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terça-feira, 22 de maio de 2012

Espetáculo Maria Miss, com Tania Casttello, Daniel Alvin e Cacá Amaral, direção Yara de Novaes


Adaptação de conto de João Guimarães Rosa, Maria Miss estreia no Eva Herz com Tania Casttello, Daniel Alvin e Cacá Amaral

Adaptação inédita do conto Esses Lopes, a peça estreia no 45º aniversário
de morte de João Guimarães Rosa e celebra os  45 anos do lançamento do livro Tutaméia (onde o conto foi publicado). É o primeiro conto do escritor mineiro que aborda o ponto de vista feminino. Direção de Yara de Noves, adaptação
de Evill Rebouças, cenários e figurinos de Márcio Medina, luz de Wagner
 Freire e produção da Mesa 2 Produções

A poeira avermelhada sobe do chão batido de terra seca num vilarejo escondido entre as montanhas. A geografia mineira conduz a história deMaria Miss, sertaneja sensível e sonhadora que, quando menina, teve a virgindade negociada pelos pais com um dos membros da família Lopes. Adaptação inédita de Evill Robouças para o conto Esses Lopes (publicado no livro Tutaméia), de João Guimarães Rosa, o espetáculo com direção de Yara de Novaes tem pré-estreia para convidados no dia 23 de maio, quarta-feira, às 21 horas. A estreia para público acontece no dia 29 de junho, terça-feira.

O projeto é idealizado por Tania Casttello, que atua ao lado dos atores Daniel Alvin e Cacá Amaral (destaque na minissérie O Brado Retumbante), como ator convidado. Cenários e figurinos são de Márcio Medina e a luz, de Wagner Freire. A montagem é da Mesa 2 Produções, empresa que já produziu Noites Brancas e O Caminho para Meca, ambas com direção de Yara de Novaes.

A peça estreia em maio, “quero bem a esses maios, o sol bom, o frio de saúde, as flores no campo, os finos ventos maiozinhos” (trecho deGrande Sertão:Veredas), nos 45 anos da morte de Guimarães Rosa (1908-1967) e do lançamento do livro TutaméiaEsses Lopes é o primeiro conto do escritor mineiro sob o ponto de vista feminino. A história gira em torno de Flausina, que desejava se chamar Maria Miss, uma espécie de “heroína torta”, que narra, por meio de suas lembranças, sua trajetória a partir de quando seu destino se cruza com o dos irmãos Lopes. Cacá Amaral e Daniel Alvin dobram os papéis para viver os quatro irmãos e um primo da família Lopes.

Para roteiro:
MARIA MISS Direção: Yara de Novaes. Conto: Guimarães Rosa. Adaptação: Evill Rebouças. Elenco: Tania Casttello, Daniel Alvin e Cacá Amaral. Cenografia e Figurinos: Márcio Medina. Direção Musical: Rodrigo Mercadante. Iluminação: Wagner Freire. Direção de Produção: Mesa2 Produções Artísticas. Duração: 75 minutos.Classificação indicativa: 14 anos. Temporada: Terças e quartas às 21 horas. Até 25 de julho. 

Teatro Eva Herz da Livraria Cultura - Conjunto Nacional - Avenida Paulista, 2073, Metrô Consolação. Bilheteria: (11) 3170-4059. De segunda a sábado, das 14 às 21 horas e aos domingos e feriados, das 12 às 20 horas. Ingressos à venda pela Internet: www.teatroevaherz.com.br ou www.ingresso.com.brVendas/Call-center: 4003-2330.Compras pelo sistema da ingresso.com, funciona da seguinte maneiraCall-center: (adicional de 20%) Inteira: R$ 30,00 - Meia: R$ 15,00. Internet: (adicional de 15%). Os ingressos são retirados na bilheteria do próprio teatro. Formas de pagamento: dinheiro e todos os cartões de débito e crédito – não aceitam cheque.Classificação etária:a partir de 14 anosCapacidade do teatro: 166 lugares.

