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terça-feira, 5 de março de 2013

Espetáculo “AS BARRIGUDAS”

Foto: Alessandra Nohvais


As atrizes baianas Mariana Freire (“Casa Número Nada”) e Karina de Faria (“MPB - Mulher Popular Brasileira”), ambas grávidas na vida real, respectivamente de Maria Flor e Shofia, e desejosas de expressar através do teatro suas impressões a respeito desta nova condição em suas vidas, estão produzindo e atuando no espetáculo“AS BARRIGUDAS”.
Com duração de 50 min. a peça fala de maneira leve e bem-humorada a história de duas mulheres comuns, Mariângela e Katarina, respectivamente uma atriz e uma contadora, que estão grávidas do mesmo homem. Diante desse “mote dramático”, as personagens tratam de diversos temas: maternidade, relações familiares, ciúmes, situações sociais diversas, mitos e questões de saúde no período gestacional. O texto é da atriz Aicha Marques, que também assina a direção do espetáculo, e recebeu a colaboração de Mariana Freire, Karina de Faria e Caíca Alves. “AS BARRIGUDAS” apresentauma estrutura dramatúrgica em um único ato, direção musical de Deco Simões, figurino e maquiagem de Rino Carvalho e iluminação de Danillo Novais.
Vale ressaltar que é a equipe do espetáculo, que é composta de profissionais com forte ligação pessoal afetiva com as protagonistas. O iluminador Danillo Novais e o diretor musical Deco Simões, por exemplo, são os respectivos companheiros e pais das filhas de Mariana Freire e Karina de Faria.
         “AS BARRIGUDAS” é uma realização conjunta de dois grupos teatrais: As 3 Marias, coordenado por Ana Cartaxo e Mariana Freire, responsável pela produção do ciclo Leituras Musicadas - Edição Nelson Rodrigues, apresentado no Palacete das Artes de maio a dezembro de 2012, cuja proposta era fazer um intercâmbio entre as linguagens da música, teatro e literatura; e É Companhia de Invenções Artísticas, grupo realizador do espetáculo MPB, Mulher Popular Brasileira, integrante da Cooperativa Baiana de Teatro.
No dia 03/03 haverá ensaio aberto ao público às 17h e para a estreia de “AS BARRIGUDAS”, no dia 10 de março, o espetáculo fará a promoção do público pagar o ingresso: meia entrada + 1 pacote de fralda descartável = ingresso. Além disso, durante a temporada do espetáculo todas as grávidas pagam meia entrada.


Ver Links:







Serviço:

ESTREIA:10 de março de 2013
TEMPORADA: 10, 17, 24, 31 (sempre aos domingos)
ONDE: Teatro Gamboa Nova
HORÁRIO:17h
INGRESSOS: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia)
DURAÇÃO: 50 min.
FAIXA ETÁRIA: 14 anos


Ficha Técnica:

Direção:Aicha Marques
Atuação: Mariana Freire e Karina de Faria

Texto:Aicha Marques, Mariana Freire, Karina de Faria e Caíca Alves

Direção musical: Deco Simões

Iluminação: Danillo Novais

Cenário: Maurício Martins, Aicha Marques, Mariana, Freire e Karina de Faria

Figurino/Maquiagem: Rino Carvalho

Fotografia: Alessandra Novhais

Arte gráfica:INPRIMA

Voz em OFF: Kátia Leal e Rui Manthur

Assessoria de mídias virtuais: Fau Motta

Assessoria de imprensa - Mario Bezerra

Realização: As 3 Marias e É Companhia de Invenções Artísticas



Aos 30 anos, Primeiro Ato dança Pó de Nuvens com inspiração no universo de Milton Nascimento e Guimarães Rosa


Costurando as linguagens da dança contemporânea e da música com a literatura, o espetáculo retrata os hábitos e a poesia do cotidiano mineiro. À convite da diretora do grupo, Suely Machado, a dupla Denise Namura e Michael Bugdahn (da companhia francesa À Fleur de Peau) assina a concepção e coreografia da obra. No palco, nove bailarinos dançam trechos das músicas Caicó, Pablo  e Paula e Bebeto, entre outras.

