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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Zé Henrique inaugura Teatro do Núcleo Experimental na Barra Funda com proposta de instigar a vizinhança

Foto_de Lenise Pinheiro



               Núcleo Experimental inaugura teatro na Barra Funda 
                           com proposta de instigar a vizinhança
  
A sede abre em março com As Troianas e a seguir apresenta o infantil premiado
Canções de Amor em Rosa, de Fernanda Maia, e Judas em Sábado de Aleluia, de Martins Penna. Mais do que implantar conjunto de ações de cima para baixo, o grupo está aberto a interações com o bairro. A proposta é que o teatro se torne uma atividade real da vizinhança específica e um equipamento cultural importante para o bairro pela sua consistência e vitalidade de programação

Enquanto anota a placa do veículo que entra e dá o ticket para o motorista, o alagoano Ivan da Silva, 20 anos, se apressa em manobrar outro carro. Casado, pai de um filho de um ano, não vê a hora de terminar a reforma do imóvel em frente ao estacionamento em que trabalha. Morador do Centro, nunca foi teatro. “Para mim seria uma honra ser convidado.” Assim como ele, o público das redondezas da rua Barra Funda, nº 637, está na expectativa pela abertura doTeatro do Núcleo Experimental. Se depender da vontade da companhia de teatro, esse pessoal será sempre privilegiado como espectador das montagens da sede do grupo de mesmo nome, a ser inaugurada dia 1º de março (para convidados) e dia 2 de março (para público) com As Troianas- Vozes da Guerra – agora falado em português, de graça e com Patrícia Pichamone no elenco.

Na programação do novo espaço, a seguir, serão encenadas Casa Cabul e a inédita Bichado, que completa a Trilogia da GuerraLocalizado no bairro da Barra Funda, o Teatro do Núcleo Experimental ocupa uma área de 450 metros quadrados. Bem servido por transporte público, fica a poucos minutos da Estação Marechal Deodoro do Metrô e perto de linhas de ônibus que passam pela avenida São João, a duas quadras do teatro) e conta com estacionamento 24 horas em frente.

O teatro foi projetado como uma sala multifuncional, o que os ingleses e norte-americanos chamam de blackbox, com uma plateia móvel e modular, com capacidade para até 70 pessoas. A característica de ser uma blackbox oferece inúmeras possibilidades de relação palco x plateia. Um hall, com bar e café, servirá lanches e pequenas refeições temáticas, num cardápio rotativo que irá se relacionar sempre com a montagem em cartaz.

“Durante os 6 anos de existência do Núcleo Experimental, tentamos sempre um modelo de administração que pudesse render frutos a médio e longo prazo, fugindo do teatro como evento ou acontecimento pontual. Por isso, nossas montagens sempre ficaram em cartaz por bastante tempo e em sucessivas temporadas. Isso fez com que a nova sede pudesse ser planejada cuidadosamente e viabilizada inteiramente com recursos próprios da companhia”, explica Zé Henrique de Paula.

Equipamento cultural para a comunidade
A interação diária e não invasiva, que possa consolidar um público local, é o desejo do diretor Zé Henrique de Paula, que, junto com os atores do grupo, arregaçaram as mangas e colaboraram na repaginação do espaço. Além da autonomia criativa e de produção da companhia, o que entusiasma Zé Henrique e os atores na relação com a nova sede é a possibilidade de "troca" de experiências com a comunidade do bairro.

Uma sede com espaço para apresentações é um diferencial de autonomia - a possibilidade de pensar a longo prazo, de colocar em cartaz um repertório, coordenar tematicamente as produções, pesquisar linguagem de maneira continuada. O pessoal do Núcleo está muito entusiasmado com a possibilidade de investir na consolidação de uma relação real com o público. “Especialmente no caso da sede da Rua Barra Funda, de interagir de maneira vívida e consistente com o entorno, propondo atividades que humanizem a cidade dura e costumeiramente hostil em que vivemos”, conta o diretor.
A preocupação social de interferir com o entorno, com a comunidade do bairro vai mais longe. “Mais do que implantarmos um conjunto de ações de cima para baixo, impondo nossos pontos de vista, estamos abertos a que o bairro interaja conosco, sugerindo, visitando, fazendo com que o teatro se torne uma atividade real dessa vizinhança específica e um equipamento cultural que importe ao bairro pela sua consistência e vitalidade de programação e atividades.