SESI-SP apresenta Mistero Buffo


Pauline Herbach lança o livro Mulheres sem prazo de validade


O livro de crônicas Mulheres sem prazo de validade – Hora de mudar o jogo, meninas. de Pauline Herbach surgiu de seu blogCamélia de Pedra, que existe há 8 anos, e a partir desse conteúdo  veio o interesse e o convite da Scortecci Editora. Para a publicação do livro a autora selecionou 52 crônicas entre 2004 e 2012.  Trecho da orelha: “...com total liberdade de se expressar como blogueira  “Camille”, tem a oportunidade de mesclar com leveza, humor e sensibilidade, fatos do cotidiano, pensamentos e notícias, por meio do seu olhar de eclética formação”.

A autora relata na abertura: “Esse livro não dá conselhos, não explica a piada, não defende tese. Mas compartilha momentos. Aqui meu currículo de ser humano é mais relevante do que qualquer outra especialização. E não vou negar, ao longo dos oito anos que procurei condensar nessas linhas, defendo, sem fazer alarde, algumas bandeiras. Mulheres, homens, crianças: nossa espécie sofredora tem direito à evolução. Hora de mudar o jogo? Acredito que tudo possa ser mais simples, mais gostoso, menos neura. Juntemos nossas forças.” Entre as especializações que a autora menciona, estão a sua formação acadêmica como socióloga e psicóloga, redatora publicitária por 16 anos, autora de dois musicais para crianças, um inspirado na travessia de Amyr Klink e atualmente faz especialização em Saúde Pública.

As crônicas que Pauline Herbach escreve, tem algo em comum. O olhar de quem vive e ao mesmo tempo observa:  o  desejo, a compreensão de que alguns não aceitam mudanças, que a vida pode acabar a qualquer minuto e que temos o destino dela em nossas mãos. Na crônica Suicídio da Maricotinha a autora fala das inúmeras mulheres que mesmo estando ligadas a um casamento ruim, continuam criando artimanhas para não perder o amado que nunca esteve de forma saudável com elas. Nacrônica O mundo nem acabou e já tem gente vivendo em matrix há um alerta quanto à dedicação excessiva  ao mundo virtual. Mescla diversos assuntos contemporâneos ao mesmo tempo em que explica a origem do nome do blog Camélia de Pedra: “sensível como a camélia e de pedra para aguentar o tranco”.  E é desse jeito “camélia de pedra” que diversas crônicas e assuntos abordados,  vão ter como fio condutor a posição que a mulher ainda ocupa na nossa cultura.  
Além de comentar sobre comportamentos, a autora fala de filmes, fatos, livros, atividades físicas, envelhecimento, com uma abordagem atual, que questiona a si e ao leitor. “Difícil tarefa: olhar-se e ver. Quando estamos de frente para o espelho não vemos as costas. Logo nossa visão é parcial sobre nós mesmos,” escreve.