“O real não está na saída nem na chegada: ele se dispõe para a gente é no meio da travessia.” Do escritor mineiro Guimarães Rosa, a frase, mais do que pertencer a sua obra-prima, Grande Sertão: Veredas, se aplica perfeitamente a trajetória de 30 anos do grupo de dança Primeiro Ato e seu novo espetáculo, Pó de Nuvens, que estreia dia 16 de março, sábado, às 20h, no Teatro do Sesc Pinheiros.

Com concepção e coreografia da paulistana Denise Namura e do alemão Michael Bugdahn (que vivem em Paris há mais de 30 anos e dirigem a companhia francesa À Fleur de Peau), Pó de Nuvens tem a proposta de retratar por meio da dança contemporânea as particularidades, a leveza, a poesia e a universalidade da cultura mineira. Para isso, o grupo se valeu das obras e do universo do cantor e compositor Milton Nascimento e do romancista e poeta Guimarães Rosa, expoentes da cultura mineira e nacional.

O trabalho marca as comemorações de 30 anos de carreira do grupo mineiro Primeiro Ato que, com mais de 17 espetáculos em sua história, tornou-se notório pela multidisciplinaridade de suas montagens e pela intersecção entre a dança e diversas linguagens artísticas como o teatro, a mímica, as artes plásticas e a poesia. Em Pó de Nuvens, o diálogo é entre dança, literatura e música. Em cena, os bailarinos Ana Virginia Guimarães, Alex Dias, Danny Maia, Jonatas Raine, Lucas Resende, Marcela Rosa, Pablo Ramon, Vanessa Liga, Verbena Cartaxo.

Composta principalmente por fragmentos de canções de Milton Nascimento e composições originais de Michael Bugdahn, a trilha sonora se une aos elementos de cena e carrega os movimentos da coreografia, estabelecendo os temas e o ambiente da “mineiridade”.

Entre as composições de Milton Nascimento, a trilha destaca Pablo (do álbum Milagre dos Peixes, 1973, parceria com Ronaldo Bastos), a cantiga Caicó (gravada em Sentinela, 1980) e Paula e Bebeto (de 1975, parceria com Caetano Veloso). “A trilha sonora vai em conjunto com os movimentos, as luzes e os vídeos – é um todo. Como uma máquina onde cada parafuso tem uma função e tudo funciona junto”, afirma a coreógrafa Denise Namura.

Organizado como um livro – com cenas representando capa, prefácio e capítulos –, o espetáculo busca na literatura referências não só estruturais como de significado. “Nos inspiramos tanto na vida quanto na obra de Milton e Guimarães, buscando imagens ligadas a eles, emoções sentidas a seu contato, frases e personagens de suas obras e de Minas em geral”, comenta Michael.


Cores de Minas
Composto por roupas do dia a dia e inspiradas nas cores de Minas, o figurino “é simples e sofisticado. Buscamos a gama de cores da terra, do minério, do pôr do sol, das árvores, das montanhas, de todas aquelas imagens do imaginário mineiro”, segundo Suely Machado, diretora do grupo.

Em contraste ao tom da terra e da flora, entra a iluminação, de autoria do próprio coreógrafo Michael. “Buscamos trazer o azulado do céu de Minas por meio de tons de lilás e azul. A ideia é fazer o público sentir como se estivesse no alto da montanha, um belo horizonte, em um tempo que parece flutuar”, afirma Suely.

A performance utiliza objetos em cena para construir situações do cotidiano mineiro, como banquinhos que representam tanto os “cantinhos de prosa” dos mineiros como o “sobe e desce” das montanhas de Minas, além de folhas de papel espalhadas pelo chão de onde os bailarinos “se extraem” por meio de movimentos – como personagens saídos da obra de Guimarães. O palco ainda abrigaescada e escrivaninha com cadeira e livros.

O ambiente familiar – muito presente no universo de Guimarães e representado em uma dança interpretativa da música Cálice (de Chico Buarque e Gilberto Gil) –, os trejeitos do mineiro, seus costumes e sua poética dos detalhes são capturados por um olhar plural e colaborativo, composto pelas experiências do grupo no interior e fora de Minas.


Olhar exterior
Diferentemente das origens do Primeiro Ato, a dupla de coreógrafos Denise e Michael não nasceu em Minas Gerais. Ela paulistana e ele alemão, ambos se radicaram na França há mais de 30 anos, onde têm vivido e trabalhado com sua companhia de dança, À Fleur de Peau, e colaborado com dezenas de grupos de dança e de teatro no Brasil e na Europa.

