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sexta-feira, 22 de junho de 2012

Nova Turnê A "Verdade uma Ilusão" de Marisa Monte


                                                                  foto: Fernando Paulo

A nova turnê é a primeira depois de cinco anos e tem como base o disco "O Que Você Quer Saber de Verdade" (2011). A temporada paulistana se encerra no dia 15 de julho. Depois, Maria Monte canta no Vivo Rio, a partir de 23 de agosto.

Marisa Monte em São Paulo
Quando: 21 de junho a 15 de julho
Onde: HSBC Brasil – Rua Bragança Paulista, 1281 – Chácara Santo Antonio
Início das vendas: 12 de maio (a partir de 0h pelo www.ingressorapido.com.br e 10h na bilheteria do HSBC Brasil) e pelo telefone 4003-1212
Ingressos: R$ 320 (camarote a, setor vip), R$ 300 (camarote b), R$ 280 (camarote c, setor 2), R$ 300 (frisa), R$ 120 (cadeira alta), R$ 300 (setor 1), R$ 260 (setor 3) e R$ 240 (setor 4).



A série de shows, que ainda já passou por Porto Alegre e Curitiba, divulga o trabalho mais recente da artista, que chegou às lojas no final de 2011. A obra de Marisa Monte ainda traz canções assinadas por Arnaldo Antunes e Carlinhos Brown, além da faixa “Ainda Bem”, que ganhou fama por trazer Anderson Silva no clipe oficial.


Zélia Duncan em apresentação intimista no Tom Jazz

Pela primeira vez no palco do Tom Jazz, Zélia Duncan apresentará um repertório elaborado especialmente para estes shows; no repertório, alguns dos seus sucessos como Alma, Catedral, Não Vá Ainda, entre outros.


A banda é formada por Ézio Filho, baixista e diretor musical ; Webster Santos (guitarra, violão, cavaco, bandolim); Leo Brandão (teclado, acordeon) e Jadna Zimmermann (bateria e percussão). 


ZELIA DUNCAN Dias: 22, 23 e 24 de junho de 2012, 22h00 
TOM JAZZ Avenida Angélica nº 2331 – Higienópolis Telefone: (11) 3255-0084 www.tomjazz.com.br Couvert Artístico: R$ 100,00 



Concerto Camerata Erudita em São Paulo - Grátis



Concerto ainda tem Serenata para Orquestra de Cordas, de Elgar, Bachianas Brasileiras 4 (prelúdio), de Villa-Lobos e Mourão Op. 2, de Clóvis Pereira

