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quarta-feira, 23 de maio de 2012

Ney Matogrosso volta à São Paulo 2012: Shows dia 09 e 10 de junho


Depois de passar por diversas cidades do país, Ney Matogrosso encerra em São Paulo do seu mais recente show, Beijo Bandido, com apresentações nos dias 09 e 10 de junho, no Credicard Hall. Com direção musical e arranjos de Leandro Braga, as apresentações prometem mergulhar em uma atmosfera de recital e camerística, quase um contraponto à sonoridade roqueira do projeto anterior, o elogiado Inclassificáveis. Os ingressos para os shows já estão disponíveis na bilheteria do Credicard Hall, pela internet (www.ticketsforfun.com.br), pelo telefone 4003-5588 e nos demais pontos de vendas do país. O show é realizado pela  Tme  For Fun. 
O título do CD e do show, inspirado na letra de “Invento” (Vitor Ramil), dá o tom das intenções de Ney Matogrosso ao realizar um projeto no qual a criteriosa seleção de repertório é sublinhada por sua reconhecida excelência vocal  como intérprete. “Inicialmente, achei que seria um disco de músicas românticas - depois de pronto, me dei conta de que se trata de um álbum pop de canções brasileiras”, conta o cantor.

"Francesca", de Luiz Alberto de Abreu

                                                              Fotos: Bob Sousa

Comédia inédita de Luís Alberto de Abreu, inspirada
em A Divina Comédia, tem direção de Roberto Lage



A comédia dramática Francesca, texto inédito de Luís Alberto de Abreuestreia no dia 5 de junho, terça-feira, no Espaço Parlapatões, às 21 horas, com direção de Roberto Lage. A peça foi inspirada em história contida no poema medieval Canto V de A Divina Comédia, de Dante Alighieri.

A trama se passa às voltas de Francesca (Tatyana Figueiredo) que narra, no inferno, sua história e do amado Paolo (Márcio Bueno Dias)para o tribunal que irá julgá-los. Apaixonados, Francesca e Paolo têm que encarar, por imposição familiar, o casamento dela com o irmão dele. Isto os leva à traição; e esta transgressão às regras morais e sociais da época os leva à morte.

A montagem tem 18 personagens e 10 atores em cena. Além dos citados Tatyana e Márcio, o elenco é formado por Renata Zhaneta, Maria do Carmo Soares, Ando Camargo, Marco Aurélio Campos, Fernando Petelinkar, Raquel Marinho, André Grecco e Rodrigo Ramos.

Nesta adaptação o autor se valeu de tradições cujas origens estão enraizadas na arte popular. Na fábula, o conteúdo religioso (típico do período de Dante Alighieri) se soma a elementos da commedia dell’arte, influente tradição cômica do teatro ocidental. Em Francesca, temos os enamorados, o pai aburguesado, a alcoviteira e a criada, caracteres típicos desta prática teatral.

O diretor Roberto Lage explica que a montagem busca atingir todas as plateias e vários segmentos sociais. “Isto quer dizer, no melhor sentido do termo, ‘um espetáculo popular’. É uma história de amor que transgride valores vigentes na Idade Média e que continua sub júdice no século XXI”. Ele ainda questiona se não seria oportuno provocar na plateia uma reflexão sobre o fato de estarmos tão desenvolvidos científica e tecnologicamente e, mesmo assim, continuarmos presos a valores e preceitos sociais que travam o desenvolvimento do homem e geram tanto preconceito. “Não preciso de nenhuma outra razão para dirigir e produzir um espetáculo tendo como base esse brilhante texto de Luis Alberto de Abreu.” Finaliza.

Com maestria, Luís Alberto de Abreu se vale da estrutura da obra de Dante Alighieri - ao mesmo tempo, facilmente reconhecível e incomum em nossos tempos - para escreverFrancesca. Elaborada, principalmente, em versos, a peça é um poema dramático, recurso pouco explorado na dramaturgia atual, na qual o autor exige do espectador um estado auditivo diferente do habitual. Mas nem por isso ele deixa de proporcionar um texto claro e fácil de ouvir.

O enredo

No inferno, diabos recebem os últimos pecadores chegados da esfera dos vivos. Entre eles estão Francesca e Paolo, um casal apaixonado que, por imposição das famílias e vítimas da moral vigente, são impedidos de ficarem juntos. Ela foi entregue em casamento ao irmão de seu amado, primogênito da família. Inconformada, ela propõe a transgressão e os amantes são mortos pelas mãos do primogênito com quem ela se casou.

Chegando ao inferno, onde eles serão julgados, Francesca pede permissão para contar-lhes sua história e explicar o que os levou à transgressão dos valores vigentes. Depois de muita luta para terminar o relato de sua saga, o veredito é pronunciado pelo líder do tribunal. Qual será esse veredito? Pode um verdadeiro amor ser condenado?
Francesca – por Luís Alberto de Abreu

Francesca foi uma comoção imediata desde que li sua história no Canto V da Divina Comédia, de Dante, ainda numa velha e difícil tradução do século XIX, de Xavier Pinheiro. Ainda não havia sido publicada a excelente tradução de Cristiano Martins. Ao acabar o Canto V já havia me decidido a escrever a peça. Tocou-me a inesperada erupção da paixão entre Francesca e seu cunhado Paolo a partir da inocente leitura da história de dois outros apaixonados: Lancelot e Guinevere.