O lançamento do livro Mulheres sem prazo de validade – Hora de mudar o jogo, meninas. de Pauline Herbach participa do grupo de obras que comemoram os 30 anos da Scortecci Editora e terá a festa na Bienal do Livro que acontece em São Paulo, em agosto. Agora o livro pode ser comprado pela livraria on-line  da editora: wwwasabeca.com.br  e,  após a Bienal, nas demais livrarias.
Pauline Luise vn Herbach nasceu no Estado do Rio de Janeiro e mora há 15 anos em São Paulo. É formada em Ciências Políticas e Sociais pela PUC – RJ e em Psicologia pela Universidade São Marcos – SP. Durante 16 anos foi Redatora e Diretora de Criação em diversas agências do Rio de Janeiro, Curitiba e São Paulo, tendo recebido inúmeros prêmios por seus trabalhos em nível nacional. Escreveu dois musicais para crianças: “Bom Dia Alegria” produzido  no Rio de Janeiro e encenado no Teatro da Galeria e “A Lâmpada Flutuante”, baseada na travessia  de Amyr Klink, produzido no Rio de Janeiro e encenado no Teatro Ipanema e em São Paulo no Teatro do Vento Forte, todos dois aclamados pela crítica e pelo público. Frequentou por dez anos os seminários do Colégio Freudiano do Rio de Janeiro, aprendendo os conceitos de Lacan e também da Nova Psicanálise. Estudou Ecossistemic Family Therapy no Roberto Clemente Center, Gouvernuer Hospital, NYC, e trabalhou como Activity Therapist e Case Worker no Sylvia Del Villard Day Hospital Program. Hoje atualiza sua formação no seminário semanal do Psicanalista Rubens Molina, e atende em consultório particular. Há oito anos Pauline escreve no blog “Camélia de Pedra”, de sua autoria, e com total liberdade de se expressar como a blogueira “Camille”, tem a oportunidade de mesclar com leveza, humor e sensibilidade, fatos do cotidiano, pensamentos e notícias, por meio do seu olhar de eclética formação.
Ficha técnica:

Mulheres Sem Prazo de Validade
Hora de Mudar o Jogo, Meninas
Pauline Herbach
Scortecci Editora
Crônicas
ISBN 978-85-366-2581-2
Formato 14 x 21 cm  
132 páginas
1ª edição - 2012
Link para aquisição pela editora http://www.asabeca.com.br/detalhes.php?prod=5890&kb=338



Mais informações sobre a divulgação com Miriam Bemelmans (MTB 26.374) pelos telefones (11) 3034-4997 e (11) 9969-0416, pelo e-mail miriam@bemelmans.com.br ou pelo sitewww.bemelmans.com.br


3º Encontro de Mamulengo traz o Nordeste para São Paulo

                                                    foto: Augusto Paiva


3º Encontro de Mamulengo traz o Nordeste
para São Paulo de 28 de maio a 3 de junho

O evento conta com 21 grupos e 45 artistas do Brasil e países como Argentina, Portugal e Cuba. A iniciativa celebra o Teatro Mamulengo
com apresentações no centro da capital paulista, além de oficinas e palestras que trarão discussões e mais conhecimento sobre essa arte

Histórias que o povo conta, cheias de improviso, onde a imaginação é a ferramenta principal. Com essa atmosfera, o 3º Encontro de Mamulengo chega à capital paulista com uma semana focada na encenação com bonecos de 28 de maio a 3 de junho. O evento reúne 21 grupos e 45 artistas do Brasil e países como Argentina, Portugal e Cuba.

O curador Danilo Cavalcante enfatizou a importância do encontro. “É uma maneira de relembrar uma cultura que os nordestinos perderam um pouco ao chegar a São Paulo. A cidade abriga pessoas de várias localidades e o evento é uma forma de divulgar essa arte, entrar em contato com esse teatro que anda meio esquecido no país”.

Um dos destaques do encontro é o Mestre Zé de Vina de Pernambuco, com seus 72 anos de idade, mais de 60 foram dedicados ao Teatro de Mamulengo. Além das apresentações artísticas, o 3º Encontro de Mamulengo conta com oficinas e palestras que discutem e trazem mais conhecimento sobre essa arte.

Nessa edição, um dos diferenciais será o uso de caminhão para a apresentação dos artistas no Boulevard São João, lugar com o maior número de atrações. “Tivemos essa ideia para chamar atenção, atrair mais público, esse é um patrimônio histórico que todos devem prestigiar. Além disso, durante a encenação será utilizado todo espaço ao redor do veículo”, conta o curador.

Com as duas edições anteriores, o organizador percebeu que o público aprecia e deseja que o Teatro de Mamulengo continue, pois além de divertir, tem uma programação totalmente gratuita. Para a escolha dos artistas, Danilo fez contatos com idas em festivais no país e no exterior.