Dia 22 de junho de 2012, a partir das 20h30, o grupo paulistano Camerata Erudita faz concerto gratuito de obras de compositores nacionais e internacionais na Oficina Cultural Oswald de Andrade (Rua Três Rios, 363, Bom Retiro, São Paulo), com regência do maestro Miguel Forte. Dia 30 de junho, o grupo volta a se apresentar na cidade, às 11 horas, na Biblioteca Chácara do Castelo, na Vila Mariana, zona sul de São Paulo. O repertório será o mesmo nos dois concertos.
O atual repertório é composto por quatro obras: A Musical Joke, de Mozart, Serenata para Orquestra de Cordas, de Elgar, Bachianas Brasileiras 4 (prelúdio), de Villa-Lobos e Mourão Op. 2, de Clóvis Pereira.
Nesse concerto serão apresentadas algumas obras pouco executadas, como A Musical Joke – Uma Piada Musical – K. 522, de Wolfgang Amadeus Mozart. Essa obra foi escrita pelo compositor alemão para ser, intencionalmente, engraçada, desajeitada, mecânica e excessivamente repetitiva. Alguns teóricos acreditam que Mozart escreveu essa obra com a intenção de parodiar compositores incompetentes da época, mas o próprio compositor nunca admitiu isso. Outros discordam dessa teoria, dizendo que talvez Mozart quisesse usar uma paródia como desculpa para tentar coisas que na época não eram praticadas. Porém, essa obra tornou-se notável por ser o primeiro registro conhecido do uso da chamada “politonalidade”, técnicas de composição que foram posteriormente revistas e usadas pelos primeiros compositores do século 20, como Debussy e Stravinsky, que procuravam novas linguagens de composição. Em vários trechos Mozart inseriu passagens que dão a impressão de notas erradas, dissonantes, etc., mas é no final que Mozart reservou uma surpresa ainda maior, cada naipe da orquestra termina em uma tonalidade diferente, cabendo somente às trompas terminarem na tonalidade original da peça, criando a aparência de um colapso total.
Na sequência, a Camerata Erudita executa Serenata Para Orquestra De Cordas – OP. 20, de Edward Elgar. Escrita em março de 1892, é uma peça para orquestra de cordas em três movimentos curtos, com cerca de doze minutos de duração. Sua primeira execução foi dirigida pelo próprio compositor em 21 de julho de 1896. O segundo movimento “Larghetto” é aceito como contendo a melhor e mais madura escrita de todo o trabalho do compositor.
Do compositor brasileiro Heitor Villa-Lobos, o grupo escolheu Bachianas Brasileiras 4 – Prelúdio. Essa obra está inserida em uma série de nove suítes escritas por Villa-Lobos para várias combinações de instrumentos e vozes entre 1930 e 1945, com elementos da música popular brasileira e com o estilo de Johann Sebastian Bach. O prelúdio da número 4 foi escrito para orquestra de cordas e dedicado pelo compositor à Tomás Terán, um pianista que se tornou um grande amigo do compositor.
Baião é o ritmo dominante em Mourão Op. 2, de Clóvis Pereira, composição escrita para orquestra de cordas, constituindo a sequência da obra “Mourão”, escrita em parceira com o grande compositor brasileiro César Guerra-Peixe.
Camerata Erudita
A Camerata Erudita é uma orquestra de câmara criada e idealizada pelo maestro Miguel Forte. Seu objetivo consiste na execução e divulgação da chamada “música de câmara”, originalmente escrita para pequenos espaços. Seu maestro e seus integrantes viram nesse trabalho a oportunidade de escolher seu repertório e disseminar o conhecimento adquirido em diferentes trabalhos profissionais na área musical. Composta por quinze integrantes, a grande maioria jovens participantes de companhias de óperas, grupos de câmara e orquestras sinfônicas de São Paulo, a Camerata Erudita vem se destacando pelo critério na escolha de seu repertório e também pela busca da excelência na execução dos mesmos, valendo-se sempre de grandes nomes da música nacional para transmitirem seus conhecimentos, buscando assim formar sua própria identidade.
Miguel Forte, maestro e idealizador da Camerata Erudita, iniciou seus estudos com Walter Novaes e tem em seu currículo estudos de regência coral com Jorge Sarmientos, João Wilson Faustini e Mara Campos, violoncelo com Heloisa Meireles e Ricardo Fukuda, regência orquestral com Paulo Maron e Sergio Chenee, atua ainda como chefe de naipe dos violoncelos da Orquestra do NUO - Núcleo Universitário de Ópera.
Repertório
- A Musical Joke - Mozart
- Serenata para Orquestra de Cordas - Elgar
- Bachianas Brasileiras 4 (prelúdio) – Heitor Villa-Lobos
- Mourão Op. 2 - Clóvis Pereira

Ficha Técnica
Regente
Miguel Forte

Violinos I
Leonardo Daniel Marques de Oliveira (spalla)
Anderson S. Teixeira
Cleiton Carlos França de Moraes

Violinos II
Leon Souza de Oliveira
Cristiane Cizino Silva
Michelle Gomes Mendes

Violas
Almir Nunes de Souza Junior
Cesar Augusto Alves Martini
Maxuel Rodrigues de Oliveira

Violoncelos
Valdir Vale Maia
Silvia Regina Lozano Altieri
Adriano de Paula Macedo

Contrabaixo
Leopoldo Fernandes de Carvalho
Ricardo Karelisky

Serviço
Dia 22 de junho de 2012, às 20h30, entrada franca
Local Oficina Cultural Oswald de Andrade
Rua Tres Rios, 363 – Bom Retiro – São Paulo/SP
Fone 011 3222 2662 Lotação 90 lugares Duração 50 minutos Recomendação livre
Entrada franca – retirar os ingressos com meia hora de antecedência

Dia 30 de junho, às 11 horas, entrada franca
Local Biblioteca Chácara do Castelo
Rua Brás Lourenço, 333
Jardim da Glória - 04113-010 - São Paulo/ SP
Fone 011 5573-4929
Entrada franca – retirar os ingressos com meia hora de antecedência


Informações para imprensa
Canal Aberto Assessoria de Imprensa
011 3798 9510 / 2914 0770/ 011 9126 0425 – Márcia Marques

Pessoas Absurdas, de Ayckbourn, segue até 26 de agosto no Jaraguá



A temporada da comédia Pessoas Absurdas, de Alan Ayckbourn, em cartaz no Teatro Jaraguá com direção de Otávio Martinsfoi prorrogada até o dia 26 agosto. A peça é dividida em três atos e a história se passa em três diferentes noites de Natal, em três cozinhas diferentes, tendo como protagonistas três casais vividos pelos atores MarcelloAiroldiEster LaccavaEduardo Semerjian, Fernanda Couto, Kiko Vianello eFabiana Gugli.