Projeto de ocupação
“A guerra, como a entendemos, pode parecer um assunto distante da realidade brasileira. À parte todas as interpretações mais metafóricas do tema (a guerra contra as drogas, a guerra no trânsito, a guerra contra a corrupção), mais comuns ao nosso dia a dia, pensamos a Trilogia da Guerra (As Troianas, Casa Cabul e Bichado) como uma reflexão em três momentos, especialmente sobre o tema do poder.”

“Discutimos a eterna relação entre opressores e oprimidos, vista sob o prisma de três autores em três momentos históricos (II Guerra Mundial, Guerra do Golfo e do Afeganistão) e como esses macroeventos podem repercutir nas vidas íntimas daqueles que estão no cerne do conflito ou na periferia do curso da História, do lado dos perdedores, dos vencedores ou dos que sofrem as consequências sem nem entender os motivos dessas lutas.”

Até o final do ano serão montadas, ainda, o infantil Canções de Amor em Rosa, de Fernanda Maia, e Judas em Sábado de Aleluia, de Martins Penna, obra do século 19. Os musicais sempre fizeram parte da programação e funcionam excepcionalmente bem como portas de entrada para a formação de público e democratização do acesso à atividade teatral.

No planejamento da agenda 2012, Zé Henrique e o pessoal do Núcleo Experimental cuidaram para que os musicais fizessem parte dessa programação, tanto para plateias adultas como infantis. Judas em Sábado de Aleluia foi transformado em musical com a adição de canções de Chiquinha Gonzaga. Enquanto Canção de Amor em Rosa traz ao público infantil o universo do cancioneiro de Noel Rosa.

Se depender do manobrista Ivan, assim como do cearense Ricardo dos Santos e do piauense Paulinho Pereira – colegas de trabalho no estacionamento da rua Barra Funda, nº 640, e virgens em matéria de teatro – o espaço do Núcleo Experimental já tem três candidatos a público.



Assessoria de Imprensa

ARTEPLURAL Comunicação
Jornalista responsável - Fernanda Teixeira
MTb-SP: 21.718 - tel. (11) 3885-3671 / 9948-5355
fernanda@artepluralweb.com.br

Veridiana Toledo volta com Meu Trabalho é um Parto, lançada em livro na noite da reestreia do espetáculo


 foto de Fausto Saez
             Veridiana Toledo volta com Meu Trabalho é um Parto,

          lançada em livro na noite da reestreia do espetáculo

 

Escrito e interpretado por Veridiana Toledo, sob direção de Helô Cintra e Marcelo Galdino, monólogo cômico reestreia no Teatro Renaissance, aos sábados, às 18 horas.  A peça é composta por histórias sobre 12 personagens divertidos do universo
da gravidez. O livro com o texto será lançado pela Giostri Editora no mesmo dia 25

Quando decidiu montar o espetáculo, a autora e atriz Veridiana Toledo garimpou histórias reais sobre gestação para a construção do texto. Estreou no ano passado. Mal sabia ela que, alguns meses depois, a peça renderia livro (publicado pela Giostri Editora)  e que ela estaria, de fato, grávida. Os casos mais inusitadas do período da gestação recheiam Meu Trabalho é um Parto, monólogo cômico que reestreia dia 25 de fevereiro, sábado, às 18 horas, noTeatro Renaissance, sob direção de Helô Cintra e Marcelo Galdino.