Para a criação dos bonecos, é utilizada a madeira de uma árvore específica do Nordeste chamada mulungu. A escolha é feita por ela ser macia e consistente, fácil para trabalhar. Em cena, os bonecos e os artistas se tornam uma pessoa só, cada um tem suas peculiaridades ao dar um tipo de voz, estilo, cores aos seus personagens. 

Danilo Cavalcante tem uma relação com o Teatro de Mamulengo desde a infância em Canhotinho (PE). Segundo o curador, apesar do crescimento da internet e outras mídias mais velozes, a arte do “brincar” - como é chamado o gênero popularmente - continua viva. “Em todos os lugares com apresentações, as pessoas gostam de apreciar, existem festivais no Brasil e no mundo, tudo isso mantém esse movimento forte”.

Artistas e Cias

Waldeck – SP - Criador do Teatro de Bonecos do Mestre Valdeck de Garanhuns, pernambucano de Garanhuns, Valdeck é um artista múltiplo, com 25 anos de carreira, conhecido no Brasil e exterior: é poeta, artista plástico, arte-educador, ator, xilogravurista, compositor, contador de estórias e mestre em Teatro de Mamulengo.
Caçuá de Mamulengo – RN Formado por Ronaldo Gomes da Silva (Ronaldo Du Caçuá) e Francinaldo da Silva Moura (Naldinho dos Bonecos), o grupo busca recuperar as mais diversas manifestações da cultura popular com suas pesquisas e apresentações e oficinas. Em 2010 foi premiado pelo MAIS CULTURA programa de Ministério da cultura.
Josias – DF Brasiliense, artista plástico e pós-graduado em Arte e Educação pela Faculdade de educação da UNB. Já apresentou o mamulengo em inúmeros estados do Brasil e também no exterior: Chile, Bolívia, Argentina e Espanha.

Augusto Bonequeiro – CE Iniciou com o Teatro de Amadores de Pernambuco em 1973. Foi um dos fundadores do Teatro Espontâneo do Recife, em 1975. Em 1982 cria o grupo Folguedo de Teatro de Bonecos. Diretor e manipulador, também ministra cursos em escolas públicas e projetos junto a Secretaria de Cultura e Secretaria de Educação. 

Sandro Roberto – SP Natural de Cabo de Santo Agostinho/PE, Sandro é artista plástico, ator-bonequeiro, mamulengueiro e artesão. O grupo já passou por São Paulo, Ceará, Maranhão, Recife e Rio de Janeiro. Comungando experiências diversas nas artes plásticas, literatura oral, música e interpretação, busca uma forma peculiar de criação dos espetáculos.

Zé Lopes – PE Aos 60 anos, 50 dedicados ao Mamulengo, José Lopes da Silva Filho é artesão, artista e militante do mamulengo. Teve influência dos tios Chico e Zé, que também brincavam e o levavam para assistir a todas as apresentações nas redondezas. Há muitos anos mantém o grupo unido, lutando pela valorização do mamulengo.

Natanael – SP Filho do Januário de Oliveira, o Mestre Ginu, desenvolve seu trabalho com bonecos desde a infância, com o objetivo de manter a tradição e arte de seu pai. Mestre Ginu foi um dos mais notáveis artistas populares brasileiros e era conhecido também como Professor Tiridá, nome do seu boneco mais conhecido.

Gilberto Calungueiro - CE - Apaixonado pelo trabalho do teatro de bonecos. Tem 51 anos de dedicação e contribuição à cultura popular, além de ser responsável pelo entretenimento da sua comunidade. O artista dedicou-se a vida inteira a arte da manipulação de boneco, dando vida as histórias do povo nordestino.

Sebastian – Campinas Ator, diretor de teatro, poeta e pesquisador da cultura popular, trabalha com teatro de rua desde 1991. A Inventor de Sonhos mantém atuação no campo de teatro com bonecos, oficinas de construção de bonecos, brinquedos e bonecos gigantes. Em 2007, tornou-se Ponto de Cultura.