O dramaturgo inglês Alan Ayckbourn - um dos autores mais montados do mundo - transpõe a nacionalidade ao abordar, de forma crítica, o lado patético do ser humano. O diretor Otávio Martins explica que a comédia inglesa tem forte característica textual. “Somos latinos, estamos trazendo um humor mais físico ao grande texto de Ayckbourn, mas a montagem é uma comédia inteligente e popular”, comenta.

A história se passa, originalmente, na década de 70, mas o diretor optou por ambientá-la nos anos 80, facilitando aos atores a busca por elementos reais de identificação, referências próximas, para compor as complexas personagens. Inclusive o figurino (assinado por Theodoro Cochrane) tem como forte referência a alta costura dos anos 80. A trilha sonora original também segue a mesma referência e consolida a parceria entre o diretor e Ricardo Severo com quem Otávio Martins trabalhou, recentemente, em Vamos? e Circuito Ordinário. “Fazemos uma homenagem aos clichês e costumes da época. O público vai rir do patético. As pessoas são, sim, absurdas e totalmente reais. E as situações a que estão expostas também são absurdas”, finaliza o diretor.

Pessoas Absurdas mostra de forma hilária e sarcástica como o dinheiro e o status social são determinantes até mesmo nas relações, sejam elas amorosas ou de amizade. A encenação lança um divertido olhar sobre como nossas ações e opções cotidianas podem nos tornar pessoas absurdas aos olhos alheios.

O enredo

O enredo de Pessoas Absurdas transcorre no espaço de três anos. O espectador testemunha a decadência e ascensão financeira das personagens (três casais) e o reflexo dessas mudanças em suas relações conjugais e pessoais e nos seus comportamentos sociais.

O primeiro ato acontece no Natal passado, na cozinha da casa de Jane e Sidney (Fernanda Couto e Marcello Airoldi). Desejosos em ascender socialmente, convidam dois casais abastados para a confraternização. No segundo ato, a peça se passa no Natal presente, na cozinha de Eva e Geofrey (Ester Laccava e Kiko Vianello), que estão em plena crise conjugal e com problemas financeiros. Eles recebem os dois outros casais da história, sendo que o primeiro já ascendeu socialmente. E no último ato, a peça se desenrola no ano próximo, na cozinha dos anfitriões Marion e Ronald (Fabiana Gugli e Eduardo Semerjian), que também enfrentam a terrível queda das finanças. Neste Natal, os casais se encontram em situações financeiras e sociais inversas àquelas apresentadas no primeiro ato, sofrendo as conseqüências da ascensão e queda social.

Ficha técnica:
Peça: Pessoas Absurdas
Texto: Alan Ayckbourn
Direção: Otávio Martins  
Elenco: Fernanda Couto, Marcello Airoldi, Kiko Vianello, Eduardo Semerjian, Ester Laccava e Fabiana Gugli
Iluminação: Hugo Peake
Trilha sonora: Ricardo Severo
Cenografia: Mira Andrade
Figurino: Theodoro Cochrane
Fotografia: Luciana Serra
Direção de produção: Carlos Mamberti
Produção executiva: Daniel Palmeira
Realização: Ananda Produções e Mamberti Produções
Serviço
Teatro Jaraguá (Novotel Jaraguá São Paulo Conventions)
Rua Martins Fontes, 71 - Bela Vista/SP – Telefone: (11) 3255-4380
Temporada: sexta (21h30), sábado (21 horas) e domingo (19 horas) – Até 26/08
Estreou: 31/03/12
Ingressos: R$ 50,00 (meia R$ 25,00) - Bilheteria: 3ª a 5ª (14h-19h), 6ª (14h-21h30), sáb (14h-21h) e dom (14h-19h) - Aceitatodos os cartões – Capacidade: 271 lugares
Gênero: 90 min - Gênero: Comédia - Classificação etária: 12 anos -
Ingressos antecipados: www.ingressorapido.com.br (tel: 4003-1212). Acesso Universal - Ar condicionado - Estacionamento c/ manobrista: R$ 18,00
Assessoria de imprensa: VERBENA Comunicação
Tel: (11) 3079-4915 / 9373-0181 - verbena@verbena.com.br