Tocou-me a violência da também inesperada chegada do marido, Gianciotto, que assassinou os dois amantes antes de terminarem o primeiro beijo. Tocou-me o rigor cruel da justiça divina ao sentenciar aquelas almas ao inferno. Tocou-me ver as duas almas, ainda abraçadas e amantes, sendo arrastadas eternamente contra os penhascos pelos turbilhões de ventos do círculo segundo do inferno. Tocou-me, sobretudo, a impressão que a história causou no próprio Dante que descreve seu impacto com um de seus mais belos e pungentes versos: "E cai como um corpo morto cai!" Dante apaixonado por Beatriz, Francesca por Paolo, Lancelot por Guinevere. Histórias de paixão sobre paixões. Foi um impulso apaixonado escrever a minha. Continuar o caudal de histórias de paixão e escrever de novo e para hoje essa comovente história. Creio, corria o ano de 1993. De lá para cá este texto dormiu. Dos meus mais de 60 textos teatrais escritos este era o último não encenado. Obrigado, Lage e atores e equipe, por despertá-lo.

Ficha técnica

Espetáculo: Francesca
Texto: Luís Alberto de Abreu
Direção: Roberto Lage
Diretor assistente: Paulo H. Jordão

Elenco: Tatyana Figueiredo (Francesca), Márcio Bueno Dias (Paolo e Pecador 1), Renata Zhaneta (Nora), Maria do Carmo Soares (Isabel e Alma), Ando Camargo (Minos e Pai), Marco Aurélio Campos (Gian e Pecador 2), Fernando Petelinkar (Caracane e Convidado), Raquel Marinho (Cococalvo e Convidada), André Grecco (Naparasa e Amigo 1) e Rodrigo Ramos (Malabéstia e Amigo 2).

Direção musical: Paulo Herculano
Música original e arranjos: Matias Capovilla e Paulo Herculano
Cenografia e adereços: Heron Medeiros
Figurino e adereços: Fabio Namatame
Assistente de figurino: Juliano Lopes
Iluminação: Wagner Freire
Assistente de iluminação: Alessandra Marques
Design gráfico: Heron Medeiros
Fotos: Bob Sousa
Operação de luz: Reynaldo Thomaz
Operação de som: Fábio Galvão
Cenotecnia: Estúdio Flux
Direção de produção e administração: Maurício Inafre
Produção executiva: Regilson Feliciano
Assistente de produção: Jô Nascimento
Idealização do projeto: Charles Geraldi
Realização: Roberto Lage Produções Artísticas
Co-realização: Uma Arte Produções Artísticas

Serviço
Estreia: dia 5 de junho - terça-feira - às 21 horas
Espaço Parlapatões – www.parlapatoes.com.br
Praça Franklin Roosevelt, 158 – Consolação/SP – Tel: (11) 3258-4449
Ingressos: R$ 30,00 (meia: R$ 15,00) – Bilheteria: 16h às 22h (terça a dom.)
Temporada: terças e quartas - às 21 horas – Até 25 de julho
Duração: 70 min. - Gênero: Comédia dramática - Classificação etária: 14 anos
Capacidade: 94 lugares - Antecipados: www.ingressorapido.com.br - (4003-1212)
Aceita dinheiro e todos os cartões de crédito - Acesso universal - Ar condicionado. 

Assessoria de imprensa: VERBENA COMUNICAÇÃO
Tel (11) 3079-4915 / 9373-0181- verbena@verbena.com.br

Estreia em São Paulo peça baseada em obra de Josué de Castro

                                                                     Foto: Alicia Peres


Cia Duas de Criação e Coletivo Cênico Joanas Incendeiam apresentam

“Homens e Caranguejos”

Com uma história tocante, cômica e contundente, o espetáculo analisa o fenômeno social da miséria e da fome em todas as suas contradições e consequências.

 Inspirada no romance homônimo de Josué de Castro, a peça estreia no dia 26 de maio e abre a “Semana Homens e Caranguejos”. Durante cinco dias o público entrará em contato com todo o processo de criação do espetáculo, workshops e mesa redonda de discussão sobre a construção da dramaturgia e da encenação da peça.
Entrada gratuita

Dois grupos, múltiplas vozes e um tema: a fome. A Cia Duas de Criação, dirigida por Luciana Lyra em parceria com Viviane Madu, juntou-se ao Coletivo Cênico Joanas Incendeiam, composto pelas atrizes Beatriz Marsiglia, Camila Andrade, Juliana Mado e Letícia Leonardi, para realizar a montagem do espetáculo inédito Homens e Caranguejos, baseado no único romance do geógrafo pernambucano Josué de Castro, um estudioso de múltiplos saberes que lutou pela construção da democracia social no Brasil.