Sozinha em cena, Veridiana Toledo vive situações embaraçosas e divertidas, envolvendo mitos sobre a gravidez, alterações de humor e sensibilidade feminina na gestação. Com 12 personagens e mais 13 intervenções vocais, espetáculo conta com diferentes figurinos, adereços (de Marina Reis) e trilha sonora para cada personagem (de Morris Piccioto). O cenário e a luz ficam a cargo de Marisa Bentivegna.

Veridiana é uma atriz extremamente flexível e isso facilita o trabalho de um diretor. Juntos, criamos um extenso repertório de voz e corpo que dão vida a estas mulheres tão diferentes”, conta Helô Cintra, co-diretora ao lado de Marcelo Galdino. “É uma comédia inspirada em histórias reais, por isso queremos trazer veracidade para estas cenas. Por mais cômicas que sejam, estamos falando de mulheres reais”, completa.

“Os personagens são reais e reconhecíveis. Isso traz fácil identificação para o público”, conta o co-diretor Marcelo Galdino. “Veridiana é uma atriz com uma força criadora interna muito ímpar, singular, além de ser engraçada no palco e na vida real”, completa o diretor, que é casado com a atriz.

A gestação do projeto
Em 2008, a diretora e atriz Helô Cintra engravidou e, automaticamente, se viu sem opção de trabalho. Nesta circunstância pensou em escrever um monólogo para uma atriz grávida, contando suas angústias para a plateia. Porém, nove meses passam muito rápido tratando-se de uma produção teatral. Assim, em 2009, sua amiga e parceira Veridiana Toledo começou a elaborar, de fato, o espetáculo.

start para a construção da dramaturgia foi um e-mail enviado para todas as amigas e parentes que são mães, pedindo relatos curiosos que envolvessem o assunto. A aceitação foi tamanha que ocorreu uma corrente “viral” de internet. Veridiana Toledo recebeu centenas de respostas. Destas, selecionou as mais divertidas, misturou respostas para alinhar à linguagem teatral e outras nem precisaram de retoques. “Medos, mitos, preocupações e frases-feitas são recorrentes das muitas contribuições que recebi. Também fiz uma longa pesquisa de campo”, conta a autora.

Sinopse - Uma atriz grávida (Veridiana Toledo) entra em cena para fazer um teste de seleção de elenco para a peça Romeu e Julieta. Quando o diretor percebe a sua barriga, ele corta a cena e a reprova. Seria impossível Julieta, que acabou de perder a virgindade, ter uma barriga de seis meses de gravidez.

Desolada, a atriz se dirige à plateia em busca de um trabalho para uma grávida e desenvolve, a partir de então, um diálogo direto, contando histórias reais e situações variadas do universo feminino no período de gestação. Sempre com humor e descontração, Veridiana se desdobra em diversas personagens que a ajudam a contar as diversas histórias de mulheres grávidas.

O espetáculo começa com casos de humor puro, situações constrangedoras que a gravidez traz. Depois, aos poucos, caminha para a delicadeza, que é o resultado natural de relatos mais emocionais sobre a hora do parto, do nascimento.

Alguns personagens -

Mirtes é uma personagem que a autora criou há anos. A “chata de plantão”, como define, conta desgraças sobre a gravidez.  “Criei a partir de um relato de uma amiga, que diz ter desenvolvido o terceiro ouvido para se livrar desse tipo de gente”, diz a autoraRiovaldo é o único personagem masculino. Nervoso, queixa-se das peculiaridades de uma mulher grávida, como vomitar ao sentir o cheiro de um salgadinho e o incômodo sobre todos fazerem carinho na barriga de sua esposa.

 tem desejos por coisas estranhas. Gosta de comer crosta queimada de pavio da lamparina e melancia com farinha. E a Executiva é uma personagem que tem sérios problemas com gazes e sofre muito durante uma importante reunião de negócios. “A história é verídica e a personagem quase me obrigou a assinar um documento em cartório me comprometendo a manter sigilo sobre seu nome”, brinca Veridiana.