Camille e Rodin estréia em 22 de junho


apresenta

Leopoldo Pacheco e Melissa Vettore

em

CAMILLE e RODIN

De Franz Keppler

Direção Elias Andreato

Produção Ed Júlio

A montagem acontecerá no Grande Auditório do MASP,
numa combinação perfeita.
Um presente para a cidade de São Paulo.

Estreia dia 22 de junho

O espetáculo Camille e Rodin conta a linda e trágica história de amor vivida pelos escultores franceses Camille Claudel e Auguste Rodin, imortalizados em suas obras, e reflete sobre os caminhos da arte, do amor, e da loucura  através de dois grandes gênios criativos, ávidos por compreensão e liberdade.


Apresentado pelo Vivo EnCena - programa de cultura da Vivo para as artes cênicas -, este espetáculo marca a abertura de mais um espaço para o teatro na cidade de São Paulo: O Grande Auditório do MASP, que terá sua programação teatral sob curadoria do Vivo EnCena. “São Paulo ganha um espaço que trará para a cidade uma programação de espetáculos de grande representatividade que, ainda, dialoguem com o ambiente do Museu e sua missão”, afirma Expedito Araujo, curador do programa cultural. “O espetáculo que marca o lançamento desse importante espaço cultural paulistano reúne em sua dramaturgia a relação de dois grandes mestres das artes reconhecidos mundialmente”, conclui Araujo ao ressaltar que a iniciativa é uma realização da empresa Telefônica| Vivo em parceria com o MASP.

Produzido pela Baobá Produções Artísticas, o espetáculo “Camille e Rodin”, idealizado pela atriz Melissa Vettore, conta com texto construído especialmente para essa montagem, escrito por Franz Keppler.

No universo da Arte, Camille Claudel (interpretada por Melissa Vettore) e Auguste Rodin (interpretado porLeopoldo Pacheco) entram em cena, criando no palco uma história de paixão e tragédia. Trata-se de um texto pulsante, que constrói a vida amorosa desses dois personagens caminhando paralelamente ao embate sobre Arte, levando o espectador à uma impactante reflexão, através da direção de Elias Andreato.

De um lado, Camille Claudel, uma jovem intuitiva, dona de uma imaginação excepcional, uma mulher determinada que quebrou laços com sua classe social e a moral vigente, entrando em conflito com sua família e com as normas de conduta bem aceitas em sua época para se tornar uma artista grandiosa.
De outro, Auguste Rodin, um gênio já maduro que com seu trabalho e talento, se transformou no maior escultor de todos os tempos, representando através de sua arte, as paixões humanas.

O espetáculo reconstrói esse encontro, que se transforma numa paixão arrebatadora e em um impulso artístico para ambos, dois gênios criativos, que passaram suas vidas em busca de amor, compreensão e liberdade.
Sem Camille, Rodin possivelmente não teria feito suas obras mais apaixonadas e, sem Rodin, Camille não seria a artista fantástica e nem o mito em que se transformou.

Para essa montagem Franz Keppler criou um texto inédito. A pesquisa para a construção desse espetáculo foi feita por Franz Keppler e Melissa Vettore, baseando-se nos principais biógrafos dos escultores, com destaque para Reine Maire Paris (sobrinha neta de Camille), para a autora Liliana Wahba, e a partir da análise crítica e poética de Paul Claudel (irmão de Camille).

A direção do consagrado ator e diretor Elias Andreato, foge de uma forma teatral tradicional de apresentar biografias. O que interessa aqui é o sentimento essencial que estes artistas trazem e que renova o olhar atual. E é assim escapando das formalidades, que nos situamos na Paris de Rimbaud, Verlaine, Debussy, Monet, Victor Hugo, que nos libertaram para sempre do academicismo.