Escrito em 1966, o romance foi traduzido em várias línguas, e já foi adaptado para o teatro pela francesa Gabriele Cousin em 1969, mas nunca foi encenado e nem outra dramaturgia foi produzida em âmbito nacional, especialmente criando interfaces do texto romanceado com a realidade de comunidades existentes no Brasil contemporâneo, como é o caso desta montagem. Nesta versão teatral de Homens e Caranguejos, com dramaturgia e encenação de Luciana Lyra, a ideia não é a transposição literal do romance, mas a criação de fricções entre o universo criado por Josué e o cotidiano de duas comunidades brasileiras: a Ilha de Deus, em Recife e o Boqueirão, em São Paulo, que foram pesquisadas durante dois anos pelas atrizes-criadoras.

A trama do espetáculo gira em torno de um Menino, que chegou à cidade e aos mangues com seu Pai, fugindo da seca, depois da morte do irmão mais velho. Sua vida se divide entre trabalhar para o Padre, como catador de caranguejos, a vontade de brincar e a amizade com Cosme, um homem sábio que vive no seu mocambo com suas pernas imóveis. Cosme vê a Aldeia dos Demais, comunidade ficcional onde moram, através dos reflexos num pedaço de espelho e o mundo através dos jornais velhos do Menino. É Cosme quem fomenta no Menino certa consciência política e instiga a lutar contra o Rei Dom Agamenon pelo direito às terras da Aldeia. Atravessando o labirinto de mocambos a revolucionar, o Menino tem encontros encantados com a misteriosa negra Idalina e brinca com a morte, é o próprio Ícaro a sonhar com dias melhores.

O espetáculo Homens e Caranguejos vem sendo apoiado pelo ProAC, da Secretaria do Estado da Cultura de São Paulo e estreará no dia 26 de maio, em São Paulo, dentro da Semana Homens e Caranguejos, onde, durante cinco dias, o público entrará em contato com todo o processo de criação do espetáculo, workshops e mesa redonda de discussão sobre a construção da dramaturgia e da encenação de “Homens e caranguejos”.

Homens e Caranguejos - Cenário e figurinos

O espaço cenográfico e a Indumentária em Homens e Caranguejos toma como inspiração as produções plásticas do carioca Hélio Oiticica, que faz de sua experiência nos morros e favelas do Rio de Janeiro parte da dimensão da sua obra. No tocante ao cenário, Homens e Caranguejos acontece numa espécie de conjunto de Penetráveis, termo utilizado por Oiticica para o que é chamado de "instalação" na arte contemporânea. É um espaço em forma de labirinto no qual o espectador entra e, nele, passa por experiências sensoriais referentes ao tato, olfato e audição, além da experiência visual. No contexto de Homens e Caranguejos, este conjunto de penetráveis remete ao conjunto de barracos (mocambos) do romance de Josué de Castro. Cada casa cenográfica, neste universo, é única na sua própria cor e formato, criando uma conjunção rizomática e labiríntica, sem um tom uniforme, construído a partir de fragmentos de diversos materiais, formando uma “colcha de retalhos” de diferentes texturas. Este grande penetrável dramático possui mobilidade e esta manipulação dá-se pelas atrizes a cada movimento do espetáculo.

Como preparação corporal e aproximação ao universo pernambucano, as meninas realizaram oficina de Cavalo Marinho com a Cia. Mundu Rodá de Teatro Físico e Dança (Condado-PE). Também realizaram treinamento musical com o Mestre Nico, do Maracatu Rural Cruzeiro do Forte. Tanto o treinamento musical, quanto o treinamento corporal com Cavalo Marinho foram pesquisas constantes deste projeto.

Além desses treinamentos, diversas pesquisas teóricas relacionadas à temática do espetáculo foram realizadas, tais como: a filmografia do cineasta Glauber Rocha, a obra do artista plástico Hélio Oiticica, do músico e pensador Chico Science, dos autores Sérgio Buarque de Holanda, Caio Prado Junior, Gilberto Freyre e Darcy Ribeiro.


FICHA TÉCNICA

Encenação, Direção e Dramaturgia: Luciana Lyra
Assistente de Direção e Dramaturgia: Mariana Souto Mayor
Atrizes-criadoras: Beatriz Marsiglia // Camila Andrade // Juliana Mado // Letícia Leonardi
Espaço Cenográfico e Design Gráfico: Vânia Medeiros
Direção Musical: Nilton Jr.
Indumentária: Ofélia Lott
Desenho e operação de luz: Silvestre J. R e Carol Autran
Preparação Corporal: Viviane Madu
Preparação Musical: Mestre Nico
Preparação Vocal: Bel Borges
DJ/Músico: Paulo Cesar Tó
Produção Musical: Buguinha Dub e Paulo Cesar Tó
Produção Videográfica e Operação de Vídeo: Rafaela Penteado
Fotografia: Alicia Peres
Estagiária em Artes Cênicas: Doralice Odília
Produção e Realização: Cia. Duas de criação e Coletivo Cênico Joanas Incendeiam

