela produção do longa-metragem Rio, eu te amo (em desenvolvimento), pela produção e tradução do rock-musical Hedwig e o centímetro enfurecido, pela produção e programação da ocupação artística Câmbio (em parceria com César Augusto, Tathiana Mourão e Diogo Liberano) do Teatro Glaucio Gill, pela produção carioca do espetáculo Inverno da Luz Vermelha (co-produção com a Nós Outros) e do Don’t Cry For Me, Festival.

EVANDRO MESQUITA – Diretor/Adaptação
Depois de ter participado do grupo de teatro Asdrúbal Trouxe o Trombone, nos anos 70, fez grande sucesso no início da década de 80, como líder e vocalista da Blitz, uma das bandas de rock mais populares da época. Com a Blitz, reuniu cinco discos de ouro, dois de platina e um de diamante. Cantor e compositor seguiu carreira solo depois do fim da primeira formação, por volta de 1986, trabalhando como músico e ator. Lançou os discos "Evandro, na tribo dos tuamães", "Planos Aéreos", "Procedimento Normal" e "Almanaque Sexual dos Eletrodomésticos e Outros Animais". Participou de novelas como ator e em trilhas das mesmas com músicas como: “Babilônia Maravilhosa”, “Geme Geme”, Malandro Agulha” entre outras No cinema fez Menino do Rio, Gêmeas, “Os Normais”,“Não quero falar sobre Isso Agora”(ganhou o kikito de Melhor Roteirista, além de compor a trilha sonora com Celso Fonseca). Como diretor e autor de peças ganhou o prêmio Shell de Melhor autor com Mauro Farias na “ESSE CARA NÃO EXISTE”. Atualmente NA TELEVISÃO participa com o personagem "Paulão da Regulagem" no seriado "A Grande Família" há 11 anos no ar da Rede Globo. Em 2008, LANÇOU o livro "Xis Tudo", E continua na estrada com shows, CDS e DVDS da banda Blitz e uma banda que acaba de produzir com amigos o The Fabulous Tab com COVERS-FLOR como gosta de dizer, covers dos anos 70” acústico para ser cantado a beira da fogueira. Dentre seus principais trabalhos no teatro, estão: como ator, “Hoje é dia de Rock” (1972), “Os Segredos do Pênis” (2000) e “5 X Comédia” (2000). Como diretor, “A incrível história de Nemias Dmucha” (1980), “Eros Uma Vez...” (1993), “Silêncio no Estúdio” (1999), “Os Segredos dos Pênis” (2000) e “Esse cara não Existe” (2003).

PIERRE BAITELLI – Hedwig
Pierre Baitelli 27 anos, formou-se em artes Dramáticas pela Faculdade da Cidade em agosto de 2007. Durante os últimos 18 anos, estudou atuação para televisão, cinema, teatro e especializou-se no treinamento de Teatro-Físico sob a orientação de Marilena Bibas, discípula de Eugênio Barba fundador do secular “Odin Theater”. Seus últimos trabalhos no teatro foram os espetáculos, “Cânticos Infernais” sobre vida e obra de Arthur Rimbaud onde dirigiu e protagonizou; “Felizes pra Sempre” com o Grupo físico de Teatro, premiado no festival Universitário do Sesc-rio em 2007 e participante das Mostras teatrais do Cariri e de Fortaleza em 2008; protagonizou em 2009/2010 o “Despertar da Primavera” dirigido por Charles Muller e Cláudio Botelho, indicado como melhor ator no prêmio Arte Qualidade Brasil e ao prêmio APTR; “O diário de Anne Frank” dirigido pelo americano Robert Castle; protagonizou “Hedwig e o Centímetro Enfurecido”, pelo qual foi indicado ao prêmio Shell de melhor ator de 2010 e ganhador do premio Arte Qualidade Brasil como Melhor Ator de Teatro Musical. Na televisão Pierre viveu Escobar na mini-série “Capitu”, dirigida por Luiz Fernando Carvalho, indicado a Ator Revelação de 2009 na 11° Edição do Premio de TV Contigo. Viveu “Carlo Berganti” em “Cinquentinha” e o mesmo personagem em “Lara com Z” ambos com direção de Wolf Maia escrito por Aguinaldo Silva. No cinema fez sua primeira aparição em 2010 como “Nani” no longa “Como Esquecer” de Malu de Martino. Atualmente se prepara para filmar o longa metragem “Estado de exceção” de Juan Posada e integrar o novo elenco do folhetim “Malhação” na rede globo.

FELIPE CARVALHIDO – Hedwig
Fernando Carvalhido formou-se em: Artes Dramáticas pela UniverCidade -RJ, Tablado, escola de Maria Clara Machado, Clown com Ana Luiza Cardoso, dança de salão com Carlinhos de Jesus, Ballet pela Academia de Ballet Sandra Godoy e canto com seus mestres Vitor Prochet (técnica lírica) e Ronnie Kneblewsky (speach level singing). Seus ultimos trabalhos no teatro foram os espetáculos O beijo no Asfalto (Nelson Rodrigues), Esperando Godot (Samuel Becket), Moço em Estado de Sítio (Oduvaldo Viana Filho) dirigido por Dudu Sandroni, Contando de 1 a 10 com supervisão de Bibi Ferreira, "Todo mundo namora menos eu" (Alex Cousseau) dirigido por André Paes Leme e Cânticos Infernais, obra baseada na vida do poeta francês Arthur Rimabaud no qual atuou, produziu e dirigiu. Destacam-se também os espetáculos musicais: Capitão Gancho em Peter Pan pela T4F, Luiz XIV ( Rei Sol), Bert em Mary Poppins e Drosselmeyer em O Quebra Nozes pela Cisne Negro Cia de Dança e como Jaffar em Aladdin pela Chaim

Produções.
Na televisão Felipe viveu o personagem Eremita, participação especial no Sitio do Pica Pau Amarelo pela Rede Globo de Televisão e o personagem Yuri na novela Revelação pelo SBT.

ELINE PORTO – Yitzhak
Atriz, Cantora e apresentadora, Eline participou da Oficina de atores da Globo, estudou música no Conservatório Souza Lima (São Paulo) e na Berklee School of Music (USA). Eline é estudante de Cinema da Puc -Rio e faz aulas de canto com Mirna Rubim. Seu primeiro trabalho foi comandando um programa infantil na Sky (YKS), depois interpretou a "Juju" na novela Floribella (Band) e fez participações no seriado "Força Tarefa", "Insensato Coração" e "A Grande Família" (Globo). Eline esteve no elenco do musical "O Despertar da Primavera" com direção de Charles Moeller e Cláudio Botelho. Na temporada de "Hedwig" no Rio de Janeiro, foi indicada ao prêmio "Arte Qualidade Brasil" de melhor atriz de musicais. Atualmente pode ser vista como "Carol" na série "De Cabelo em Pé" do Multishow, produção Total Filmes.