Melissa Vettore encara o espírito curioso de uma jovem talentosa chegando a uma cidade grande, com entusiasmo e paixão pela arte, enquantoLeopoldo Pacheco nos conduz ao encontro com um artista maduro, com uma alma tão jovem quanto à dela, apaixonado pela beleza e pela criação. Há entre os dois uma busca incessante pelo aperfeiçoamento e pela liberdade, na tentativa de descobrir dentro da pedra o movimento mais sublime. Trazer alguma luz sobre o mistério da individualidade de Camille Claudel e Auguste Rodin nos aproxima das suas mensagens, da beleza e da criação, e esse é o objetivo desse espetáculo produzido por Ed Júlio, que reúne uma ficha técnica e artística primorosa.


SINOPSE
Ao chegar à cidade de Paris, muito jovem, Camille Claudel se torna aluna, discípula e amante de Auguste Rodin. Tendo que combater o preconceito da sociedade como mulher e artista, posa para ele e fascina-o com sua personalidade. O diálogo amoroso se torna presente nas obras dos dois.
A intuição criativa de Camille e o apuro conquistado em anos de estudo por Rodin, tornam  a obra de um e de outro próximas, ao ponto de não sabermos qual obra do mestre ou da aluna inspirou um, ou copiou o outro, promovendo um embate de natureza artística entre os dois.
Depois de quinze anos de tortuoso relacionamento, o rompimento definitivo marcará a vida e a obra de ambos para sempre. Auguste Rodin se torna o maior escultor de todos os tempos. Camille Claudel após longo período debatendo-se em dificuldades financeiras, lutando contra a rejeição da família e o preconceito da época pela mulher solteira e artista, entrega-se à solidão e à loucura.
Por iniciativa de seu irmão, é internada à força num manicômio aos 49 anos, onde passará os trinta anos seguintes de sua vida.

Camille e Rodin
Grande Auditório do MASP  (374 lugares)
Avenida Paulista, 1578
Informações: 3171.3267
Bilheteria: Terça e quarta (11h às 17h30). Quinta (11h às 19h30). Sexta a domingo, a partir das 11. Estacionamento Estapar (Av. Paulista, 1776) R$ 15,00
Vendas: 4003.1212 - www.ingressorapido.com.br

Sexta e Sábado 21h. Domingo 19h30.

Ingressos: Sexta R$ 20. Sábado e Domingo R$ 30.

Duração: 75 minutos
Recomendação: 12 anos

Pré-estreia imprensa e convidados: quinta-feira, dia 21, às 21h30.

Estreia dia 22 de Junho

Temporada: até 26 de agosto


Ficha Técnica:

Texto                            Franz Keppler
Direção                         Elias Andreato
Elenco                           Leopoldo Pacheco e Melissa Vettore
Assistente de direção  Leandro Goddinho
Pesquisa                       Melissa Vettore e Franz Keppler
Desenho de Luz            Wagner Freire
Cenografia                    Marco Lima
Trilha sonora                Jonatan Harold
Figurino                         Marichilene Artisevskis
Visagismo                     Leopoldo Pacheco
Fotografia                     Alexandre Catan
Projeto                         Dramática Produções Artísticas
Direção de Produção    Ed Júlio
Produção Executiva      Gabriel de Souza
Realização                    Baobá Produções Artísticas


Principais obras Citadas:

Camille Claudel: Clotho, Idade Madura, A Suplicante, Busto de Rodin, Perseu e Medusa, A Valsa, O Abandono.
Auguste Rodin: Idade do Bronze, As Portas do Inferno, O Beijo, Burqueses de Calais, Danaide, Victor Hugo, Balzac, Fugit Amor.

“A escultura é a necessidade de tocar, antes mesmo de aprender a olhar, a criança já brande suas vivas mãozinhas. ”                    Camille Claudel

“Arte é contemplação. O essencial é emocionar-se, amar, esperar, vibrar, viver!”
                 Auguste Rodin