Assessoria de Imprensa: Moretti Cultura e Comunicação



SERVIÇO
O que: Homens e Caranguejos

Onde: Teatro Reynúncio Lima – UNESP

Endereço: Rua Dr Bento Teobaldo Ferraz, 271 – Barra Funda - Tel: (11) 3393-8546

De 26 a 30 de maio – (O espetáculo será apresentado apenas dias 26 e 27 de maio, às 18h30, para as demais atividades vide programação, datas e horários abaixo)

Entrada Gratuita - Capacidade: 200 Lugares

Duração: 70 min – Classificação etária: 10 anos


PROGRAMAÇÃO DA SEMANA “HOMENS E CARANGUEJOS”
DE 26 A 30 DE MAIO DE 2012

- Dias 26 e 27 de maio de 2012 (18:30h)
Apresentação do espetáculo 'Homens e Caranguejos'

-Dia 28 de maio de 2012 (19-21h)
Workshop sobre a pesquisa musical do espetáculo 'Homens e Caranguejos'
Orientação: Bel Borges (preparadora vocal) e Mestre Nico (preparador musical)
Presença das atrizes do Coletivo cênico Joanas Incendeiam e da diretora/dramaturga Luciana Lyra (Cia. Duas de Criação)

- Dia 29 de maio de 2012 (19-21h)
Workshop sobre pesquisa corporal do espetáculo 'Homens e Caranguejos'
Orientação: Viviane Madu (preparadora corporal)
Presença das atrizes do Coletivo cênico Joanas Incendeiam e da diretora/dramaturga Luciana Lyra (Cia. Duas de Criação)

- Dia 30 de maio de 2012 (19-21h)
Mesa redonda de discussão sobre o processo de criação do espetáculo 'Homens e Caranguejos', com ênfase no debate sobre o conceito de 'Artetnografia', cunhado pela dramaturga e diretora Luciana Lyra, e que se traduz enquanto experiência das atrizes-pesquisadoras nas comunidades do Boqueirão-SP e Ilha de Deus-PE no fomento à elaboração da cena. A mesa será composta por Luciana Lyra (pós doutoranda em Antropologia/USP), pelos Profs. Drs. Marianna Monteiro (IA/UNESP) e John Dawsey (FFLCH/USP).

Homens e Caranguejos – Sobre o processo

Contemplada com o ProaC de Montagem Teatral em 2011, prêmio concedido pelo Governo do Estado de São Paulo (Secretaria do Estado da Cultura) para fomentar a arte e a discussão,  esta montagem chama a atenção para questões relacionadas à fome e às áreas de ocupação imprópria, por meio de uma imersão poética, estabelecendo uma inter-relação entre dois contextos urbanos diversos, quais sejam: a cidade de São Paulo e a cidade de Recife.

O ponto de partida desse projeto foi em 2010, e surgiu do embate criativo das artistas envolvidas com a força imagética e dramática do romance Homens e caranguejos, de Josué de Castro. Comungam deste embate e da criação deste espetáculo: a Cia. Duas de criação, fundada em 2005, que se destaca no cenário artístico nacional por sua pesquisa voltada ao intercâmbio entre os universos das manifestações populares e a investigação de mitos para a criação cênica e o Coletivo Cênico Joanas incendeiam, que se consolidou em 2009, fruto de antigas parcerias entre as integrantes, provenientes do curso de Artes Cênicas da UNESP-SP.

Quando as profissionais entraram em contato com a obra de Josué de Castro, em janeiro de 2010, foi impossível fechar os olhos à atualidade das questões por ele abordadas. Ambos os grupos, no trânsito Recife- São Paulo, conheceram histórias locais que reproduziam a vulnerabilidade da população denunciada por Josué. São Paulo, em suas periferias, revela-se uma extensão da migração nordestina, sendo que a rota: sertão - zona da mata – mangue recifense – periferia paulistana será metaforizada nesta montagem.

No processo de criação, duas abordagens nortearam a ação artística. São elas: a Mitodologia em Artes Cênicas - complexo de procedimentos de criação, que relaciona os mitos pessoais de cada artista ao tema-guia abordado no espetáculo, e a Artetnografia – expressão cunhada por Luciana Lyra em sua tese de doutoramento, que dá nome a um tipo de pesquisa de campo vinculada a estratégias antropológicas contemporâneas de atuação, em que a interação entre artistas e comunidade ou contexto de alteridade, dá-se de forma polifônica e subjetiva, no sentido da criação cênica.

 A primeira experiência Artetnográfica orientada por Luciana gerou o espetáculo Guerreiras (2009), com base na vivência com as mulheres de Tejucupapo, Zona da Mata de Pernambuco.Em Homens e Caranguejos, a Artetnografia foi realizada nas comunidades da Ilha de Deus, em Recife e do Boqueirão, em São Paulo, compondo também parte de sua pesquisa de pós-doutoramento em Antropologia pela Universidade de São Paulo. O espetáculo também toma parte das pesquisas do Grupo Terreiro de Investigações Cênicas (IA/UNESP) e do Grupo NAPEDRA (USP).