Após uma residência de dois meses em Belo Horizonte dando aulas e conduzindo ensaios, Denise e Michael entraram em contato com o Primeiro Ato e passaram a desenvolver a coreografia de Pó de Nuvens. É a primeira vez que a dupla contribui com o grupo.

Para Suely, a presença de dois coreógrafos de fora de Minas Gerais é um dos pontos fortes da obra. “Eles chamaram nossa atenção para aspectos que nos são corriqueiros, para uma poética que pode ser cotidiana para nós, mas que é muito especial. Eles nos ajudaram a rir de nós mesmos”.

“Não houve dificuldade em compreender e entrar no espírito mineiro com nossa sensibilidade pessoal”. comenta Denise. “Estivemos em Minas com o grupo, observando e escutando muito, vendo a natureza e explorando as histórias e os personagens do cotidiano”.

Nesse sentido, as obras de Milton e Guimarães foram essenciais para a compreensão do espírito mineiro. “Sempre tivemos uma grande paixão por ambos os artistas. Pensamos em falar deles com nossa visão de fora de Minas e de fora do Brasil. Mesmo que totalmente brasileiros, os dois também são impossíveis de classificar e realmente universais”, afirma Michael.

Travessia e trajetória

A escolha deste espetáculo para comemoração dos 30 anos do Primeiro Ato é diretamente relacionada à carreira e concepção artística do grupo. “Pó de Nuvens não se enquadra em nenhum lugar pré-estabelecido, é uma obra de arte permeada por várias outras artes. Da mesma forma é a nossa trajetória”, pontua Suely.

“Há sempre uma busca pelo profundo, por uma poesia bem específica. E este trabalho nos permite fazer esta travessia: do lúdico ao profundo, do universo solitário do sertão para a alegria de uma revoada, vivendo experiências sem perder o fio da meada, afirma Suely. ”A força das nossas montanhas, o crochê, o fuxico, a musicalidade, a escolha pelas coisas simples, enfim, o jeito mineiro de ser, viver, criar e sentir, tudo isso está presente aqui”.

“Acho que fazer 30 anos é amadurecer e é muito saudável fazer isso enquanto nos revemos, por meio do olhar do outro – e este espetáculo é ideal para revermos e comemorarmos essa nossa travessia”, finaliza Suely.


Sobre o Grupo de Dança Primeiro Ato
O Grupo de Dança 1º Ato, sob a direção de Suely Machado, completou 30 anos de existência reafirmando assim a sua importância no cenário da dança mineira e nacional. Detentor de uma linguagem bem peculiar, o grupo realiza um trabalho em dança contemporânea, diverso e singular. Desde 1982, tem por objetivo investigar e ampliar o universo da dança em espetáculos expressivos, com apuro cênico, rigor técnico e forte apelo emocional, através de processos colaborativos de pesquisa. A participação ativa dos bailarinos na criação traz um resultado no desenvolvimento do processo criativo. Uma direção clara confere à estrutura uma linguagem que caracteriza o 1º Ato como um grupo que subverte padrões e conceitos sem perder suas origens. Investe na interseção das artes, não se prende apenas aos palcos, mas contrabalança espaços privilegiados com a força caótica das ruas. O Primeiro Ato não é apenas um grupo de dança, mas também um espaço de intercâmbio e residências artísticas (EACC Espaço de Acervo e Criação Compartilhada), Projeto  Social Dançando na escola que atende por ano 200 crianças e jovens de 6 a 14 anos e o 1º Ato Centro de Dança responsável pela formação e profissionalização de novos bailarinos.


Sobre Denise Namura e Michael Bugdahn

Radicados na França há trinta anos, a brasileira Denise Namura e o alemão Michael Bugdahn são fundadores da Cia. “À Fleur de Peau”, que reúne bailarinos pela pesquisa de linguagens diversificadas como dança, mímica, teatro e circo. Já criaram mais de 30 espetáculos desde 1986 para a companhia e colaboraram com outras no Brasil e Europa como: Grupo de Dança Primeiro Ato, Cisne Negro, Balé da Cidade de São Paulo, o Bernballet (Suíça), Cia. Cirka Teater (Noruega), Cia. de Danças de Diadema e a Cia. Portuguesa de Bailado Contemporâneo (Portugal).