Por Franz Keppler 
Transpor para o palco a história de Camille Claudel e Rodin foi, no mínimo fascinante, não só pela linda e trágica história de amor vivida por estes dois escultores franceses, mas por poder, através deles, falar de arte e das angústias do ser artista.
Desde o convite da Melissa Vettore e do Leopoldo Pacheco para escrever esta peça, em fevereiro de 2011, foram 09 meses de pesquisa, o exato tempo de uma gestação, até conseguir definir  como essa história seria contada.
As obras "As Portas do Inferno" e "Clotho" foram decisivas para a definição da estrutura dramatúrgica. A primeira é uma criação que Rodin trabalhou por toda sua vida e que não conseguiu ver acabada. "As Portas..." foi criada a partir de uma encomenda recebida pelo artista pouco tempo antes do primeiro encontro entre ele e Camille.  
Um encontro decisivo e transformador para os dois. Um encontro que impulsionaria o trabalho de ambos. Em contraponto, uma porta que, quando aberta por Camille, a levaria ao inferno em que viveu até sua morte trágica num asilo - isolada de tudo e de todos por 30 anos.
A outra obra, esculpida por Camille, traz a imagem de uma velha gótica - a mais jovem das moiras segundo a mitologia - tecendo a vida. "Clotho" me trouxe o foco da narrativa: Camille e Rodin, já velhos, já separados, em tempos e espaços diferentes, tecendo suas histórias através da memória, lembranças que se cruzam de modo não-linear e que revelam gradativamente detalhes de suas vidas, de suas obras, das cartas que trocaram, de seus embates, ambiguidades e angústias, traçando paralelamente, um panorama artístico e social do final do século XIX e início do XX.
E os outros personagens fundamentais no universo de Camille e Rodin?  Eles definitivamente não poderiam ficar de fora dessa história. Mesmo sem estarem em cena, o público poderá sentir a presença da família de Camille, dos críticos, dos marchands e de Rose Beuret, a companheira de Rodin por toda sua vida através de suas vozes que ecoam nos pensamentos dos protagonistas.
Por fim, procurei não tecer nesta peça julgamentos sobre uma época ou sobre os dois artistas. Antes de tudo, quis propor uma reflexão (atemporal) sobre os caminhos nebulosos da arte, do amor, da inadequação e da loucura por meio de dois grandes gênios criativos ávidos por compreensão e liberdade.

SOBRE MELISSA VETTORE
Atriz e jornalista formada pelo Instituto de Artes Cênicas (Coordenação Maucir Campanholi e CPT-Antunes Filho) e pela PUC-SP; completou sua formação em NY e Barcelona. Melissa se destaca como atriz da sua geração, trabalhando em comédia e drama, com sólida formação em teatro, transitando pela tv e cinema. Atualmente está em participação no seriado Tapas e Beijos, da Rede Globo. 
Estreou na Televisão como uma das protagonistas do seriado Mothern, GNT, finalista do Emmy Internacional (NY, 2007); Programa Retrato Falado com Denise Fraga, a Minissérie Maysa, Dir. de Jayme Monjardim, fez a Novela Viver A Vida de Manoel Carlos e participou da Novela Insensato Coração, de Gilberto Braga, Dir. Dênis Carvalho; Tv Globo.
Trabalhou com importantes diretores no Teatro: E Assim Vai o Mundo, Dir. Myrian Muniz; Meu  Nome É Pablo Neruda, Dir. Gianfrancesco Guarnieri; A Farsa da Esposa Perfeita, Dir. Fernando Peixoto; Sacromaquia, Dir. Maria Thaís; Passatempo (Dança Teatro), Dir. Renata Melo; Tauromaquia, Dir. Maria Thaís; Últimas Noticias De Uma História Só, Dir. Otávio Martins; Confissões das Mulheres de Trinta; Dores De Amores, Dir. Naum Alves De Souza; entre outras. No Cinema: Entre Vales e Montanhas - Dir. Philipe Barcinski, Dir. De Fotografia Walter Carvalho. Atua ao lado do ator Ângelo Antonio.

SOBRE LEOPOLDO PACHECO
Premiado Diretor, Ator e Figurinista. Formado pela Escola de Arte Dramática da Usp/São Paulo. Leopoldo é um ator que se destaca como um dos atores mais completos e com uma história consistente dentro do teatro e com uma bela trajetória na tv. Atualmente está no elenco da novela Cheias de Charme, da Rede Globo.
  Destacou-se em muitos trabalhos na TV:  Novela Escrava Isaura - Tv Record; Minissérie Um Só Coração, Novela Belíssima, Minissérie Amazônia, Novela Beleza Pura, Novela Paraíso, Novela Ti-ti-ti, Minissérie Brado Retumbante, As Brasileiras - Tv Globo; entre outras.
Entre as principais peças que atuou estão: O Mambembe, Dir. Gabriel Villela; Toda Nudez Será Castigada, de Nelson Rodrigues, Dir. Moacir Góes; Pólvora E Poesia, de Alcides Nogueira, Dir. Marcio Aurélio; O Beijo No Asfalto, de Nelson Rodrigues, Dir. Michel Bercovitch; A Javanesa, de Alcides Nogueira, Dir Marcio Aurélio; Amigas Pero No Mucho, de Célia Regina Forte, Dir José Possi Neto; Maria Do Caritó, de Newton Moreno, Dir João Fonseca.
Como Ator no Cinema: Feliz Ano Velho - Dir. Roberto Gervitz; Carandiru - Dir. Hector Babenco.
Alguns dos Importantes Prêmios: Shell Ator “Pólvora E Poesia”, 2002 - Shell Figurino “Gota D’água” em Parceria Com Gabriel Villela e 2003, Shell Figurino - Espetáculo “A Mulher Do Trem” Com Carol Badra.