A história de um menino pobre abrindo os olhos para o espetáculo do mundo, será colocada à frente das realidades das comunidades pesquisadas e das atrizes, todos sujeitos produtores destas dramaturgia e encenação. Essa interlocução-tríade será responsável por fomentar uma paisagem que é, toda ela, um braço de mar, do rio Capibaribe-PE ou mesmo do rio Tamanduateí-SP, seus afluentes, que banham histórias de miséria, força, alegria e artifícios pela manutenção da vida.


IMPRENSA // André Moretti

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Teatro nos Parques chega a 6ª edição, com 40 apresentações de espetáculos ao ar livre na capital, Grande São Paulo e Interior


Teatro nos Parques chega a 6ª edição, com 40 apresentações de espetáculos ao ar livre na capital, Grande São Paulo e Interior


De 2 de junho a 29 de julho, 33 parques públicos viram palcos de teatro.
Programação diversificada visa atingir todas as faixas etárias e camadas sociais em regiões da capital paulista, Grande São Paulo (Diadema, Guarulhos, São Caetano do Sul, Osasco) e Interior (Araçariguama, Sorocaba, Mogi das Cruzes, Pindamonhangaba, São José dos Campos)


Já imaginou acordar em um sábado para fazer uma caminhada no parque perto de sua casa e ser surpreendido por um espetáculo de teatro? Este é um dos objetivos do projeto Teatro nos Parques, da Cooperativa Paulista de Teatro. Formar público, mostrar que o teatro é acessível para todos e que a arte está presente no dia-a-dia. Neste ano, o projeto visa a superar 7 mil espectadores – marca atingida em sua última edição. 

Em sua 6ª edição, o Teatro nos Parques apresenta 40 espetáculos grátis em 33 parques públicos. As apresentações acontecem em todas as regiões da capital, grande São Paulo (Diadema, Guarulhos, São Caetano do Sul, Osasco) e interior (Araçariguama, Sorocaba, Mogi das Cruzes, Pindamonhangaba, São José dos Campos). Neste ano, a abertura será dia 2 de junho, sábado, às 15 horas, com o espetáculo Bang Bang à Pastelana, da Trupe Irmãos Atada, no Parque Jacuí, em São Miguel Paulista. O evento segue por todos os finais de semana até dia 29 de julho. Veja a programação completa (por peças e por datas) no final do texto.

A programação diversificada traz espetáculos como o clássico Quixote (da Cia Circo Mínimo - dias 23 de junho e 1º de julho, nos parques Santo Dias e Parque da Cidade em São José dos Campos), o infantil A Fantástica Trupe em... A Princesa Engasgada (da Peste Cia. Urbana de Teatro - dias 3 e 16 de junho, nos parques Lions Tucuruvi e Nabuco), o teatro de mamulengo As Pelejas de Benedito com o Boi Surubim na Fazenda do Coronel Libório (da companhia Mamulengo da Folia – dias 10 de junho e 1º de julho, nos parques Rodrigo de Gásperi e Shangrilá).

E, pela primeira vez, o projeto recebe um grupo de fora do Estado de São Paulo. Trata-se do Núcleo Ás de Paus, de Londrina (PR), que apresenta o espetáculo A Pereira da Tia Miséria, nos parques do Ibirapuera e Luz, dias 7 e 8 de julho.

De acordo com o idealizador do projeto Edson Caeiro, o objetivo central é formar público e descentralizar a produção teatral, levando espetáculos a todas as regiões, para todas as camadas sociais. “Muitas pessoas que assistem aos nossos espetáculos, estão fazendo isso pela primeira vez. As pessoas saem de casa para caminhar no parque e, de repente, são surpreendidas por um espetáculo teatral. O Teatro nos Parques atinge todos os públicos, porque a programação está na periferia e também em bairros centrais”, conta ele.

Edson Caeiro é ator e, em 2004, começou a se interessar por espetáculos de rua. Um dia se aproximou de um grupo de crianças, que brincavam em um playground de uma praça e, conversando, descobriu que elas nunca haviam ido ao teatro, mas tinham muita vontade. Foi aí que ele teve iniciativa de aproximar a arte à vida de mais pessoas.

 “As cinco temporadas do Teatro nos Parques foram vistas por estudantes, donas de casa, profissionais liberais, artistas, professores, promovendo o acesso ao bem cultural em espaços abertos e públicos”, conta Edson Caeiro. Em sua última edição, em novembro de 2011, o projeto totalizou um público estimado de sete mil pessoas.

Teatro nos Parques tem o Apoio da Secretaria do Verde e Meio Ambiente, da Prefeitura de São Paulo, da TV Globo São Paulo.


PROGRAMAÇÃO 2012 - POR PEÇAS
(com sinopses dos espetáculos)

Bang Bang a Pastelana – Trupe Irmãos Atada
Dia 2 de junho, às 15h - Parque Jacuí
Dia 17 de junho, às 15h - Parque Leon Feffer – Mogi
Bang Bang a Pastelana é um faroeste de palhaços recheado de trapalhadas, trapaças e confusões, com direito a tiroteios no saloon e show de cancan.