Ficha Técnica:
Direção Geral e ArtísticaSuely Machado. Assistente de DireçãoMarcela Rosa. Concepção e CoreografiaDenise Namura e Michael Bugdahn. ElencoAna Virginia Guimarães, Alex Dias, Danny Maia, Jonatas Raine, Lucas Resende, Marcela Rosa, Pablo Ramon, Vanessa Liga, Verbena Cartaxo. Bailarina estagiáriaCecília Cherem. Maitre de Dança:Betinna Belomo. PianistasImaculada / Edmeia. Iluminação CênicaMichael Bugdahn. Concepção de FigurinoMarco Paulo Rolla e Denise Namura. Criação de FigurinoMarco Paulo Rolla. Execução de figurinoHelena Fiúza. Trilha Sonora e pesquisa musicalMichael Bugdahn. Gravação de vozesLula Ribeiro. Concepção de cenárioMichael Bugdahn.Execução de cenárioLeandro Marra e Fernando Bauer. AdereçosFernando Bauer. Concepção de VídeoMichael Bugdahn. Produção e criação VídeoImago Filmes. Dramaturgia e pesquisa de TextosMichael Bugdahn. Identidade VisualReciclo Comunicação. CenotécnicoRoberto Duque. Operação de LuzElias do Carmo. Assistente de luzAlon Caetano. SonoplastaEvandro José. ProduçãoRegina Moura. Assistente de ProduçãoLica Capovilla e Luanda Bastos. Coordenação financeiraJacqueline Costa. Assessoria de imprensa: Arteplural.


Serviço:
Pó de Nuvens estreia dia 16 de março, sábado, às 20hs no Sesc Pinheiros. Temporada: 16 e 17 de março, sábado às 20h e domingo às 18h. Censura: Livre.Duração: 90 Minutos. Sesc Pinheiros – Rua Paes Leme, 195, CEP: 05424-150, próximo ao Metrô Faria Lima – Tel: 3095-9400. Capacidade – 1010 lugares.Ingressos – R$ 20,00 (Inteira), R$ 10,00 (usuário matriculado no SESC e dependentes), R$ 5,00 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes).


Orquestra Laetare e Coral Canticorum Jubilum prestam homenagem especial às mulheres





Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher a Orquestra de cordas Laetare e o Coral Canticorum Jubilum, regidos pela maestrina Muriel Waldman, promovem no dia 10 de março uma apresentação especial no Círculo Macabi.
O concerto, com início às 20h, contará com um programa que inclui obras de grandes compositoras e que foi preparado especialmente para que encante todos os convidados presentes. Entre elas, Fanny Mendelssohn Hensel, Emilia de Benedictis, Chiquinha Gonzaga e Naomi Shemer.
A maestrina Muriel é apaixonada por música clássica desde os seis anos de idade e é através da apresentação de um concerto, que inclui a apresentação de obras compostas por autoras, que ela quer prestar uma homenagem à todas as mulheres.


Serviço:

Concerto da Orquestra de Cordas Laetare e participação do coral Canticorum Jubilum
Regência e Direção artística:
 Muriel Waldman
Data: Domingo, 10 de março de 2013 / Horário: 20h
Local: Círculo Macabi
Endereço: Av. Angélica, 634 - Higienópolis - SP. Metrô: Marechal Deodoro.
Telefone: (11) 2308-5495 / 2308-5496
Valor: R$ 8,00
Capacidade: 250 lugares
Faixa etária: livre
Programa:
Orquestra Laetare

Francisco Mignone — ElegiaGlauco Velásquez — Suíte No.1 — Minuetto, Sarabanda, GavotteFanny Mendelssohn Hensel — Melodie, op.4 No. 2Emilia de Benedictis — NuvensNilcéia Baroncelli — Suíte Singela — Baião, Berceuse, Toada, Valsa, Marcha-RanchoChiquinha Gonzaga — Brasileira, AnittaNaomi Shemer — Jerusalém de Ouro

Orquestra de Cordas Laetare e Coral Canticorum Jubilum

Marjory Kennedy-Fraser (Escócia) — An Island Sheiling SongLeanne Daharja Veitch (Austrália) - Where is the moon?Debbie Friedman (Estados Unidos) — Lullaby, Benção para os que amamos

Informações para Imprensa:
Denise Monteiro (11) 99442-7777 / 5073-4954
denisemonteiro.comunicacao@gmail.com

2o. ENCONTRO VIOLONÍSTICO





No próximo sábado (09/03) os amantes do violão poderão prestigiar mais uma edição do 2º Encontro Violonístico do Acervo Cultural do Jabaquara.
No palco, o maestro Mário Albanese se apresentará ao lado dos renomados violonistas Silvio Santisteban e Bonfim.