SOBRE FRANZ KEPPLER     
Jornalista, roteirista e dramaturgo
Teatro: 2007 – Nunca Ninguém Me Disse Eu Te Amo – indicado ao prêmio APCA de melhor autor. 2008 –Depois de Tudo. 2009 – Frames – indicado ao prêmio APCA de melhor autor. Além de Camille e Rodin, tem outros dois textos com estreia previstas para esse ano: Divórcio e Córtex.
No cinema, seu roteiro de curta metragem, Um Pouco Mais de Tempo foi contemplado no edital de produção da Cultura Inglesa/2012. A primeira exibição ocorre durante o festival em maio/junho deste ano.
Em 2010,  foi um dos vencedores do edital de Telefilmes da TV Cultura, com o roteiro de Frames – adaptação de peça de sua autoria para a TV.

SOBRE ELIAS ANDREATO
Ator de teatro, cinema e televisão, diretor e muitas vezes roteirista de seus próprios trabalhos. Sua busca é pela humanidade dos personagens que interpreta e seus espetáculos freqüentemente questionam o papel do artista na sociedade e a relação com seu tempo. Construiu uma carreira sólida feita, acima de tudo, pela escolha por personagem/personalidades que pudessem traduzir esse pensamento – Van Gogh, Oscar Wilde, Artaud, são exemplos dessa escolha e resultaram em interpretações marcantes que garantiram a ele um lugar especial no teatro brasileiro. Dirige Paulo Autran em Visitando o Sr. Green, de Jeff Baron, espetáculo que marca os 50 anos de carreira do ator. E ao seu lado esteve como ator em O Arvarento. Em seus últimos espetáculos Doido e Édipo, assina a direção e atua.
Atualmente Elias Andreato ocupa cinco teatros na cidade de São Paulo: assina a direção dos espetáculos Cruel (encerrando temporada), A Menina do Adeus, Coisa de Louco e agora também Camille e Rodin; e ainda atua no espetáculo Equus, também em cartaz em SP.
CAMILLE CLAUDEL - RESUMO BIOGRÁFICO
Incentivada pelo pai, Camille pôde desenvolver sua vocação artística, dedicando-se aos seus primeiros estudos de escultura. Em 1881 a família Claudel mudou-se para Paris, pela sugestão do escultor Boucher a Camille, que reconhecia nela um talento. Em Paris, Boucher que orientava até então Camille Claudel, recomendou-a a Rodin.
Camille se tornou sua aluna, discípula, colaboradora e companheira do escultor, sem nunca ter sido a união oficializada. Um amor ardente que se prolongará por quinze anos, muito embora Rodin nunca abandonará Rose Beuret, com a qual oficializará a união, somente na velhice, vinte dias antes dela morrer.
Muitos fatores foram determinantes para os transtornos que se seguiriam a essa união, incluindo o embate de natureza artística entre a intuição criativa de Camille e o apuro conquistado em anos de estudo pelo escultor oficial do governo francês, Auguste Rodin.
Seu gênio sufocado por dois gigantes, sua vida sufocada por um abandono, suas forças e sua lucidez esgotadas por uma relação umbilical com seu mestre e amante. Ela que sempre lutou para aperfeiçoar-se, sem ter lucidez emocional e repleta de orgulho próprio.
Mas a separação foi essencial do ponto de vista profissional de Camille como artista. Foram anos de produção extenuante, e a realização de obras que comovem por serem tão pessoais, tão biográficas, é Camille dentro de cada uma, ela retrata sua alma, seus sentimentos, e os expõe a nú como somente um verdadeiro Artista tem a coragem de se expor, um mundo de sensibilidade extrema, um retrato comovente da alma feminina.
Após a ruptura, que marcaria profundamente também Rodin e sua obra, e depois muita luta, e a produção de uma obra excepcional, o sentimento de fracasso afetivo e a solidão encaminharam a frágil estrutura emocional de Camille ao desespero, ao ressentimento de seu antigo companheiro.
Após várias manifestações de uma paranóia persecutória, naufragada na miséria, na solidão e no desespero da falta de reconhecimento, Camille passou a responsabilizar de maneira crescente a Rodin pelos seus insucessos e dificuldades.
Vivendo pobremente, assistiu cerraram-se suas oportunidades como escultora uma vez que lhe faltavam encomendas para obras em espaços públicos, o que ela atribuía a influências nefastas de seu antigo mestre.
Passou a esculpir para logo em seguida, destruir e enterrar seus estudos e maquetes. Dessa maneira, foi internada por sua família num asilo de alienados, aos 49 anos, no ano de 1913, uma semana depois da morte de seu pai, que sempre a protegera e auxiliara.
No hospício a que foi destinada, ficaria reclusa e quase esquecida de seus pouco amigos e familiares, até falecer aos 79 anos. Procedeu-se assim numa espécie de condenação e cumprimento de uma silenciosa pena de prisão perpétua, que durou trinta anos e extinguiu a chama do talento e da vivacidade de uma grande escultora.