Mestre Saúba - Natural de Carpina, já rodou o Brasil e outros pedaços do mundo, com seu mamulengo ou dançando com a boneca Lindalva. Conhecido pelos bonecos articulados de madeira que reproduzem cenas do dia-a-dia do nordestino, é considerado um dos maiores expoentes do País na arte dos títeres.

Chico Simões – DF Criador do Mamulengo Presepada – Invenção Brasileira, Chico Simões tem 25 anos de estrada e mais de duas mil e quinhentas apresentações em dezoito países visitados, sempre mantendo a tradição e investindo em novas buscas. Brinca com mamulengo, palhaço, mágicas, ventríloquia, bonecos gigantes e bumba-meu-boi.

Danilo Cavalcante – SP Criador do Mamulengo da Folia, nasceu no Sítio de Taruassu, em Canhotinho/PE, e tem se destacado tanto no Sudeste como em Pernambuco, adaptando a brincadeira tradicional a partir de outros elementos. Contemplado com o prêmio Culturas Populares Mestre Duda – 100 anos de frevo, em 2007.

Walter Cedro – DF Mamulengo Sem Fronteiras completa dez anos de Grupo, dando oficinas de mamulengo e participando de diversos festivais importantes por alguns países da Europa, América do sul e diversos estados Brasileiros, sempre encantando crianças e adultos com a Brincadeira: Exemplos de Bastião.

Mestre Zé de Vina - Com 70 anos, 58 de brincadeira, se caracteriza no maior mestre dessa arte no Brasil. O mais vigoroso, o mais fértil, o grande mestre da atualidade do mamulengo, sabe como ninguém desvendar o fio misterioso da tradição, a ela incorporando sutilmente elementos da contemporaneidade.

Cristian – Campinas: O núcleo “A mala dos Mamulengos”, criado em 1996 por Cristian, em homenagem ao mestre potiguar Chico Daniel, tem como prioridade desenvolver em seu repertório as manifestações existentes na cultura popular: teatro de mamulengos, músicas, cordel e contação de estórias.

Roseneide: Uma das poucas mulheres nesta arte do teatro popular de bonecos, Roseneide começou a se envolver no mundo do teatro de mamulengo a partir de Bibiu, filho de Mestre Saúba. Hoje faz inúmeras intervenções com seu boneco dançarino, encantando a todos com seu jeito especial de brincar.

Manuel Mansilha: Ator-titereiro e dramaturgo, criou a cia. em 2008, frente a necessidade de contar, transmitir, entender novas ideias, novas formas de ver a vida através do teatro e bonecos. Durante os três últimos anos percorreu a América Latina de ponta a ponta, crescendo, compartilhando e aprendendo.

Marcelo Gilberto – Portugal: Ator, marionetista, encenador e professor de teatro, especializado nas áreas do Teatro/Educação e Teatro de Formas Animadas. Diretor da companhia teatral TFA. Membro da Comissão Técnica de Acompanhamento e Avaliação de projetos teatrais na Região do Norte, da Secretaria de Estado da Cultura de Portugal.
Teatro Nacional de Guinol: Fundado em 1963, se converteu em uma referência histórica do teatro de bonecos de Cuba, graças a sua busca ininterrupta por uma ética e estética dos bonecos e sua teatralidade. Pela primeira vez no Brasil, o Grupo já montou mais de 150 títulos, direcionados a todos os públicos e já esteve em mais de 20 países.

Carroça de Mamulengos: É uma família que tem seus espetáculos em constante transformação. O palhaço alegria é um marco na história da cia., montado com uma estrutura que possibilita o brincante a liberdade das mãos, dos pés e da voz e que originou diversos bonecos que hoje caracterizam a linguagem estética do grupo.