Não Vim no Mundo pra ser Pedra – Grupe Clã do Jabuti

Dia 3 de junho, às 15h – Parque da Cidade - S. José dos Campos
Dia 21 de julho, às 15h - Parque da Luz

Esta peça nasceu da pesquisa sobre as obras O Carro da MisériaMacunaíma e Clã do Jabuti, todas de Mário de Andrade. A peça conta a história de um clã que se engana pelos caminhos da vida, uma saga de bufões. Mas... será que algum dia virá o herói dessa gente?

A Fantástica Trupe em... A Princesa Engasgada – A Peste Cia. Urbana de Teatro
Dia 3 de junho, às 11h - Parque Lions Tucuruvi
Dia 16 de junho, às 15h - Parque Nabuco

Conta a história de uma trupe de comediantes – clowns nos dias de hoje - que na busca pelo sustento chegam na praça pública de uma cidade e apresentam a única peça que tem no repertório: A Princesa Engasgada. O texto é a história de um camponês que confundido com um médico é obrigado a curar a filha do rei, uma princesa que estava engasgada com uma espinha de peixe. Baseado no texto O médico à força, de Moliére.

Palhaços – A boa e Velha Gargalhada – Cia Capadócia

Dia 9 de junho, às 11h - Parque Chico Mendes – S. Caetano do Sul
Dia 7 de julho, às 15h - Parque dos Espanhóis - Sorocaba
Espetáculo composto de seis esquetes do repertório clássico da tradição oral. A trilha sonora também visita clássicos do universo circense tradicional. A cenografia e figurino procuram signos, memórias, cores e brilhos inspirados nos sonhos infantis.

Meu Sonho Era... – Luciana Arcuri
Dia 9 de junho, às 15h - Parque Lajeado
Dia 24 de junho, às 11h - Parque Lydia Natalizio
Espetáculo que fala sobre o amor com cenas repletas de lirismo e humor. Nele a personagem Maria Eugenia, uma clown bailarina, começa a inventar histórias tragicômicas, manipulando objetos retirados de sua mala. Coisas como rolo de papel higiênico, um sobretudo e uma rosa são o mote para a criação de 8 esquetes.

A Vinda da Família Real – Cia. Humbalada de Teatro
Dia 9 de junho, às 15h - Parque Anhanguera
Dia 10 de junho, às 15h - Parque Cidade de Toronto
O espetáculo retrata de maneira cômica e crítica a viagem da família real portuguesa ao Brasil. A Cia. utiliza sua pesquisa de bufão de máscaras da comédia para compor a peça. Será que o Brasil ainda é o mesmo desde 1808? Ainda agimos e pensamos como cidadãos colonizados? Recheado de conflitos, confusões e bom humor, o espetáculo mostra a história de nosso país contada de uma forma divertida e alegre.

As Pelejas de Benedito com o Boi Surubim na Fazenda do Coronel Libório – Mamulengo da Folia
Dia 10 de junho, às 15h - Parque Rodrigo de Gásperi
Dia 1 de julho, às 15h - Parque Shangrilá
O valente fazendeiro Coronel Libório, nomeia Benedito, seu vaqueiro de confiança, para gerenciar a fazenda, enquanto ele está fora. A partir daí desencadeiam-se pelejas entre o Boi Surubim e Benedito.

Farradança – Coisas de Teatro Cia. de Arte
Dia 10 de junho, às 15h - Praça Raposo Tavares
Dia 24 de junho, às 15h - Praça da Biblía - Araçariguama
Farradança mostra o cotidiano de uma tradicional trupe de artistas mambembes. Calixto, o contrarregra, tem o sonho de ser ator, mas seu obstáculo é o próprio sogro, dono da Companhia, Sr. Antonio. Os atores utilizam as técnicas de teatro popular, com referências da commedia dell’arte, mímica e número de clowns.

A Ciranda do Villa - Cia Lúdicos
Dia 16 de junho, às 15h - Parque da Consciência Negra
Dia 15 de julho, às 15h – Pq. Bosque da  Princesa - Pindamonhangaba
Nossa história começa quando o pequeno e curioso Villa Lobos recebe a visita de Tia Fifina e sua trupe. Ele deseja viajar para conhecer o mundo, mas seus pais o impedem, em função da pouca idade. De consolo, recebe uma viola de presente de Fifina. Triste, o menino adormece sobre o instrumento e durante o seu sonho viaja em uma incessante busca para descobrir a música.

É Nóis na Xita – Grupo Namakaca
Dia 17 de junho, às 11h - Parque Trote
Dia 29 de julho, às 11h - Parque Centenário – Mogi das Cruzes
Espetáculo infanto-juvenil que recorre intensivamente ao humor. Mostra o convívio entre três personagens: Cara de Pau, Montanha e DuCirco, que disputam os aplausos do público, aceitando os próprios equívocos como fonte de inspiração e improvisação. Além de truques de malabarismos e palhaçadas, o espetáculo é também musical, brincando com ritmos tipicamente brasileiros.