Será apresentado o gênero musical criado por Mario Albanese e Ciro Pereira na década de 60, o "Jequibau", lançado inicialmente em disco (LP) com o mesmo título por Mario Albanese e Ciro Pereira, que já foi editado e lançado em mais de 23 países além de outras músicas para violão.
O evento idealizado e coordenado pelo professor Paulo Gilberto está em seu segundo ano e tem como objetivo apresentar o violão em suas mais diversas facetas dentro do cenário camerístico de seu repertório. O violão é um instrumento de importância capital da nossa música, seja a popular como a erudita, os mais importantes compositores escreveram e escrevem novas peças enriquecendo sua literatura.
Sábado | 09 de Março | 16h00 | Entrada Gratuita
Auditório do Centro Cultural Jabaquara
Endereço: Rua Arsênio Tavolieri n.º 45 | Jabaquara | São Paulo/SP
(Próximo a Estação Jabaquara do Metrô)
Informações: (11) 5011-2421
Quantidade de lugares: 200

Alex Mendes
Cel.: (011) 8653-9603
www.conjuntoretratos.com.br
 

Prêmio APCA, TERRA DE SANTO encerra temporada dia 10 de março no Espaço dos Fofos

Foto Joao Calda

Elenco de 13 atores conta a relação do País com a cana-de-açúcar, depois de vasculhar tradições e ritos de índios, negros, católicos portugueses e judeus que trabalharam na indústria canavieira. Em cena, os atores servem ao público um prato típico nordestino, preparado na sede da companhia.
Terra de Santo tem texto inédito de Newton Moreno e direção do autor em parceria com Fernando Neves


Faltam poucos dias para conferir o espetáculo TERRA DE SANTO, mais um trabalho da cia Os Fofos Encenam, na sede da companhia, a montagem encerra temporada no dia 10 de março. A peça é apresentada aos sábados, domingos, segundas e terças-feiras.  TERRA DE SANTO recebeu o Prêmio APCA 2012 de Melhor Texto e foi  indicado a duas categorias no Prêmio CPT 2012: Trabalho apresentado em espaços não convencionais e Projeto visual (que contempla as categorias Cenário, Figurinos, Iluminação e Trilha Sonora).

O novo processo de montagem da cia. Os Fofos Encenam dá continuidade a trajetória iniciada com as montagens Assombrações do Recife Velho (2005) e Memória da Cana (Prêmio APCA 2009 de Melhor Espetáculo, além dos prêmios Shell de melhor Direção e Cenário e os prêmiosda Cooperativa Paulista de Teatro de Melhor Direção e Melhor Projeto Visual), resultado das investigações sobre os processos de formação do Brasil através da história e cultura do nordeste brasileiro.

Em Terra de Santo, o grupo permanece na seara da relação do país com a cana-de-açúcar, vasculhando tradições e ritos de etnias que trabalharam na indústria canavieira, mais especificamente índios, negros, católicos portugueses e judeus. “Desta vez, estamos construindo uma dramaturgia em rede colaborativa e enfrentando também a questão sempre urgente e delicada do trabalho no campo e distribuição de terra”, explica o diretor Newton Moreno.

De acordo com Newton,

“O conflito central se passa em uma comunidade de cortadores de cana que precisam devastar um lugar sagrado para ampliar o espaço de plantio a mando da usina. Mas a Usina enfrentará a resistência de um grupo de mulheres, moradoras desta área, que afirmam que o lugar foi dado em cartório ao santo protetor do lugar. A partir daí, várias tramas se desenrolam envolvendo famílias que trabalharam na cana e suas crenças, fé e tradição, em uma viagem por outros séculos”.