A montagem - O cenário de Marisa Bentivegna tem telas de tecido amassado que dão a sensação de uma imagem orgânica, como se fosse uma célula intra-uterina. A luz, também de Marisa, atua diretamente com a cena, mudando significantemente a cada movimento. O figurino (de Marina Reis) é do universo do bebê, como se a personagem estivesse andando sempre equipada com sua mala de maternidade completa. Adereços, como roupinhas,lavador de mamadeira, tirador de leite e chupetas, ajudam a improvisar e incrementam a montagem.


PARA ROTEIRO:
Meu Trabalho é um Parto - de Veridiana Toledo. Direção: Helô Cintra e Marcelo GaldinoReestreia dia 25 de fevereiro de 2012, às 18h. Temporada: sábados, às 18h. Até 10 de março. No Teatro RenaissanceDuração: 60 minutos. Censura: 14 anos. Ingressos: R$ 50. Capacidade do teatro: 462 lugares. Local: Teatro Renaissance – Alameda Santos, 2233 – Jardins – São Paulo. Vendas também pela Ingresso RápidoCentral de Informações: (11) 3069-2286. Bilheteria: de terça a sábado, das 14h às 20h; domingo das 14h às 19h. Formas de pagamento na bilheteria: Cartões ou dinheiro
Vendas: 4003-1212 e www.ingressorapido.com.br


Sinalizar esta mensagem ESTREIA - PORANDUBAS POPULARES ou PAULICEIA DESVAIRADA


Praça da Sé, Anhangabaú, Liberdade e Ladeira da Memória: sensações de uma São Paulo de 1975
Estreia de Porandubas Populares ou Paulicéia Desvairada mostra essência da cidade

À frente o ator especialmente convidado para a montagem, Sergio Buck

A Cia. das Artes estreia no dia 03 de março de 2012 o espetáculo “Porandubas Populares ou Paulicéia Desvairada”. Com direção geral de Antonio Netto, a peça é inspirada na obra escrita em 1975 por Carlos Queiroz Telles (1936-1993), um dos fundadores do Teatro Oficina, que se baseou nas poesias de “Paulicéia Desvairada”, de Mário de Andrade para criar o texto, cuja essência é a história da cidade de São Paulo. Netto concebeu o espetáculo utilizando de uma mistura de estilos, passando pelo teatro de revista, farsa, circo e ópera-rock.
A trama revisita cartões postais da metrópole, como a Praça da Sé, Anhangabaú, Liberdade e Ladeira da Memória, por meio de uma excursão fictícia para estrangeiros, patrocinada por uma agência de turismo chamada Paulipolitur. Múltipla, complexa, o enredo mostra a difícil tarefa de classificar São Paulo, que passa por uma série de mudanças econômicas, sociais e culturais no início da década de 70.
São citados no texto poetas que centraram sua escrita no tema cidade, como Castro Alves e Álvares de Azevedo, além de fatos históricos, como a Semana de Arte Moderna. O texto de Carlos Queiroz Telles permite essa riqueza de elementos, pois o autor paulistano trabalhava seus registros com os mais variados formatos – do musical à tragédia, da chanchada ao drama – sempre utilizando todo o tipo de recurso disponível, como colagens, adaptações, documentos, depoimentos, entre outros.
Porandubas Populares ou Paulicéia Desvairada”, texto de grande importância política e cultural mostra já naquela época o trânsito, suicídios, atropelamentos, propagandas, globalização, mercado, a compra e venda de tudo que é vendável ou do que pode vir a ser. Todas as mazelas estão lá.  E hoje, passados 37 anos, São Paulo está igual ou pior, apesar de todo o avanço ocorrido na ciência, tecnologia, artes e na sociedade.