Quixote – Circo Mínimo

Dia 23 de junho, às 15h - Parque Santo Dias

Dia 1 de julho, às 15h - Parque da Cidade - S. José Dos Campos

Numa praça encontram-se dois homens, um gari e um morador de rua, Sancho Pança e Quixote. Descobrem juntos uma cumplicidade entre o delírio e a lucidez da própria condição humana, da luta entre o ser e a aparência, entre o ideal e o real, onde tudo pode ganhar novas significações: um tonel de lixo torna-se a boca de um dragão, espadas em vassouras, a praça em pátio de uma corte.

Todo mundo tem um sonho – Grupo Pombas Urbanas
Dia 23 de junho, às 15h - Parque Ecológico Fernando Vitor - Diadema
Dia 24 de junho, às 15h - Parque do Carmo
Mago Alfredo vê nascer uma linda menina cigana e perto deste nascimento, vê um menino lavrador que sonha aprender a desaparecer. Viajando pelo Brasil, numa carroça puxada pelo jumento inteligente Roucinol, eles encontram Zimbo, um macaquinho de circo que está perdido na floresta. Juntos, eles formam uma família diferente, unida pelo sonho e amor à arte. É a Grande Cia. do Circo Místico!

Cadê Meu Nariz? – O que De que
Dia 23 de junho, às 15h - Parque Ibirapuera
Dia 8 de julho, às 14h30 - Parque Bosque Maia  - Guarulhos
A saga de um palhaço expulso de um circo por causa de seus atrasos. Durante a noite, enquanto dormia na rua, um cachorro lhe rouba o nariz vermelho. Ao lado de uma menina, o palhaço persegue o cachorro em busca de seu nariz e encontra pelo caminho personagens representados por bonecos. Sem diálogos, e com clássicas palhaçadas, a montagem interage com o público.

Top! Top! Top! – Grupo Ivo 60
Dia 24 de junho, às 15h - Parque Chácara das Flores
Dia 22 de julho, às 15h -  Parque Vila do Rodeio
Adaptação teatral da obra do cartunista Henfil. Graúna, Zeferino e Bode Orelana estão em busca de um pouco d’água na caatinga. Enquanto isso, os frades Baixim e Cumprido buscam respostas sobre a solidariedade humana.

Ruas de Barros – Grupo Chão

Dia 30 de junho, às 15h - Parque do Paço - Diadema

Dia 1 de julho, às 15h – Parque Ecológico do Rochdale - Osasco

O espetáculo narra os encontros do poeta Manoel de Barros com seus mais importantes personagens. Através de seu “criançamento das palavras”, o velho Poeta encontra os andarilhos Andaleço e Dona Maria, o capataz Bernardo, o Padre, seu Pai e sua Mãe, enquanto revisita sua memória em forma de estações.

A Farsa do Bom Enganador – Buraco d’Oráculo
Dia 30 de junho, às 15h - Parque dos Espanhóis – Sorocaba
Dia 15 de julho, às 15h - Parque Cemucam
Adaptação da sátira clássica medieval do séc. XV, A Farsa do Mestre Pierre Pathelin. O texto apresenta críticas à sociedade, na figura de um comerciante e de um magistrado. Problemas diversos surgem dessa trama em que uns tentam enganar os outros, permanentemente.

Bufonarias II – Trupe Olho da Rua
Dia 1 de julho, às 15h - Parque Raul Seixas
Dia 29 de julho, às 14h30 - Parque Bosque Maia - Guarulhos
Espetáculo circense no melhor estilo do circo-teatro-popular, originado de uma pesquisa sobre gags tradicionais de picadeiro e números realizados por artistas populares (palhaços) nas praças com alto grau de improvisação e interatividade.

 

A Pereira da Tia Miséria – Núcleo Ás de Paus
Dia 7 de julho, às 15h - Parque do Ibirapuera
Dia 8 de julho, às 15h - Parque da Luz
A Fome personificou-se em uma criança. Nascida da Miséria, separou-se de sua mãe e, desde então, percorre o mundo, trazendo sofrimento a todos. A Morte tão temida por todos, é naturalmente a melhor saída para um mundo em que novas possibilidades não param de nascer. Mas Tia Miséria decide viver, ingenuamente procurando pelo seu filho para, só então, deixarem este lugar que nunca os quis.

 

Le Mutante Varieté – The Palmazos Bros
Dia 14 de julho, às 11h - Parque Chico Mendes – S. Caetano do sul
Dia 28 de julho, às 15h - Parque Guarapiranga
Cabaré de variedades composto por números cômicos e integrado por figuras bizarras do reino animal e vegetal. No decorrer de 50 minutos brilham os Siameses Sarlanga, as Plantas Carnívoras, Chico Chicote e o Coelho Transgênico, mesclando técnicas de clown, malabarismo, dança e improvisação sob o comando dos apresentadores Winston y Kingston.

Folia Brasileira – Valdeck de Garanhuns
Dia 14 de julho, às 15h - Parque Esportivo do Zito – Pindamonhangaba
Dia 22 de julho, às 15h - Praça da Matriz - Araçariguama
O coronel Vicente Pompeo está realizando uma grande festa para comemorar o noivado de sua afilhada Marieta e Simão, seu secretário. O coronel quer que a festa seja uma grande mostra da nossa cultura popular com apresentações de Bumba meu Boi, Reisado, Ciranda, Frevo, etc.