A proposta da peça surgiu durante a temporada de Memória da Cana, quando sentiram que tinham um rico material a pesquisar no contato com os cortadores de cana de Pernambuco. Assim, o grupo partiu para duas linhas de investigação diferentes: os estudos in loco e a pesquisa sobre as etnias que sustentaram a história da cana-de-açúcar.

“Fomos para Vicência, em Pernambuco, e para Piracicaba, em São Paulo, conviver um pouco com as pessoas”, conta Newton Moreno, completando que o grupo experenciou nesses locais a realidade dos que vivem o corte de cana. “Ficamos alojados em um antigo engenho e pudemos conversar com os cortadores de cana da região.”


SOBRE A ENCENAÇÃO, por Newton Moreno

Com TERRA DE SANTO, damos continuidade ao nosso olhar cênico sobre matrizes formadoras do Brasil. Como nos dois trabalhos anteriores, centramo-nos na cultura e história do nordeste brasileiro, mais especificamente no universo do cultivo da cana, para pensarmos a construção de nosso país e as heranças desta construção na sociedade contemporânea.

 

A proposta desta aventura cênica à equipe criadora equilibra-se em dois fortes temas: relações do Brasil com a cana e discussões sobre o sagrado, a tradição, a religiosidade desta sociedade. Através das nossas fábulas, queremos propor uma discussão sobre a relação do homem brasileiro com sua sacralidade.


EQUIPE
São 13 atores no palco: Carlos Ataíde, Carol Badra, Cris Rocha, Eduardo Reyes, Erica Montanheiro, José Roberto Jardim, Kátia Daher, Luciana Lyra, Marcelo Andrade, Paulo de Pontes, Simone Evaristo, Viviane Madu, Zé Valdir e como (stand-in) Rafaela Penteado. Texto de Newton Moreno em processo colaborativo com o grupo, direção de Newton Moreno e Fernando Neves, com figurinos e maquiagem de Carol Badra e Leopoldo Pacheco, direção musical de Fernando Esteves, cenários de Newton Moreno, Marcelo Andrade e Zé Valdir, iluminação de Eduardo Reyes e direção de produção de Emerson Mostacco.

Também fruto de intensa pesquisa, a trilha sonora - com gravações feitas e executadas ao vivo pelo elenco, baseada na oficina de Renata Rosa - mescla cantos tradicionais de terreiro (a composição original Odoyá, de Juçara Marçal, desenvolvida na oficina da autora, com consultoria de Marcelo Boffa), a tradicional cantiga de ninar ladina (Durme, durme mi linda donzeya, pesquisada na oficina de Beny Zekhry) e a prece tradicional judaica Kadish, além de trecho do Kyrie e do Agnus Dei, da Missa em Si menor de J. S. Bach.

 

SOBRE O GRUPO

Os Fofos Encenam têm sua trajetória iniciada em São Paulo no ano de 2001 com o espetáculo Deus Sabia de Tudo..., escrito e dirigido por Newton Moreno. Em 2003 estrearam A Mulher do Trem, comédia de Circo-Teatro dirigida por Fernando Neves e vencedora do Prêmio Shell de Melhor Figurino.

Com o incentivo da Lei de Fomento ao Teatro da Cidade de São Paulo montaram, em 2005, Assombrações do Recife Velho, texto e direção de Newton Moreno a partir da obra homônima de Gilberto Freyre. Assombrações recebeu 3 indicações ao Prêmio Shell (Melhor Iluminação, Melhor Figurino, Melhor Direção).

Em 2006, partiram, sob a direção de Fernando Neves, para o drama circense Ferro em Brasa, com subsídio do Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz, concluindo uma primeira fase da Cia. com quatro espetáculos em repertório. Ferro em Brasa foi indicado ao Prêmio Shell nas categorias Melhor Atriz (Cris Rocha) e Prêmio Especial pela pesquisa do grupo sobre o universo do Circo-Teatro.

A partir daí iniciou-se uma segunda fase: a busca por um espaço que abrigasse a evolução das investigações cênicas e que possibilitasse de forma continuada a apresentação do repertório dos Fofos.

Em 2007, a Cia. é contemplada com a Lei de Fomento ao Teatro da cidade de São Paulo pelo projeto O Ninho. Com esse subsídio, é inaugurado no bairro da Bela Vista o Espaço dos Fofos, sede para atividades teatrais que tem contribuído para o aperfeiçoamento das peças de seu repertório e das suas novas investidas estéticas, além de abrigar temporadas de espetáculos de outras companhias convidadas.