Cia das Artes
Aos 20 anos de existência, e desses, 10 na preparação de atores, a Cia das Artes tem o foco na montagem de textos de dramaturgos importantes da cultura brasileira (Dias Gomes, Nelson Rodrigues, Gianfrancesco Guarnieri, Plínio Marcos, Arthur de Azevedo, Paulo Jordão, por exemplo) e percebeu que, ao longo dos anos, o tema cidade é recorrente quando se pensa em uma nova montagem da companhia.
Em 2011 a Cia. das Artes montou os espetáculos A Invasão e Berço do Herói de Dias Gomes, Caiu o Ministério de França Junior, Cala Boca Já Morreu de Luís Alberto de Abreu, O Mambembe de Arthur de Azevedo e A Lenda do Piuí um conto indígena escrito por Sérvulo Augusto e José Rubens Chasseraux.

Biografia do autor
José Carlos Botelho de Queiróz Telles (São Paulo SP 1936 - idem 1993). Autor. É um dos fundadores do grupo Teatro Oficina nos anos 60. Ganha projeção como dramaturgo nos anos 1970, através de adaptações ou recorrendo a temas ligados ao teatro de resistência e inspirados por acontecimentos do momento. Seu primeiro texto, A Ponte, escrito em 1958, é levado à cena pelo Teatro Oficina no mesmo ano, ao iniciar suas atividades ainda em fase amadora. Forma-se em direito na Universidade de São Paulo, USP, em 1959. Volta à dramaturgia somente em 1972, com A Semana - Esses Intrépidos Rapazes e Sua Maravilhosa Semana de Arte Moderna, escrita para situar com novo olhar os acontecimentos do histórico movimento de renovação das artes brasileiras de 1922, e Frei Caneca, sobre a vida do padre revolucionário que pretendeu desligar Pernambuco do jugo português, com a Confederação do Equador no século XIX. Ambos, com direção de Fernando Peixoto, integram o movimento de recuperação do Theatro São Pedro, promovido por Maurício e Beatriz Segall no início da década. Completam as obras do autor A Heróica Pancada, texto sobre um grupo de ex-alunos da Faculdade de Direito, proibido em 1973, ainda inédito; Um Trágico Acidente, encenado sem repercussão em 1976; e o infantil A Revolta dos Perus, de 1985.
Ficha técnica
Texto: Carlos Queiroz Telles Direção Geral: Antonio Netto Preparação de ator: Niveo Diegues Preparação corporal: Talma Salem Preparação vocal: Luiza AlbuquerquesFigurinos e Adereços: Márcio Tadeu Design Gráfico: Jair Aguiar Produção: Cia. das Artes Direção de Produção: Jair Aguiar Produção Executiva: Wesley Keri
Atores convidados: Sergio Buck, Camilla Flores e Wesley Keri
Elenco: Alberoni Quintino, André Vaz Carias, Bruno Canabarro, Christiani Porto, Danyele Borges, Débora Ramos, Diego Lima, Douglas Fonseca, Enrico Mazzola, Fabio Brandão, Fernanda Jesuíno, Gabrielle Dines, Gilson Teixeira, Igor Rocha, Jéssica Guedes, Juliana Gallinari, Juliana Pontes, Keliana Ferreira, Maiara Lourenço, Marcelo Martinelli, Marcio Gomes, Mariana Grandini, Mariano Rodrigues, Matheus Alves, Monica Camilo, Natali Bolonhez, Natalia Breda, Nathan Campos, Paloma Neves, Poliana Alves, Rafael Cavalcante, Ricardo Paixão, Samy Pereira, Steffany Ribeiro, Suelly Cariel, Tamara Batistello, Tatiana Polistchuk, Thais Sorrentino, Thiago Zurk, Valdivia Porto, Vinicius Ribeiro, Vitor Santos, Vitória Rabelo e Zenilda Freitas.
Serviço
Local: Teatro Coletivo - Rua da Consolação, 1623 - São Paulo - SP - Fone: 11 3255.5922
Temporada: 03 de Março a 01 de Abril de 2012
Horários: Sábados às 21h e Domingos 20h
Duração: 60 minutos
Recomendação: 12 anos
Ingressos: R$ 40 (inteira); R$ 20 (meia) e R$ 15 (antecipado)

INFORMAÇÕES PARA IMPRENSA
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