Programação Completa

SEGUNDA FEIRA – 28 de maio


(Casa do Mestre Waldeck – Guararema/SP)
Endereço: Rua Olavo Bilac, 191 – Guararema (Agendamento pelo telefone 8155-6754)
Visita à Casa do Mestre - 11h às 16h – Almoço e Bate papo sobre o Teatro de Mamulengo


ESPAÇO SOBREVENTO
Endereço: R: Coronel Albino Beirão, 42 Brás – São Paulo (duas quadras do metro Bresser)

- 20h – La Caperucita Roja do Teatro Nacional de Guinol – Havana/Cuba
A história clássica de Chapeuzinho Vermelho ganha uma versão reinventada com um visual alegre, cheia de humor e frescor, um teatro onde os bonecos, atores e público se unem para descobrir o que as marionetes tem para contar.


APRESENTAÇÕES DE TERÇA A SÁBADO no Boulevard São João
(próximo ao Vale do Anhangabaú)

Dia  29 de maio - terça-feira, às 14 horas
Abertura do Encontro no Boulevard São João
Tradicional Roda de Mamulengo (com todos os brincantes) e intervenções do Mestre Saúba; de Roseneide e do argentino Manuel Mansilla.

Dia 30 de maio - quarta-feira

Folia Brasileira - Waldeck de Garanhuns- SP – às 12 horas

Conta a história que se passa na fazenda do coronel Vicente Pompeu, onde uma grande festa está sendo programada para comemorar o noivado de sua afilhada Marieta com Simão, seu secretário. O coronel quer apresentações de danças e músicas folclóricas brasileiras. Para isso, ele deixa Simão encarregado dos preparativos que, com muita astúcia, conseguirá atrações autênticas da nossa cultura popular.


A Fantástica História do Circo Tomara que Não Chova - Sandro Roberto/SP - às 15 horas
Marieta e Simão têm que convencer o seu Rufino Muquirana a emprestar suas terras para o circo que acaba de chegar a cidade de Mulungu Talhado. Seu Rufino cede porque é apaixonado por Marieta e diz fazer qualquer coisa para conquistá-la. A partir daí a vida de Simão corre grande perigo.

O Barbeiro Nozin e o Cabra que queria ser Hemo - Caçuá de Mamulengo/RN – às 16 horas
Uma estória que traz a memória dos barbeiros antigos da cidade de Currais Novos e a modernidade da juventude com suas novas formas de expressões, traz na sua narrativa as falas características do interior nordestino.

Seja noite ou seja dia, viva o palhaço alegria - Cia.Carroça de Mamulengos – às 17 horas
“Seja Noite ou Seja Dia, Viva o Palhaço Alegria” é espetáculo para todas as idades que através de uma arte viva toca os corações de adultos e crianças. O Palhaço Alegria nasceu em São Luiz do Maranhão no ano de 1982. É um boneco de 3m de altura que entra em cena todo desmontado dentro de uma caixa e na frente do publico é, de forma lúdica, montado. No peito do Alegria, para o encanto de todos, abrindo o seu paletó, surge um palco onde é apresentado cenas com bonecos de mamulengo.


Dia 31 de maio – quinta-feira

- 12h - Bendito os Beneditos – Sebastian/Campinas
A peça reúne vários personagens da tradição do mamulengo, aqui “encarnados” como Dona Quitéria, Capitão João Redondo, Sargento Bitola, Boizinho Brincadeira, Cobra das Sete Luas, nos quais são feitas muitas brincadeiras, tudo com muita música, cirandas e boas histórias.

- 15h – O casamento de Chiquinha, Muito Prazer! - Josias – DF
O espetáculo conta a história de Chiquinha Muito Prazer e Tião Sem Sorte que pretendem se casar. Ela é filha do Coronel João Redondo, que manda e desmanda na região e é contra a união dos dois. É quando entra em cena Futrica, primo de Chiquinha, para mudar o desenrolar dessa divertida trama.

- 16h - A viúva alucinada - Augusto Bonequeiro e Ângela Escudeiro – CE
Com um enfoque rural, é uma adaptação do original de Januário de Oliveira (Ginu), grande mamulengueiro, já falecido. Discute a opressão dos fazendeiros para com os camponeses, delatando também o mau uso da autoridade por parte dos poderosos que oprimem a classe trabalhadora. Simão é quem dirige toda trama e é surpreendido com a chegada do justiceiro e intrigante Professor Tiridá, então finalmente chega hora do juízo final.