AUGUSTE RODIN - RESUMO BIOGRÁFICO
René-François-Auguste Rodin nasceu numa família de poucos meios, estudou desenho e modelado a partir dos 13 anos. Aos 18, após ser reprovado três vezes no exame de admissão à Escola de Belas-Artes, passou a trabalhar confeccionando objetos ornamentais.
De fato, Rodin se tornou um mestre consagrado e gozou de celebridade pública como um artista tão grande, senão maior, quanto qualquer outro do seu tempo. Contudo, mesmo as suas obras foram alvo recusas e de violentas controvérsias entre os críticos.
Ao ter recusada a primeira obra que enviou ao salão oficial, a justificativa do júri foi que a obra era um esboço, uma coisa inacabada. Rodin afastou-se das exposições e passou a colaborar na decoração de monumentos. Paradoxalmente, toda a criação do escultor se basearia no conceito de "non finito", preferia deixar algo para a imaginação do espectador.
Ainda jovem uniu-se a Rose Beuret, modelo dos primeiros retratos e companheira de toda a vida. Realizou uma viagem à Itália, quando se interessou pela obra de Michelangelo, influência que o libertou do academicismo. A despeito do começo difícil, firmou-se como escultor com a encomenda do governo de ‘As Portas do Inferno’, uma enorme porta de bronze, que trabalhou por longos anos.’
Rodin vivia no meio de uma explosão cultural, frequentava seu atelier gente de grande porte e todos os literatos, políticos, artistas na Europa centralizado em Paris; é a época do pintor Cézanne, do filósofo alemão Nietzsche, da música de Debussy (que depois seria namorado de Camille). Entre 1887 a 1890 a fama de Rodin explode, junto à aluna-modelo-escultora-amante Camille Claudel, cuja história de amor é inesquecível, do namoro à loucura da mulher abandonada, destruindo as próprias obras, e internada em manicômio até o falecimento. Uma relação de amor e tragédia, que marcou para sempre suas obras e suas vidas.
Aos problemas amorosos, somaram-se os criados por novas encomendas: um busto de Victor Hugo por mostrar o escritor de peito nu. Já um monumental Balzac de corpo inteiro causou celeuma, por apontar para o ideário da arte moderna.
Rodin exercitava uma transformação de sí próprio na escultura, modelando a sí mesmo, corpo e espírito, nas obras, onde ‘a beleza está nas entrelinhas de toda a realidade, e se não a percebemos, é por não ter os olhos capazes de maravilhar-se com o encanto do mundo’. Rodin fala com a linguagem do corpo, sua poesia está no espacial, não no verbal, uma arte sensual, visceral, fruto das emoções aceitas e assumidas, refinadas, desenvolvidas, sutilmente sofisticadas. Estes excessos, este desregramento dos sentidos é o êxtase místico presente na obra de Rodin e Camille Claudel.
Em 1908 o escultor se instalou no Hôtel Biron, palacete parisiense do século XVIII, transformado depois de sua morte no Museu Rodin. Admirado pela elite européia e considerado uma glória da França, Rodin morreu em Meudon em 17 de novembro de 1917.