Em 2009, estreia no Espaço dos Fofos o quinto espetáculo da Cia., Memória da Cana. Com dramaturgia e direção de Newton Moreno, Memória da Cana é uma adaptação do texto Álbum de Família, de Nelson Rodrigues, alimentada pela leitura das obras de Gilberto Freyre e pela interlocução memorial dos atores-criadores. Memória da Cana recebeu os prêmios Shell (Melhor Direção e Melhor Cenário); Prêmio APCA 2009 (Melhor Espetáculo), além dos prêmios da Cooperativa Paulista de Teatro (Melhor Direção e Melhor Projeto Visual).

Os Fofos Encenam são Carlos Ataíde (ator), Carol Badra (atriz / figurinista), Cris Rocha (atriz), Eduardo Reyes (ator / iluminador / designer gráfico), Emerson Mostacco (Diretor de produção / Administrador), Erica Montanheiro (atriz), Fernando Esteves (diretor musical e pianista), Fernando Neves (ator e diretor), José Roberto Jardim (ator), Kátia Daher (atriz), Leopoldo Pacheco (ator / cenógrafo / figurinista / consultor artístico / maquiador), Luciana Lyra (atriz / preparadora corporal), Marcelo Andrade (ator / cenógrafo / cenotécnico), Maria Stella Tobar (atriz), Newton Moreno (diretor / dramaturgo), Paulo de Pontes (ator), Rafaela Penteado (assistente de direção / stand-in), Silvia Poggetti (atriz), Viviane Madu (atriz / preparadora corporal) e Zé Valdir (ator / contra-regra / diretor de palco).

SERVIÇO:

LOCAL: ESPAÇO DOS FOFOS 
ENDEREÇO: RUA ADONIRAN BARBOSA, 151 – (TRAVESSA DA RUA JACEGUAI, EM FRENTE AO TEATRO OFICINA), BELA VISTA
FUNCIONAMENTO DA BILHETERIA NO ESPAÇO DOS FOFOS: 2 HORAS ANTES DO ESPETÁCULO.
FONE DO ESPAÇO DOS FOFOS: (0XX11) 3101 6640
DATA DA REESTREIA: 2 DE FEVEREIRO DE 2013
HORÁRIO: ÀS 21h00
TEMPORADA: 2 DE FEVEREIRO A 10 DE MARÇO DE 2013
SESSÕES: SÁBADOS 21H00; DOMINGOS, SEGUNDAS E TERÇAS 20H00.
CATEGORIA: TEATRO ADULTO.
GÊNERO: DRAMA.
INDICAÇÃO ETÁRIA: NÃO RECOMENDADO PARA MENORES DE 16 ANOS.
DURAÇÃO: 2H
CAPACIDADE: 50 LUGARES.
INGRESSOS: R$ 30,00 (INTEIRA) / R$ 15,00 (MEIA ENTRADA)
MEIA ENTRADA: (PARA ESTUDANTES, CLIENTES DO CARTÃO PETROBRAS COM                                      ACOMPANHANTE E PESSOAS MAIS DE 60 ANOS).
COMPRA DE INGRESSOS PELO SITE: WWW.OSFOFOSENCENAM.COM.BR E PELA INGRESSOS.COM
ASSESSIBILIDADE: TEM ACESSO A DEFICIENTES.
ACEITA: CARTÃO DE DÉBITO E CRÉDITO (VISA, MASTERCARD)

PROMOÇÃO:
·                     Meia entrada para grupos com mais de 10 pessoas;
·                     Cota de ingresso gratuito (limitado a 10% dos totais comercializados) para moradores dos arredores do teatro (levar comprovante de residência – conta de luz, conta de telefone, conta de gás, conta de água, correspondência bancária);
·                     Serão oferecidos uma cota de ingressos diários gratuitamente para pessoas de baixa renda (limitado a 10 % dos totais comercializados).

PRODUÇÃO:    COOPERATIVA PAULISTA DE TEATRO
                                   CIA. OS FOFOS ENCENAM
                                   MOSTACCO PRODUÇÕES

PATROCÍNIO:  PETROBRAS
MINISTÉRIO DA CULTURA - LEI DE INCENTIVO À CULTURA