- 17h – A fazenda do Coronel Mané Pacaru - Zé Lopes – PE
Seu Mané Pacaru celebra o casamento de sua filha Marieta com o vaqueiro Benedito. Para o acontecimento, uma grande festa será realizada. O coisa ruim, o fut como é chamado o diabo, invade a festa impedindo o casamento e obrigando a Marieta casar com ele. A brincadeira segue um roteiro estabelecido, porém o desfecho é sempre compartilhado com o público que opina e participa da brincadeira, dando mais sabor  e colorido ao espetáculo.


Dia 1 de junho – Sexta-feira

- 12h - A Cobra Gigante e os três vigias valentes – Natanael – SP
Uma grande festa e celebração do teatro mais tradicional de mamulengo, a brincadeira que foi ensinada por Mestre Ginu, pai de Natanael e um dos maiores mestres dessa brincadeira em todo país, conta as aventuras de uma cobra gigante e as peripécias dos três vigias mais valentes que tentarão salvar todos os personagens da barriga deste monstro.

- 15h- Exemplos de Bastião – Walter Cedro – DF
Baseado na Literatura de Cordel e no Teatro de Mamulengo, Exemplos de Bastião, é um espetáculo que conta a história de um palhaço de Folia de Reis que se mete em grandes confusões. Tendo a música como fio condutor entrelaçando um curioso enredo das confusões do palhaço Bastião e sua burrinha Curisco que,  na aventura encontram com o Padre Simão sem Cuidado, Capitão João redondo e até com bichos do além. “Cada apresentação é uma novidade”, avisa o brincante.

- 16h - Botando Boneco - Gilberto Calungueiro – CE
Muitas histórias, muitas aventuras, em diversas passagens de bonecos que mostram nossa cultura popular brasileira, tendo como figura principal o boneco Baltazar, esperto, ligeiro e que se mete em um monte de confusões. O Espetáculo, que é muito divertido e interativo com  a platéia, traz costumes, cultura e linguajar muito específicos, o que dá sabor e colorido à brincadeira.

- 17h - A Festa da Rosinha Boca Mole – Danilo Cavalcante/SP
O Coronel Liborio celebra o casamento de sua filha Rosinha boca mole com o vaqueiro Benedito. Para o acontecimento, uma grande festa é realizada. E eis que o conflito se estabelece:  O coisa ruim, o fut como é chamado o diabo, invade a festa impedindo o casamento e obrigando a Rosinha casar com ele.


Dia 2 de junho - Sábado

- 10h – Intervenção com boneco maroto – Rosineide

- 10h30 – Intervenção com boneca Lindalva – Mestre Saúba/Carpina

O Romance do Vaqueiro Benedito - Chico Simões/DF – às 11 horas
Alguns personagens do Romance do Vaqueiro são clássicos da cultura popular e trazem parentesco próximo com os personagens da Commedia Dell`Arte; Benedito, Margarida, João Redondo, Doutor Mané Vou Lá Hoje e Briguelinha. Outros já são bem brasileiros: Zé da Sanfona, Rosinha do Bole-bole, Palhaço da Vitória e Janeiro Vêm Janeiro Vai. Alguns são mitológicos; Alma da Defunta Sem Vergonha, Zé Lusbel e Jaraguá. Outros são animais simbólicos como a cobra grande Carpina, o Bumba-meu-boi Estrela, o urubu Limpa Mundo e o passarinho Boa Nova.

Titeres a Cielo Abierto - Manuel Mansilha/Argentina - às 12 horas
Uma história que envolve monstros e aproxima o público do espetáculo. O protagonista começa com um visual aterrorizante, entretanto com o decorrer da trama o personagem mostra que é do bem e disposto a conquistar qualquer um.