PROGRAMAÇÃO 2012 –POR DATAS


Dia 2 de junho

15h - Bang Bang a Pastelana – Trupe Irmãos Atada
no Parque Jacuí

Dia 3 de junho

11h - A Fantástica Trupe em... A Princesa Engasgada – A Peste Cia. Urbana de Teatro
no Parque Lions Tucuruvi

15h - Não Vim no Mundo pra ser Pedra – Grupe Clã do Jabuti
no Parque da Cidade - São José dos Campos

Dia 9 de junho

11h - Palhaços – A boa e Velha Gargalhada – Cia Capadócia
no Parque Chico Mendes – S. Caetano do sul

15h - Meu Sonho Era... – Luciana Arcuri
no Parque Lajeado

15h - A Vinda da Família Real – Cia. Humbalada de Teatro
no Parque Anhanguera

Dia 10 de junho

15h - A Vinda da Família Real – Cia. Humbalada de Teatro
no Parque Cidade de Toronto

15h - As Pelejas de Benedito com o Boi Surubim na Fazenda do Coronel Libório – Mamulengo da Folia
no Parque Rodrigo de Gásperi

15h - Farradança – Coisas de Teatro Cia. de Arte
na Praça Raposo Tavares

Dia 16 de junho

15h - A Fantástica Trupe em... A Princesa Engasgada – A Peste Cia. Urbana de Teatro
no Parque Nabuco

15h - A Ciranda do Villa - Cia Lúdicos
no Parque da Consciência Negra

Dia 17 de junho

11h - É Nóis na Xita – Grupo Namakaca
no Parque Trote

15h - Bang Bang a Pastelana – Trupe Irmãos Atada
no Parque Leon Feffer – Mogi das Cruzes

Dia 23 de junho

15h - Quixote – Circo Mínimo

no Parque Santo Dias

15h - Todo mundo tem um sonho – Grupo Pombas Urbanas
no Parque Ecológico Fernando Vitor - Diadema

15h - Cadê Meu Nariz? – O que De que
no Parque Ibirapuera

Dia 24 de junho

11h - Meu Sonho Era... – Luciana Arcuri
no Parque Lydia Natalizio

15h - Farradança – Coisas de Teatro Cia. de Arte
no Praça da Matriz – Araçariguama

 

15h - Todo mundo tem um sonho – Grupo Pombas Urbanas

no Parque do Carmo

15h - Top! Top! Top! – Grupo Ivo 60
no Parque Chácara das Flores

Dia 30 de junho

15h - Ruas de Barros – Grupo Chão

no Parque do Paço - Diadema

15h - A Farsa do Bom Enganador – Buraco d’Oráculo
no Parque dos Espanhóis – Sorocaba

Dia 1º de julho

15h - As Pelejas de Benedito com o Boi Surubim na Fazenda do Coronel Libório – Mamulengo da Folia
no Parque Shangrilá

 

15h - Quixote – Circo Mínimo

no Parque da Cidade - S. José Dos Campos


15h - Ruas de Barros – Grupo Chão

no Parque Ecológico do Rochdale Osasco


15h - Bufonarias II – Trupe Olho da Rua

no Parque Raul Seixas

 

Dia 7 de julho

15h - Palhaços – A boa e Velha Gargalhada – Cia Capadócia

no Parque dos Espanhóis - Sorocaba

15h - A Pereira da Tia Miséria – Núcleo Ás de Paus
no Parque do Ibirapuera

Dia 8 de julho

14h30 - Cadê Meu Nariz? – O que De que
no Parque Bosque Maia - Guarulhos

15h - A Pereira da Tia Miséria – Núcleo Ás de Paus
no Parque da Luz

Dia 14 de julho
11 h - Le Mutante Varieté – The Pambazos Bros
no Parque Chico Mendes – S. Caetano do sul

15h - Folia Brasileira – Valdeck de Garanhuns
no Parque Esportivo do Zito – Pindamonhangaba

Dia 15 de julho
15h - A Ciranda do Villa - Cia Lúdicos
no Parque Bosque Princesa – Pindamonhangaba

15h - A Farsa do Bom Enganador – Buraco d’Oráculo
no Parque Cemucam

Dia 21 de julho

15h - Não Vim no Mundo pra ser Pedra – Grupe Clã do Jabuti

no Parque da Luz

Dia 22 de julho
15h - Top! Top! Top! – Grupo Ivo 60
no Parque Vila do Rodeio

15h - Folia Brasileira – Valdeck de Garanhuns
no Praça da Matriz - Araçariguama

Dia 28 de julho
15h – Le Mutante Varieté – The Pambazos Bros
no Parque Guarapiranga

Dia 29 de julho
11h - É Nóis na Xita – Grupo Namakaca
no Parque Centenário – Mogi das Cruzes

14h30 - Bufonarias II – Trupe Olho da Rua
no Parque Bosque Maia - Guarulhos

 
Idealização e Coordenação: Edson Caeiro  Administração: Roberto Rosa Produção:  Dudu Oliveira, Rosy Cunha, Thatiane Mattos e Lina Agifu.