A Chegada de Lampião no Inferno – Cristian/Campinas – às 13 horas
É um espetáculo de mamulengos baseado no cordel de José Pacheco que, através da “brincadeira” com bonecos, repleta de rimas e tiradas engraçadas, embalada com muito baião, retrata de forma bem humorada o conflito que se estabelece quando forças opostas se encontram e cada qual tenta impor seus interesses. Uma viagem ao imaginário popular, onde o espetáculo transfere para o boneco a saga de Lampião (herói ou bandido?), através da poesia representada no que há de mais fiel ao tradicionalismo do teatro de mamulengos.

Mamulengo do João Redondo - Marcelo Gilberto/Portugal – às 14 Horas
Conta com personagens de identificação popular e do imaginário social nas suas histórias, como o João Redondo, Benedito, o Diabo, a Cobra, a Morte, o Polícia e mais um leque de outras simpáticas (e não tão simpáticas) criaturas. A sua estrutura assemelha-se ao teatro Dom Roberto, uma forma de teatro popular português muito comum até meados do século 20, que proliferava no meio urbano, com muita aceitação junto aos mais diversos grupos etários.



OFICINAS E RODAS DE PROSA de TERÇA A SEXTA na GALERIA OLIDO
Endereço: Avenida São João, 473 - Centro

Dia 29 de maio – Terça-feira às 19horas

Roda de Prosa no Centro de Memória do Circo
Aula-Espetáculo com Fernando Augusto, do Mamulengo Sorriso – PE, um dos maiores pesquisadores de teatro de bonecos popular do país.

Dia 30 de maio – Quarta-feira às 19 horas

Roda de Prosa com brincantes no Centro de Memória do Circo
(Novas facetas e trejeitos do Boneco Popular Brasileiro: Transculturação - com Sandro Roberto, André Bueno)

Dia 31 de maio – Quinta-feira

Oficina com Teatro Nacional de Guinol de Cuba - (Sala de Exposição) - às 9h30

Roda de Prosa com brincantes no Centro de Memória do Circo - às 19hs
(Políticas Públicas para a Cultura Popular - Chico Simões/DF, Luiz Andre Querubini/SP, Fábio Resende/SP)

 Dia 1 de junho – Sexta-feira

Oficina de Manipulação c/ Augusto Bonequeiro (Sala de Exposição) – às 9h30

Roda de Prosa com brincantes no Centro de Memória do Circo (Galeria Olido) Os Mestres e o saber popular - Gilberto Calungueiro/CE, Zé de Vina/PE, Armando Moralles/Cuba – às 19horas

ENCERRAMENTO CENTRO CULTURAL ARTE EM CONSTRUÇÃO
 POMBAS URBANAS
Endereço: Avenida dos Metalúrgicos, 2100 - Cidade Tiradentes

Dia 3 de junho – Domingo às 16 horas
As Presepadas do Casamento de Praxedes - Zé de Vina/PE
   O padre, o cabo setente, a morte, o diabo, a dona Quitéria, seu Mané Pacaru, muitas são figuras que aparecem e vivem suas presepadas nessa grande festa de casamento do Praxedes. Na brincadeira, cheia de música, Zé de Vina, que se confiruga num dos maiores mestres vivos desta arte, canta as loas populares e de forma encantadora, diverte todo público, com que há de mais tradicional dessas histórias.

Ficha técnica
GRÁTIS - Realização: Mamulengo da Folia. Coordenação e Organização: Danilo Cavalcante e Natália Siufi. Registro fotográfico: Annaline Picolo e Chico Gaspar.Registro Áudio Visual: Elton Maioli. Projeto Gráfico: Marco Antônio de Lima. Redação e Revisão dos textos: Natália Siufi. Equipe de Produção: Pollyanna Aguilar e Lucas Drosina. Equipe de Sonorização: Abaré Teatro. Relatos diários do encontro: Daniela Landin. Locução: Carlos Biaggioli.